segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Tríduo Natalino Carmelitano (sugestão de Frei Wilson, delegado provincial para a OCDS) - Segundo Dia - 23 de Dezembro.



Tríduo de Natal Carmelitano

PARA TODOS OS DIAS:
Canto:   “Ó Luz do Senhor, que vem sobre a terra, inunda meu ser, permanece em nós”! (3x)
Comentarista:  Estamos aqui reunidos em nome do Pai, + do Filho e do Espírito Santo.
Todos:  Amém!
Comentarista : Temos de Deus...
Todos:  *...  este mandamento: quem ama a Deus, ame também seu irmão (1Jo 4, 21).
(o dirigente começa o inicio da frase, em negrito, e todos leem, juntos, o restante a partir do asterisco)
Comentarista:  “Não é possível saber se amamos a Deus (embora haja grandes indícios para entender que o amamos);  já o amor ao próximo pode ser comprovado. E convencei-vos: quanto mais praticardes este último, tanto mais estareis praticando o amor a Deus” (5M 3, 8).
Comentarista:  Senhor Jesus...
Todos: ... que vieste ao mundo para servir e não para ser servido, ensinai-nos a vos servir humildemente em nossos irmãos e irmãs.
(O dirigente começa a frase, em negrito, e todos leem o restante da frase após o asterisco)
Após estes ritos de Introdução se faz a Leitura para cada dia, um momento de silêncio e se desejarem uma partilha ou outra dinâmica.

Em seguida, pode-se fazer a leitura de Preces Escritas (da Liturgia das Horas do dia, manhã ou tarde) ou Preces Espontâneas, terminando com uma Oração Final (da Liturgia das Horas: Laudes ou Vésperas) e Canto (sugestões: Alegrai-vos sempre no Senhor; alegrai-vos no Senhor; Noite Feliz ou Vinde, Cristãos, vinde à porfia)


Segundo dia do Tríduo

Dia 23 de Dezembro – Segunda-feira

São João da Cruz faz duas afirmações fundamentais sobre a Encarnação do Filho: é obra de Deus que revela maximamente o seu amor pela humanidade: “porque por esta maneira / tua bondade mais se veria” (R 6); e é, também, “exigência” da lei do amor perfeito: “nos amores perfeitos / esta lei se requeria: / que se faça semelhante / o amante a quem queria” (R 7).
Tanto Teresa como João da Cruz, encontram em Jesus o dom de Deus, “prenda” de amor que nos tem (Vida 22, 14); dom total, irreversível: “Não me tirarás, meu Deus, o que uma vez me deste no teu único Filho Jesus Cristo, em que me destes tudo o que quero” (dito 26).
Esta graça nos capacita para poder realizar a nossa vocação filial em plenitude. Não necessitamos de mais nada: “Não precisa o Senhor de nos fazer grandes graças para isto (para chegar à união com Ele), basta o que nos deu em dar-nos o seu Filho para nos ensinar o caminho” (5M 3, 7). Jesus é a Palavra de Deus a cada pessoa e todas as graças que lhe são concedidas têm como finalidade fortalecê-la para se configurar mais e melhor a Jesus, a primeira e definitiva graça (7M 4, 4). Jesus é a condescendia de Deus no qual aparece a “humildade” de Deus como nosso servidor. “Divino e humano juntos” (6M 7, 9), em unidade indissolúvel, graça e desafio para todos os que O recebem crendo Nele.
Teresa não quer dom algum que não seja por meio da “Sacratíssima Humanidade” de Jesus, o Mediador entre o Pai e os homens: “Não quero nenhum bem, senão adquirido por quem nos vieram todos os bens” (6M 7, 15). A este respeito, João da Cruz, dir-nos-á que a Encarnação do filho de Deus é o fundamento e a “marca” de todas as mediações: Deus quer que “o governo do homem seja por outro homem” (2S 22, 9).
Deus adianta-Se sempre à pessoa, levando o protagonismo do amor: mostra-Se primeiro e sai ao encontro dos que O desejam (Dito 2); “se a alma busca a Deus, muito mais a busca o seu Amado” (Chama 3, 28; Dito 26).
“Para este fim de amor fomos criados” (Cântico 29, 3).
“E para que pudesse chegar a isto (união) a criou a sua imagem e semelhança” (Cântico 39, 4).
“Não é outra coisa a oração mental... senão tratar de amizade, estando muitas vezes tratando a sós com quem sabemos que nos ama” (Vida 8, 5). O amor circula entre os amigos, o acolhimento e a doação mútuas. Por isso, as pessoas encontram-se num “nós” mais ou menos formado: “A substancia da perfeita oração” não está “em pensar muito, mas em amar muito”. Diz Teresa: “Nem todas as imaginações são hábeis de seu natural para isso (pensar, meditar), mas todas as almas o são para amar” (F 5, 2; 4M 1, 7). Por ser amizade, a oração abrange a existência da pessoa, não pode “confinar-se” a uns tempos que chamamos oração, silenciosa ou litúrgica, pessoal ou comunitária: “O verdadeiro amante em toda a parte ama e sempre se lembra do amado. Triste coisa seria que só pelos cantos se pudesse fazer oração!” (F 5, 16).

Evangelho:   Nascimento de João Batista.
+ Proclamação do Evangelho + de Jesus Cristo + segundo São Lucas (1,57- 66).

57 Completou-se o tempo da gravidez de Isabel, e ela deu à luz um filho. 58 Os vizinhos e parentes ouviram dizer como o Senhor tinha sido misericordioso para com Isabel, e alegraram-se com ela. 59 No oitavo dia, foram circuncidar o menino, e queriam dar-lhe o nome de seu pai, Zacarias. 60 A mãe porém disse: 'Não! Ele vai chamar-se João.' 61 Os outros disseram: 'Não existe nenhum parente teu com esse nome!'
62 Então fizeram sinais ao pai, perguntando como ele queria que o menino se chamasse. 63 Zacarias pediu uma tabuinha, e escreveu: 'João é o seu nome.' 64 No mesmo instante, a boca de Zacarias se abriu, sua língua se soltou, e ele começou a louvar a Deus. 65 Todos os vizinhos ficaram com medo, e a notícia espalhou-se por toda a região montanhosa da Judéia. 66 E todos os que ouviam a notícia, ficavam pensando: 'O que virá a ser este menino?' De fato, a mão do Senhor estava com ele.
Palavra da Salvação.

Meditação (meditar os textos lidos, de forma espontânea ou ordenada conforme a proposição do comentarista ou coordenador do Tríduo). 

Preces
Invoquemos, irmãos e irmãs caríssimos, a Deus Pai que enviou seu Filho para salvar a humanidade; e supliquemos:

R. Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia!

Pai de bondade, com a mais sincera fé, nós proclamamos Jesus Cristo verdadeiro Deus e verdadeiro homem;
 fazei que por nosso modo de viver sejamos dignos de acolhê-lo. R.

Vós, que enviastes vosso Filho para nos salvar,
 afastai todo sofrimento da face da terra e desta cidade. R.

Que nossa terra transborde de alegria pela vinda do vosso Filho, 
 para que experimente cada vez mais a plenitude da alegria que nos dais. R.

Por vossa misericórdia, fazei-nos viver neste mundo com sobriedade, justiça e piedade, 
 enquanto, vivendo a bem-aventurada esperança, aguardamos a vinda gloriosa do Cristo Salvador. R.

     (intenções livres) 

      Pai nosso.

Oração 

Deus eterno e todo-poderoso, ao aproximar-nos do natal do vosso Filho, concedei-nos obter a misericórdia do Verbo, que se encarnou no seio da Virgem e quis viver entre nós. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.


Canto: Noite Feliz ou Vinde, Cristãos, Vinde à Porfia ou Cristãos, Vinde Todos, com Alegres Cantos. 

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