quarta-feira, 27 de junho de 2012


Maria Mariza do Amparo da Face de Cristo, ocds

Nós lhe desejamos muitas bençãos em sua vida, que Nosso Amado Senhor esteja sempre bem juntinho de você lhe amparando e protegendo!! Nossa Mãe Santíssima lhe conduza! Parabéns pelo dom da sua vida!

Com amor e orações,
Comunidade Rainha do Carmelo.

Pelos seus frutos os conhecereis!

Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja
Explicação do Sermão da Montanha, c. 24, §§ 80-81
Perguntamo-nos quais os frutos para os quais o Senhor quer chamar a nossa atenção para reconhecermos a árvore. Alguns consideram como frutos a roupagem das ovelhas e assim os lobos podem enganá-los. Quero referir-me a jejuns, orações, esmolas e todas as obras que podem ser feitas por hipócritas. Caso contrário, Jesus não teria dito: «Guardai-vos de fazer as vossas obras diante dos homens, para vos tornardes notados por eles» (Mt 6,1). [...] Muitos dão aos pobres por ostentação e não por generosidade; muitos que rezam, ou melhor, que parecem rezar, não procuram Deus, mas sim a estima dos homens; muitos jejuam e exibem austeridade notável para atrair a admiração dos que vêem a sua conduta. Todas essas obras são enganos. [...] O Senhor conclui que esses frutos não são suficientes para julgar a árvore. As mesmas acções feitas com uma intenção reta e verdadeira são a roupagem das autênticas ovelhas. [...]
O apóstolo Paulo diz-nos quais os frutos pelos quais reconheceremos a árvore ruim: «É fácil reconhecer as obras da carne: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, feitiçaria, inimizades, contendas, ciúmes, iras, discórdias, sectarismos, rivalidades, embriaguez, orgias e coisas semelhantes» (Gal 5,19-20). O mesmo apóstolo nos diz a seguir quais os frutos para reconhecer uma boa árvore: «Mas os frutos do Espírito são: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e autocontrole» (v. 22-23).
É preciso saber que a palavra «alegria» é usada aqui no seu sentido literal; os homens maus em sentido literal ignoram a alegria, mas conhecem o prazer. [...] Este é o sentido próprio desta palavra que só os bons conhecem; «não há alegria para os ímpios, diz o Senhor» (Is. 48,22). Acontece o mesmo com a fé verdadeira. As virtudes enumeradas podem ser fingidas por maus e impostores, mas não enganam o olho puro e simples capaz de discernimento.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Entrai pela porta estreita!

Comentário ao Evangelho do dia feito por :
São Bento (480-547), monge, co-padroeiro da Europa
Regra, Prólogo
Ao procurar no meio da multidão um trabalhador ao qual lance o Seu convite, o Senhor diz: «Quem quer a vida e deseja conhecer dias felizes?» (Sl 33,13) Se, ao ouvires isto responderes: «Eu!», Deus diz-te: «Se queres ter a vida, a verdadeira vida eterna, protege a tua língua do mal, e que os teus lábios não digam palavras enganadoras. Afasta-te do mal e faz o bem, procura a paz e persegue-a» (Sl 33,14-15). [...] Não há para nós, irmãos muito queridos, coisa tão doce como esta voz do Senhor que nos convida. Eis que, na Sua bondade, o Senhor nos indica o caminho da vida. Tendo, pois, cingido os nosso rins (Ef 6,14) da fé e da prática de boas obras, sob a direção do Evangelho, avancemos nos Seus caminhos, para merecermos ver Aquele que nos chamou ao Seu Reino (1Tess 2,12). Se queremos habitar nas tendas deste Reino, a menos que nelas entremos pelas boas obras, não chegaremos lá de outra forma. Com o profeta, interroguemos o Senhor e digamos-Lhe: «Senhor, quem habitará na Vossa tenda? Quem repousará na Vossa montanha santa?» (Sl 14,1) Depois desta pergunta, irmãos, escutemos o Senhor a responder-nos, mostrando-nos o caminho. [...]
Vamos, portanto, estabelecer uma escola de serviço do Senhor, onde esperamos não estabelecer nada de rigoroso, nada de esmagador. Mas, se te aparecer alguma coisa um pouco mais severa, exigida por uma razão de justiça com vista à correção dos vícios e à manutenção da caridade, não abandones imediatamente, tocado pelo medo, o caminho da salvação, onde temos de passar pela porta estreita. Para além do mais, graças aos progressos da vida e da fé, de coração dilatado na inefável doçura do amor, corremos na via dos mandamentos de Deus (Sl 118,32). Assim, não nos afastando nunca dos Seus ensinamentos e perseverando na Sua doutrina [...] até à morte, participaremos pela paciência nos sofrimentos de Cristo (1Pe 4,13), para merecermos participar também no Seu Reino.

Beata Maria Josefina de Jesus Crucificado, rogai por nós!

Memória facultatica em 26-06
Soube sacrificar, sem dúvida, o seu ideal de escondimento à vontade de Deus, expressa pelos superiores. “Como queria passar as minhas horas na cela – dizia -, mas as almas me esperam e a tudo devo renunciar por amor a eles”. Nos seus propósitos escrevia: “Esta é a minha vida, ó Jesus: atividade de obediência, de fé, de zelo para levar-te às almas, para conduzi-las a ti.... Que me importa que isto me custe sacrifícios? Não me fez, tu, mamãe das almas? Darei a elas todas as minhas energias por teu amor, resistirei ao trabalho, mesmo sentindo-me faltar as forças, contente de sofrer até a morte, desde que as almas se salvem e te glorifiquem, ó Jesus”.É fortemente teresiano o seu zelo pelas almas, erradicado no amor de Deus e na obediência à Igreja, capaz de motivar a vida contemplativa e acendê-la do único amor, aquele de Cristo.6. Finalmente monja Carmelita Descalça.Josefina, como a irmã Antonietta e as outras jovens que viviam sobre a colina de S. Maria ai Monti, junto aos Ponti Rossi, sempre se sentiram Carmelitas Descalças, mas eram também conscientes que, depois de tantos anos de experiência Teresiana, faltava ainda a aprovação oficial por parte da Ordem dos Carmelitas Descalços e por parte da Igreja.Josefina vai a Roma e encontra pessoalmente o Cardeal Rossi, carmelita Descalço, o P. Guglielmo, Geral da Ordem, e o Prefeito da Congregação dos Religiosos, o Cardeal Lépicier. A eles apresenta a situação da comunidade e o vivo desejo de ser confirmada entre as Carmelitas Descalças.Após três meses, no dia 7 de Dezembro de 1932, o Papa Pio XI aprova a fundação do Carmelo em Ponti Rossi, Nápoles, como mosteiro de Carmelitas Descalças.No dia 30 de Janeiro onze terciárias recebem o hábito e iniciam o noviciado. Josefina tem então 39 anos. No dia 6 de Agosto de 1933 Josefina Catanea torna-se, com a primeira profissão, Irmã Josefina de Jesus Crucificado. A Jesus, naquele dia solene e íntimo, pede uma graça: “Que eu não seja jamais privada do dom preciosíssimo do sofrer”. Jesus a contentou e a configurou a si até o último instante da sua vida. Ir. Maria Josefina, consciente de ter sido escutada, escreve alguns anos mais tarde: “Quando penso que Jesus me colocou com Ele sobre a Cruz, sinto em mim uma maternidade espiritual, uma ternura pelas almas, uma alegria grande, profunda que não sei dizer”.Ir. Maria Josefina, a este ponto, tem um só medo: não amar o Amor. Por isto quer convergir tudo sobre Jesus, vive uma concentração cristológica, um esponsal elevado ao máximo. Escreve: “Fazer-me crucificar com Jesus para morrer com Ele, para ressurgir com Ele”. Aqui encontramos a síntese pascal da sua existência, o seu percurso espiritual. Anota em um outro escrito: “Ó Jesus, absorve-me em ti, aprofunda-te em mim, transforma-me em Ti, faz que eu viva só de Ti”. Como S. Teresa de Jesus, Ir. Maria Josefina está dizendo, ao seu modo, a partir da sua experiência: “Só Deus basta”.A devoção a Maria.A devoção de Ir. Maria Josefina à Virgem é grande. Ela explica assim àqueles que se admiram da sua familiaridade com Ela: “Sinto na alma a ternura que a SS.ma Virgem tem pelas almas”. Tem clara a consciência que Maria de Nazaré opera na sua ida e na vida daqueles que encontra no Carmelo, escreve: “Quero a completa transformação do meu espírito n’Ele”.Ir. Maria Josefina, na escola do Carmelo, aprendeu que a verdadeira devoção a Maria é toda interior, que a verdadeira imitação começa nos espaços interiores da Virgem, que é preciso habitá-la dentro, olhá-la dentro para poder verdadeiramente imitá-la. Assim, o verdadeiro devoto de Maria transforma-se mariforme e se reencontra, ao mesmo tempo, por graça, sempre mais cristificado. Escreve sobre este aspecto: “Maria, nenhum outro, deve unir a nossa alma a Deus bendito, com união íntima de adesão ao divino querer”.O amor aos sacerdotes.Não existe Carmelita Descalça que não nutra um amor grande aos sacerdotes, um amor que nasce da dimensão teologal e encontra fundamento na comunhão dos santos, naquele eclesiologia de comunhão que leva a viver a Igreja como “corpo”, com sentido de corresponsabilidade e de companhia.Ir. Maria Josefina, desde o início da sua missão, vê os sacerdotes como os “prediletos”; para eles oferece a sua vida de contemplativa, com eles vive a missão de mãe. Recebe-os no Carmelo com extrema delicadeza e amor, a eles dedica tempo e atenção, reza com eles e por eles oferece a si mesma, faz brilhar, em cada encontro, a sua altíssima e belíssima vocação.A beleza de uma vida vivida às últimas consequências.Os últimos meses da vida de Ir. Maria Josefina são assinalados pelo sofrimento e pela presença do Amado Senhor: “Sofro muitíssimo, mas sou feliz”.No dia 14 de Março de 1948, frei Romualdo lhe dá a santa comunhão. À tarde chega ao mosteiro o Cardeal Ascalesi que a abençoa e lhe dirige estas últimas palavras: “Se Deus te quer vai, minha filha, te deixo livre: faz a vontade de Deus”. Às 19:10h do dia 14 de março de 1948, domingo da Paixão, Ir. Maria Josefina contempla finalmente a radiante beleza do seu amado Senhor Crucificado e ressuscitado, a beleza daquele que por toda a vida a foi configurando lentamente a si. Tinha 54 anos.No dia 27 de Dezembro do mesmo ano o Card. Assalesi inicia em Nápoles o processo informativo.No dia 3 de janeiro de 1987, Papa João Paulo II proclama a heroicidade com que viveu as virtudes.

Publicada por Frei João em 16:35

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Convite para lazer da Comunidade Rainha do Carmelo!

Queridos irmãos da Comunidade Rainha do Carmelo, nosso 2º lazer e comemoração dos aniversariantes (abril, maio e junho) será sábado próximo, dia 30/06/2012, no horário das 8h às 16h30min, conforme está em nosso calendário.

Lembramos a todos para levar trajes de festa junina, para nossas brincadeiras.

As sugestões de lanches encontram-se com a Mônica. Pedimos que confirmem o que irão levar por telefone ou e-mail. Telefones da Mônica conforme no quadrante.

Aguardamos a presença de todos, para este momento de lazer e convivência, onde podemos crescer em amizade e fraternidade, como membros OCDS.
Local: Sítio da Jaqueline Pereira (Mesmo local do lazer anterior).

Um abraço da equipe de eventos!

domingo, 24 de junho de 2012

"Ut queant laxis
Resonare fibris
Mira gestorum
Famuli tuorum
Solve polluti
Labii reatum
Sancte Ioannes"

"Para que teus grandes servos,
possam ressoar claramente
a maravilha dos teus feitos,
limpe nossos lábios impuros, ó São João."

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Catequese de Bento XVI

Catequese de Bento XVI na Audiência Geral de quarta-feira



CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 20 de junho de 2012(ZENIT.org) – Seguem as palavras pronunciadas por Bento XVI na catequese de hoje, durante a Audiência Geral, aos fiéis e peregrinos reunidos na Sala Paulo VI.

***
Queridos irmãos e irmãs,

A nossa oração, muitas vezes, é pedido de ajuda numa necessidade. E é normal para o homem, porque temos necessidade de ajuda, temos necessidade dos outros, temos necessidade de Deus. Assim, é normal pedir alguma coisa a Deus, buscar a ajuda Dele; e devemos lembrar que a oração que o Senhor nos ensinou, o “Pai Nosso”, é uma oração de pedido, e com esta oração, o Senhor nos ensina as prioridades da nossa oração, limpa e purifica os nossos desejos e, assim, limpa e purifica o nosso coração. Então, por si mesmo, é normal que na oração peçamos alguma coisa, mas não deveria ser exclusivamente assim.
Existe também motivos de agradecimento, se estamos um pouco atentos, vemos que de Deus recebemos tantas coisas boas: é tão bom para conosco que convém, é necessário, dizer obrigado. E deve ser também oração de louvor: se o nosso coração está aberto, vemos, apesar de todos os problemas, também as belezas de sua criação, a bondade que se revela na sua criação. Portanto, devemos não apenas pedir, mas também louvar e agradecer: somente assim a nossa oração será completa.
Na sua carta, São Paulo não apenas fala da oração, mostra certamente orações de pedido, mas também oração de louvor e de graças por tudo que Deus realiza e continua realizando na história da humanidade.
Hoje, gostaria de deter-me no primeiro capítulo da Carta aos Efésios, que começa exatamente com uma oração, que é um hino de benção, uma expressão de agradecimento, de alegria. São Paulo bendiz Deus, pai do Senhor Nosso Jesus Cristo, porque Nele nos deu a ‘conhecer o mistério da sua vontade’ (Ef 1,9). Realmente existe motivo de agradecimento se Deus nos faz conhecer aquilo que é desconhecido: a sua vontade conosco, para nós; “o mistério de sua vontade”. “Mysterion”, “Mistério”: um termo que se repete muitas vezes na Sagrada Escritura e na Liturgia. Não gostaria agora de entrar na filologia, mas em linguagem comum indica o quanto não se pode conhecer, uma realidade que não podemos afirmar com nossa própria inteligência. O hino que abre a Carta aos Efésios nos conduz pela mão em direção a um significado mais profundo deste termo e da realidade que nos indica. Para os que crêem, “mistério” não é tanto o desconhecido, mas sim a vontade misericordiosa de Deus, o seu projeto de amor que em Jesus Cristo foi revelado plenamente e nos oferece a possibilidade de, “com todos os santos, compreender qual seja a largura, o comprimento, a altura e a profundidade, isto é, conhecer a caridade de Cristo” (Ef 3,18-19). O “mistério desconhecido” de Deus é revelado, é que Deus nos ama e nos ama desde o início, da eternidade.
Reflitamos um pouco sobre esta solene e profunda oração. “Bendito seja Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo” (Ef 1,3). São Paulo usa o verbo “euloghein”, que geralmente traduz o termo hebraico “barak”: é o louvar, glorificar, agradecer Deus Pai como fonte dos bens da salvação, como Aquele que “nos abençoou com toda a benção espiritual nos céus em Cristo”.
O apóstolo agradece e louva, mas reflete também sobre os motivos que impulsionam o homem a este louvor, a este agradecimento, apresentando os elementos fundamentais do plano divino e suas etapas. Antes de tudo, devemos bendizer Deus Pai, porque – assim escreve São Paulo – Ele “nos acolheu nele antes da criação do mundo para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus olhos” (v. 4).
Aquilo que nos faz santos e imaculados é a caridade. Deus nos chamou à existência, à santidade. E esta escolha precede a criação do mundo.Desde sempre estamos no seu projeto, no seu pensamento. Com o profeta Jeremias podemos afirmar também nós que antes de formar-nos no seio de nossa mãe, Ele já nos conhecia. (cfrJr 1,5); e conhecendo-nos, nos amou. A vocação à santidade, isto é à comunhão com Deus, pertence ao desenho eterno deste Deus, um desenho que se estende na história e compreende todos os homens e mulheres do mundo, porque é um chamado universal. Deus não exclui ninguém, o seu projeto é somente de amor. São João Crisóstomo afirma: “Deus mesmo nos fez santos, mas não somos chamados a permanecer santos. Santo é aquele que vive na fé” (Homilia sobre a Carta aos Efésios, 1,1,4).
São Paulo continua: Deus nos predestinou, nos elegeu para sermos “adotados como filhos seus por Jesus Cristo”, a sermos incorporados em seu Filho Unigênito.O apóstolo destaca a gratuidade deste maravilhoso desenho de Deus sobre a humanidade. Deus nos escolhe não porque somos bons, mas porque Ele é bom. E a antiguidade tinha uma palavra sobre a bondade: bonum est diffusivum sui; o bem se comunica, faz parte da essência do bem que se comunique, estenda-se. E assim, uma vez que Deus é bondade, é comunicação de bondade, deseja comunicar; Ele cria, porque quer comunicar a sua bondade a nós e nos fazer bons e santos.
No cento da oração de benção, o Apóstolo ilustra o modo em que se realiza o plano de salvação do Pai em Cristo, em seu Filhoamado. Escreve: “pelo seu sangue, temos a Redenção, a remissão dos pecados segundo as riquezas de sua graça” (Ef 1,7).O sacrifício da cruz de Cristo é o evento único e irrepetível no qual o Pai mostrou de modo luminoso o seu amor por nós, não somente com palavras, mas de modo concreto.Deus é assim concreto e o seu amor é assim concreto que entra na história, se faz homem para sentir o que é, como é viver neste mundo criado, e aceita o caminho do sofrimento da paixão, sofrendo também a morte. É tão concreto o amor de Deus que participa não somente ao nosso ser, mas ao nosso sofrimento e morte. O Sacrifício da cruz faz com que nos tornemos “propriedade de Deus”, porque o sangue de Cristo nos resgatou da culpa, nos lavou do mal, nos subtraiu da escravidão do pecado e da morte. São Paulo convida a considerar o quanto é profundo o amor de Deus que transforma a história, que transformou sua própria vida, de perseguidor de cristãos a Apóstolo incansável do Evangelho. Repitamos ainda mais uma vez as palavras reconfortantes da Carta aos Romanos: “Se Deus é por nós, quem será contra nós? Ele que não poupou seu próprio filho, mas que por nós o entregou, como não nos dará também com ele todas as coisas?... Estou persuadido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem as alturas, nem os abismos, nem outra qualquer criatura nos poderá apartar do amor que Deus nos testemunha em Cristo Jesus, nosso Senhor(Rm8,31-32.38-39). Esta certeza – Deus é para nós, e nenhuma criatura pode nos separar Dele, porque o seu amor é mais forte – devemos inseri-la no nosso ser, na nossa consciência de cristãos.
Por fim, a benção divina se fecha com a indicação ao Espírito Santo que foi efuso em nossos corações; o Paráclito que recebemos selo prometido: Ele – diz Paulo – “é o penhor da nossa herança, enquanto esperamos a completa redenção daqueles que Deus adquiriu para o louvor da sua glória” (Ef 1,14). A redenção ainda não foi concluída – o sabemos –, mas terá seu pleno cumprimento quando aqueles que Deus adquiriu forem totalmente salvos. Nós estamos ainda no caminho da redenção, cuja realidade essencial é dada com a morte e a ressurreição de Jesus. Estamos no caminho em direção a redenção definitiva, em direção a plena libertação dos filhos de Deus. E o Espírito Santo é a certeza que Deus portará o cumprirá de seu designo de salvação, quando reconduzirá a “Cristo todas as coisas, as que estão nos céus e as que estão na terra" (Ef 1,10). São João Crisóstomo comenta sobre este ponto: “Deus nos elegeu pela fé e imprimiu em nós o selo para a heriditaridade da glória futura” (Homilia sobre a Carta aos Efésios 2,11-14).Devemos aceitar que o caminho da redenção é também um caminho nosso, porque Deus quer criaturas livres, que digam livremente ‘sim’; mas é, sobretudo e primeiramente, um caminho Seu.Estamos em Suas mãos e agora é nossa liberdade andar sobre a estrada aberta por Ele. Andemos nesta estrada da redenção, juntos a Cristo e sintamos que a redenção se realiza.
A visão que nos apresenta São Paulo nesta grande oração de benção nos conduziu a contemplação da ação das três Pessoas da Santíssima Trindade: o Pai, que nos escolheu antes da criação do mundo, pensou em nós e nos criou; o Filho, que nos redimiu com o seu sangue, e o Espírito Santo, penhor de nossa redenção e glória futura. Na oração constante, no relacionamento cotidiano com Deus, aprendemos também nós, como São Paulo, a ver cada vez mais claramente os sinais deste projeto e desta ação: na beleza do Criador que tudo emerge da sua criatura (cfr Ef 3,9), como canta São Francisco de Assis: “Louvado sejas, meu Senhor, com todas as Tuas criaturas (FF 263). O importante é estarmos atentos exatamente agora, também no período de férias, à beleza da criação e ver transparecer nesta beleza o rosto de Deus. Em suas vidas os santos mostram, de modo luminoso, o que pode fazer a potência de Deus na fraqueza do homem. E pode fazer conosco. Em toda a história da salvação, na qual Deus se aproximou de nós e espera com paciência o nosso tempo, compreende as nossas infidelidades, incentiva os nossos esforços e nos guia.
Na oração, aprendemos a ver os sinais deste projeto misericordioso no caminho da Igreja. Assim, crescemos no amor de Deus, abrindo a porta, a fim de que, a Santíssima Trindade venha habitar em nós, iluminando, aquecendo e guiando nossa existência.“Se alguém me ama, guardará a minha palavra e meu Pai o amará, e nós viremos a ele e nele faremos nossa morada” (Jo 14,23), disse Jesus prometendo aos discípulos o dom do Espírito Santo, que ensinará todas as coisas. São Irineu disse uma vez que, na Encarnação, o Espírito Santo se acostumou a estar no homem.Na oração, devemos nós habituar-nos a estar com Deus. Isso é muito importante, que aprendamos a estar com Deus e, assim, vemos como é belo estar com Ele, que é a redenção.
Queridos amigos, quando a oração alimenta a nossa vida espiritual nós nos tornamos capazes de conservar aquilo que São Paulo chama de “mistério da fé” numa consciência pura (cfr 1 Tm 3,9). A oração, como modo de “habituar-se” a estar junto com Deus, gera homens e mulheres inspirados não pelo egoísmo, pelo desejo de possuir, pela sede de poder, mas pela gratuidade, pelo desejo de amar, pela sede de servir, inspirados, isto é, por Deus, e somente assim é possível levar luz à escuridão do mundo.
Gostaria de concluir esta Catequese com o epílogo da Carta aos Romanos. Com São Paulo, também nós rendemos glória a Deus porque disse-nos tudo sobre siem Jesus Cristoe dou-nos o Consolador, o Espírito de verdade. Escreve São Paulo no final da Carta aos Romanos: “Àquele que é poderoso para vos confirmar, segundo meu Evangelho, na pregação de Jesus Cristo – conforme a revelação do mistério, guardado em segredo durante séculos, mas agora manifestado por ordem do eterno Deus e, por meio das Escrituras Proféticas, dado a conhecer a todas as nações, a fim de levá-las à obediência da fé –, a Deus, único, sábio, por Jesus Cristo, glória por toda a eternidade! Amém” (16,25-27). Obrigado.
Após a catequese Bento XVI dirigiu a seguinte saudação ao fiéis e peregrinos de língua portuguesa:
A minha saudação a todos os peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente para os fiéis brasileiros da Arquidiocese de Campinas, a quem encorajo a intensificar a vida de oração para vos tornardes homens e mulheres movidos pelo desejo de amar, fazendo brilhar a luz de Deus na escuridão do mundo. E que Ele vos abençoe!
(Tradução:MEM)

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Santos da Ordem do Carmelo Descalço.

Janeiro


3 - Beato Ciríaco Elias Chavara, Presbítero de nossa Ordem Memória facultativa

8 - São Pedro Tomás, Bispo de nossa Ordem Memória facultativa

9 - Santo André Corsini, Bispo de nossa Ordem Memória facultativa

27 - Santo Henrique de Ossó e Cervelló, Presbítero, Fundador da Companhia de Santa Teresa

Memória facultativa

Março

19 - São José (Solenidade )

Abril

1º - São Nuno Álvares Pereira, Religioso de nossa Ordem Memória facultativa

17 - Beato Battista Spagnoli, Presbítero de nossa Ordem Memória facultativa

18 - Beata Maria da Encarnação, Religiosa de nossa Ordem Memória facultativa

23 - Beata Teresa Maria da Cruz, Virgem, Fundadora da Congregação das Carmelitas de Santa Teresa Memória facultativa

Maio

16 - São Simão Stock, Presbítero de nossa Ordem Memória facultativa

22 - Santa Joaquina de Vedruna, Religiosa, Fundadora da Congregação das Irmãs Carmelitas da Caridade Memória facultativa

25 - Santa Maria Madalena de Pazzi, Virgem de nossa Ordem Memória obrigatória

29 - Beata Elias de São Clemente Memória facultativa

Junho

07 - Beata Ana de São Bartolomeu, Virgem de nossa Ordem Memória facultativa

12 - Beato Afonso Maria Mazurek, Presbítero e Mártir de nossa Ordem Memória facultativa

14 - Beata Maria Cândida da Eucaristia, Virgem de nossa Ordem Memória facultativa

26 - Beata Maria Josefina de Jesus Crucificado, Virgem de nossa Ordem Memória facultativa

Julho

12 – Beatos Luiz e Zelia Martin Memória facultativa

13 - Santa Teresa de Jesus dos Andes, Virgem de ordem Memória

16 – Bem-aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo Solenidade

17 - Beata Teresa de Santo Agostinho e companheiras Memória obrigatória

20 - Santo Elias, Profeta, nosso pai Festa

23 - Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Divina Graça Memória obrigatória

24 - Beatas Maria Pilar, Teresa e Maria Ângeles, Virgens e Mártires de nossa Ordem Memória facultativa

24 - Beata Maria Mercedes Prat Prat, Virgem e Mártir, religiosa da Companhia de Santa Teresa Memória facultativa

27 - Beato Tito Brandsma, Presbítero e Mártir de nossa Ordem Memória facultativa

28 - Beato João Soreth, Presbítero de nossa Ordem Memória facultativa

Agosto

7 - Santo Alberto da Sicília, Presbítero de nossa Ordem Memória obrigatória

9 - Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein), Virgem e Mártir de nossa Ordem Memória obrigatória

16 - Beata Maria do Sacrário, Virgem e Mártir de nossa Ordem Memória facultativa

18 - Beatos João Batista Duverneuil, Miguel Luís Brulard e Tiago Gagnot, Presbíteros e Mártires de nossa Ordem Memória facultativa

25 - Beata Maria de Jesus Crucificado, Virgem de nossa Ordem Memória facultativa

26 - Transverberação do Coração de Santa Teresa de Jesus, nossa mãe Memória facultativa (obrigatória nos mosteiros)

Setembro

1 - Santa Teresa Margarida Redi Memória facultativa

12 - Beata Maria de Jesus Memória obrigatória

17 - Santo Alberto de Jerusalém, Bispo, Legislador de nossa Ordem Festa

Outubro

1 - Santa Teresinha do Menino Jesus, Virgem de nossa Ordem, Doutora da Igreja Festa

15 - Santa Teresa de Jesus, Virgem de nossa Ordem, Doutora da Igreja, nossa mãe Solenidade

30 - Beata Maria Teresa de São José (Tausher), Virgem, Fundadora das Irmãs Carmelitas do Divino Coração de Jesus Memória facultativa

Novembro

6 - Beata Josefa Naval Girbés, Virgem secular Memória facultativa

6 - Beato Eusébio do Menino Jesus e 15 companheiros, Mártires de nossa Ordem Memória facultativa

6 - Beato Lucas de São José e 13 companheiros, mártires de nossa Ordem Memória facultativa

6 – Beato Eufrásio do Menino Jesus, Presbítero e Mártir de nossa Ordem Memória facultativa

7 - Beato Francisco de Jesus Maria José Palau y Quer, Presbítero de nossa Ordem Memória facultativa

8 - Beata Isabel da Trindade, Virgem de nossa Ordem Memória obrigatória

14 - Todos os santos carmelitas Festa

15 - Comemoração de todos os defuntos de nossa Ordem Memória obrigatória

19 - São Rafael Kalinowski, Presbítero de nossa Ordem Memória obrigatória

29 - Beatos Dionísio da Natividade, Presbítero, e Redento da Cruz, religioso, Mártires de nossa Ordem Memória obrigatória

Dezembro


11 - Santa Maria Maravilhas de Jesus, Virgem de nossa Ordem Memória facultativa

14 - São João da Cruz, Presbítero, Doutor da Igreja, nosso pai Solenidade

16 - Beata Maria dos Anjos, Virgem de Nossa Ordem Memória facultativa

Parabéns Helton, Juliana e Mª do Livramento!!

Dia 03-06 ELTON MELO MENDES
Dia 04-06 JULIANA DA SAGRADA EUCARISTIA, OCDS
Dia 18-06 MARIA DO LIVRAMENTO DE NOSSA SENHORA DO CARMO, OCDS
Nos alegramos com o dom da vida de nossos irmãos e pedimos ao Nosso Bom Deus que os acolha em Seu Sacratíssimo Coração e os faça ser testemunhas do Seu amor! Que Nossa Mãe Maria Santíssima do Carmo os conduzam a sempre fazer a vontade do Pai!

Com amor e orações,
Comunidade Rainha do Carmelo.

Quando orares, entra no quarto mais secreto!

Comentário ao Evangelho do dia feito por :
São João da Cruz (1542-1591), carmelita, doutor da Igreja
O Cântico espiritual, segunda versão, estrofe 1, 6-7

A alma pergunta ao Esposo: «Aonde Te escondeste?» [...] Respondamos a essa pergunta indicando o lugar mais certo onde está escondido, o lugar onde a encontrará mais seguramente, e com tanta perfeição e gosto que se pode ter nesta vida. A partir daí, não começará a vaguear em vão atrás das pegadas de seus consortes (cf. Ct 3,2).
Para tal é necessário advertir que o Verbo, o Filho de Deus, juntamente com o Pai e o Espírito Santo, está escondido, essencial e presencialmente, no ser mais íntimo da alma. Portanto, para O encontrar há-de abandonar tudo, quer no afecto, quer na vontade, e recolher-se ao máximo dentro de si mesma, vivendo como se as coisas não existissem. Santo Agostinho, falando nos Solilóquios com Deus, dizia: Vós estáveis dentro de mim, mas eu estava fora, e fora de mim vos procurava. Portanto, Deus está escondido na alma. É ali que o bom contemplativo O há-de procurar com amor, dizendo: Aonde Te escondeste?
Portanto, ó alma formosíssima entre todas as criaturas, que tanto desejas saber onde está o teu Amado para te encontrares e unires a Ele, já te foi dito que tu mesma és o aposento onde Ele mora, o refúgio e o esconderijo onde Se oculta. Oxalá seja motivo de grande consolação e alegria para ti reconhecer que todo o teu bem se encontra tão perto de ti, melhor dizendo, tão dentro de ti, que já não podes existir sem Ele. Sabei, diz o Esposo, que o reino de Deus está dentro de vós (Lc 17,21). E o apóstolo São Paulo, Seu servo, diz: Vós sois o templo de Deus (2Co 6,16).

domingo, 17 de junho de 2012

REUNIÃO DIA 16-06-12

Comemoramos junto com a Igreja, o Sagrado Coração de Jesus e o Imaculado Coração de Maria!! Nos reunimos na Ermida de São José e iniciamos com a música do Sagrado Coração de Jesus! Juntos, a Comunidade Rainha do Carmelo e Comunidade São José de Santa Teresa!
Tivemos a presença de nossa presidente provincial, Maria Eduarda!

E também a presença de nosso conselheiro provincial, Luciano Dídimo!
Nossa formação foi conduzida por Maria Eduarda, onde partilhou conosco um pouco de sua caminhada como carmelita, como também nos falou pontos importantes de nossa vocação.
Nossos visitantes para a hora do recreio, eles só aparecem nessa hora!! Lindos!!

Ana Stela, Regina, Gláucia e Maria Luiza.

Retornamos para a Ermida e teve um espaço que podemos perguntar a Maria Eduarda, ou fazer considerações a respeito da vocação carmelitana.

Aproveitando o momento em que as 2 Comunidades estão reunidas, Moisés nos comunica sobre o Encontro de Jovens da OCDS que acontecerá em 15-07-12, conforme cartaz abaixo:

Nos esforcemos para que esse encontro seja para honra e glória de Nosso Senhor Jesus Cristo!!!
Agradecemos a presença sempre tão simpática e carinhosa, de nossa presidente provincial, Maria Eduarda!

As comunidades reunidas, sentimos a falta do Grupo São João da Cruz, de Ibiapina!
Logo em seguida, iniciamos o encontro dos devotos do Escapulário, o qual acontece todos os dias 16 de cada mês e é aberto a todas as pessoas! Compareçam!!!!
A oração foi conduzida por Adélia e a palestra com o tema, "Maria e a virtude do amor", foi dada por Rosângela.
Colocamos nossas intenções ao rezarmos com Ana Stela, a Coroa de Nossa Senhora!
Nos dirigimos à Capela, para rezarmos junto com as monjas, a Salve Regina!
Ir. Teresinha e Maria Eduarda.

A noite, nos encontramos no salão de festas do apartamento da Mônica, para jantarmos e nos confraternizar.
Que Nossa Santa Madre Teresa de Jesus, nos abençoe e interceda junto ao Nosso Bom Deus, para sempre testemunharmos o amor de Deus onde estivermos, como Carmelitas!!!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

terça-feira, 12 de junho de 2012

ARRAIÁ OCDS ! Ô TREM BÃO!!





CARMELETES CEARENSES TROUXERAM ALEGRIA PARA O NOSSO CONGRESSO.



"AMOR LOVE!OCDS NUMA VITRINE VALE MUITO MAIS QUE 1,99"



A PALAVRA ALEGRIA APARECE 1104 VEZES NOS ESCRITOS DE SANTA TERESA  POR ISSO A PRESENÇA DESSA TURMA FEZ A DIFERENÇA!!


ELAS DERAM O TOM AO CONGRESSO FORAM A ALEGRIA QUE SANTA TERESA TANTO FALA..

NOSSA FORMADORA NEILA SUA PALESTRA E SUA VIVÊNCIA DA PALAVRA FORAM MUITO IMPORTANTES  PARA TODOS NÓS.

Missa Solene de abertura do IX Congresso OCDS N/NE

Presidente Efigênia e Irmã Maria José OCD


Missa Solene de Corpus Christi presidida pelo Arcebispo de Recife e Olinda Dom Antônio Fernando Saburido e concelebrada por nossos Frades Carmelitas Frei Wilson e Frei Fabiano e Pe.diocesanos.


Luis Carlos cantando o salmo responsorial
 Giovani auxiliando a maerstrina Geovanna com os cânticos da Missa

Fátima,Efigênia,Marisa ,Dona Jacira,Mônica e Geraldo

 Dona Jacira,Rosângela e Regina momento da comunhão.