segunda-feira, 26 de julho de 2010

São Joaquim e Santa Ana, os avós de Jesus

Os dados biográficos que sabemos sobre os pais de Maria foram legados pelo Proto evangelho de Tiago, obra citada em diversos estudos dos padres da Igreja Oriental, como Epifânio e Gregório de Nissa. Sant'Ana, cujo nome em hebraico significa graça, pertencia à família do sacerdote Aarão e seu marido, São Joaquim, pertencia à família real de Davi. Seu marido, São Joaquim, homem pio fora censurado pelo sacerdote Rúben por não ter filhos. Mas Sant’Ana já era idosa e estéril. Confiando no poder divino, São Joaquim retirou-se ao deserto para rezar e fazer penitência. Ali um anjo do Senhor lhe apareceu, dizendo que Deus havia ouvido suas preces. Tendo voltado ao lar, algum tempo depois Sant’Ana ficou grávida. A paciência e a resignação com que sofriam a esterilidade levaram-lhes ao prêmio de ter por filha aquela que havia de ser a Mãe de Jesus. Eram residentes em Jerusalém, ao lado da piscina de Betesda, onde hoje se ergue a Basílica de Santana; e aí, num sábado, 8 de Setembro do ano 20 A.C., nasceu-lhes uma filha que recebeu o nome de Miriam, que em hebraico significa "Senhora da Luz", passado para o latim como Maria. Maria foi oferecida ao Templo de Jerusalém aos três anos, tendo lá permanecido até os doze anos.
A devoção aos pais de Maria é muito antiga no Oriente, onde foram cultuados desde os primeiros séculos de nossa era, atingindo sua plenitude no século VI. Já no ocidente, o culto de Santana remonta ao século VIII
, quando, no ano de 710, suas relíquias foram levadas da Terra Santa para Constantinopla, donde foram distribuídas para muitas igrejas do ocidente, estando a maior delas na igreja de Sant’Ana, em Duren, Renânia, Alemanha. Seu culto foi tornando-se muito popular na Idade Média, especialmente na Alemanha. Em 1378, o Papa Urbano IV oficializou seu culto . Em 1584, o Papa Gregório XIII fixou a data da festa de Sant’Ana em 26 de Julho, e o Papa Leão XIII a estendeu para toda a Igreja, em 1879.Em França, o culto da Mãe de Maria teve um impulso extraordinário depois das aparições da santa em Auray, em 1623. Tendo sido São Joaquim comemorado, inicialmente, em dia diverso ao de Sant’Ana, o Papa Paulo VI associou num único dia, 26 de Julho, a celebração dos pais de Maria Santíssima.
Para reflexão:
Ana acreditou e por isso não desistiu. Foi a fé dela que a fez vê quando tudo estava escuro, foi a sua ardente fé que a preparou para a grande graça que estava para chegar. Peçamos a Deus que aumente a nossa fé, mas também nos dê uma fé sólida, como a de Ana, que provada no fogo das dificuldades e da humilhação por ser estéril, permaneceu com o coração em Deus. Deixe-se interrogar, no hoje o que está provando a sua fé, o que está acontecendo para fortalecê-la. Medite, e peça ao Espírito Santo o dom de abrir-se a esta graça.
Ó Ana portadora da verdadeira fé, dá-me uma fé fundamentada na razão de Deus, no querer de Deus. Torna-me templo vivo da fé divina. Amém!

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