Comentário ao Evangelho do dia feito por :
São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense e Doutor da Igreja
2ª homilia sobre o Cântico dos Cânticos, §8 (a partir da trad. Seuil 1953, p. 98)
Ó rebento de Jessé, Tu que és um sinal para todos os povos, quantos reis e profetas desejaram ver-Te e não Te viram! Feliz daquele que, na sua velhice, foi cumulado com o dom divino da Tua vinda! Ele tremeu em desejo de ver o sinal, viu-o e alegrou-se. Tendo recebido o beijo da paz, deixou este mundo com a paz no coração, não sem antes proclamar que Jesus tinha nascido para ser um sinal de contradição. E essa profeia cumpriu-se: mal apareceu, o sinal da paz foi contraditado, mas por aqueles que têm ódio à paz. Porque Ele é a paz para os homens de boa vontade, mas para os mal intencionados é pedra de tropeço. Herodes perturbou-se, e toda a Jerusalém com ele. O Senhor veio a ele, mas os Seus não o receberam. Felizes os pobres pastores que, velando na noite, foram considerados dignos de ver este sinal!
Já nesse tempo Ele Se escondia aos pretensos sábios e prudentes, revelando-Se aos humildes. Aos pastores, o anjo disse: «Eis o sinal para vós.» Ele é para vós, os humildes e obedientes, para vós que não vos jatais de ciência orgulhosa, mas que velais noite e dia, meditando na lei de Deus. Eis o sinal para vós! Aquele que os anjos prometiam, Aquele que os povos reclamavam, Aquele que os profetas anunciaram. [...]
Eis, pois, o sinal para vós; mas sinal de quê? De perdão, de graça, de paz, duma paz que não terá fim. Eis o sinal para vós: um Menino envolto em panos e reclinado numa manjedoura. Mas Deus está Nele, reconciliando o mundo Consigo. [...] Este Menino é o beijo de Deus, o Mediador entre Deus e os homens, Jesus homem e Cristo, que vive e reina pelos séculos dos séculos.
São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense e Doutor da Igreja
2ª homilia sobre o Cântico dos Cânticos, §8 (a partir da trad. Seuil 1953, p. 98)
Ó rebento de Jessé, Tu que és um sinal para todos os povos, quantos reis e profetas desejaram ver-Te e não Te viram! Feliz daquele que, na sua velhice, foi cumulado com o dom divino da Tua vinda! Ele tremeu em desejo de ver o sinal, viu-o e alegrou-se. Tendo recebido o beijo da paz, deixou este mundo com a paz no coração, não sem antes proclamar que Jesus tinha nascido para ser um sinal de contradição. E essa profeia cumpriu-se: mal apareceu, o sinal da paz foi contraditado, mas por aqueles que têm ódio à paz. Porque Ele é a paz para os homens de boa vontade, mas para os mal intencionados é pedra de tropeço. Herodes perturbou-se, e toda a Jerusalém com ele. O Senhor veio a ele, mas os Seus não o receberam. Felizes os pobres pastores que, velando na noite, foram considerados dignos de ver este sinal!
Já nesse tempo Ele Se escondia aos pretensos sábios e prudentes, revelando-Se aos humildes. Aos pastores, o anjo disse: «Eis o sinal para vós.» Ele é para vós, os humildes e obedientes, para vós que não vos jatais de ciência orgulhosa, mas que velais noite e dia, meditando na lei de Deus. Eis o sinal para vós! Aquele que os anjos prometiam, Aquele que os povos reclamavam, Aquele que os profetas anunciaram. [...]
Eis, pois, o sinal para vós; mas sinal de quê? De perdão, de graça, de paz, duma paz que não terá fim. Eis o sinal para vós: um Menino envolto em panos e reclinado numa manjedoura. Mas Deus está Nele, reconciliando o mundo Consigo. [...] Este Menino é o beijo de Deus, o Mediador entre Deus e os homens, Jesus homem e Cristo, que vive e reina pelos séculos dos séculos.
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