Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (África do Norte) e Doutor da Igreja
Os discursos sobre os salmos, Sl 95, § 4
[O salmista diz:] «O Senhor é grande e muito digno de louvor» (95, 4). Quem é este Senhor senão Jesus Cristo, grande e digno de louvor? Vós sabeis, com certeza, que Ele apareceu como homem; sabeis que foi concebido no seio de uma mulher, que nasceu desse seio, que foi amamentado, levado nos braços, circuncidado, que foi feita uma oferenda por Ele (Lc 2, 24), e que cresceu. Sabeis também que foi coberto de escarros, coroado de espinhos, e crucificado, e que morreu, trespassado pela lança. Vós sabeis que Ele sofreu tudo isso: sim, «Ele é grande e digno de louvor». Acautelai-vos de desprezar a Sua pequenez; compreendei a Sua grandeza. Ele fez-Se pequeno porque vós éreis pequenos: compreendei quão grande Ele é, e sereis grandes com Ele. É assim que se constrói uma casa, assim que se elevam grandes muros numa habitação. As pedras que se trazem para construir este edifício estão aumentando: crescei vós próprios, compreendei como Cristo é grande, como aquele que parece ser pequeno é grande, muito grande. [...]
Que pode dizer a pobre língua humana para louvar quem é tão grande? Dizendo «muito» grande, ela esforça-se por exprimir o que sente e crê [...], mas é como se dissesse: «O que eu não posso exprimir, tenta tu apreendê-lo pelo pensamento; e contudo sabe que o que tiveres apreendido é muito pouco.» Como poderia ser traduzido por qualquer língua o que ultrapassa todo o pensamento? «Grande é o Senhor e muito digno de louvor!» Que Ele seja portanto louvado, que seja pregado, que a Sua glória seja anunciada, e que a Sua casa seja construída.
Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (África do Norte) e Doutor da Igreja
Os discursos sobre os salmos, Sl 95, § 4
[O salmista diz:] «O Senhor é grande e muito digno de louvor» (95, 4). Quem é este Senhor senão Jesus Cristo, grande e digno de louvor? Vós sabeis, com certeza, que Ele apareceu como homem; sabeis que foi concebido no seio de uma mulher, que nasceu desse seio, que foi amamentado, levado nos braços, circuncidado, que foi feita uma oferenda por Ele (Lc 2, 24), e que cresceu. Sabeis também que foi coberto de escarros, coroado de espinhos, e crucificado, e que morreu, trespassado pela lança. Vós sabeis que Ele sofreu tudo isso: sim, «Ele é grande e digno de louvor». Acautelai-vos de desprezar a Sua pequenez; compreendei a Sua grandeza. Ele fez-Se pequeno porque vós éreis pequenos: compreendei quão grande Ele é, e sereis grandes com Ele. É assim que se constrói uma casa, assim que se elevam grandes muros numa habitação. As pedras que se trazem para construir este edifício estão aumentando: crescei vós próprios, compreendei como Cristo é grande, como aquele que parece ser pequeno é grande, muito grande. [...]
Que pode dizer a pobre língua humana para louvar quem é tão grande? Dizendo «muito» grande, ela esforça-se por exprimir o que sente e crê [...], mas é como se dissesse: «O que eu não posso exprimir, tenta tu apreendê-lo pelo pensamento; e contudo sabe que o que tiveres apreendido é muito pouco.» Como poderia ser traduzido por qualquer língua o que ultrapassa todo o pensamento? «Grande é o Senhor e muito digno de louvor!» Que Ele seja portanto louvado, que seja pregado, que a Sua glória seja anunciada, e que a Sua casa seja construída.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.