terça-feira, 31 de agosto de 2010
Não te assustes com as tentações!
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
"Cumpriu-se hoje!"
sábado, 28 de agosto de 2010
Santo Agostinho, rogai por nós!!
Tarde demais eu te amei!
Eis que habitavas dentro de mim e eu te procurava do lado de fora!
Eu, disforme, lançava-me sobre as belas formas das tuas criaturas.
Estavas comigo, mas eu não estava contigo.
Retinham-me longe de ti as tuas criaturas, que não existiriam se em ti não existissem.
Tu me chamaste, e teu grito rompeu a minha surdez.
Fulguraste e brilhaste e tua luz afugentou a minha cegueira.
Espargiste tua fragrância e, respirando-a, suspirei por ti.
Tu me tocaste, e agora estou ardendo no desejo de tua paz...
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Santa Mônica, rogai por nós!!
Ainda hoje Jesus vem a nós, como um ladrão na noite. Sabemos quanto é dificil discernir seu apelo e sua presença nos acontecimentos do hoje de Deus. Dificilmente reconhecemos Jesus e o recebemos, se não nos preparamos de continuo e não estamos prontos a cada instante. Uma coisa sabemos pela fé: Deus está de tal modo ligado ao homem que onde quer que estivermos, lá está ele, presente, ainda que não o saibamos. É preciso romper as barreiras, saltar os muros, ser infatigaveis na busca da comunhão com todos. Então a espera será premiada.
Como Paulo exorta a comunidade de Tessalônica na primeira leitura, a crscer abundantemente no amor reciproco e para com todos. Com efeito, o chamado de Deus leva à comunhão com ele, comunhão leva à consagração e a consagração torna-se missão. A comunidade convertida a Deus cria no mundo um espaço de amor. Este espaço é uma luz e uma força que vem do Espírito de Deus. A comunidade que possui esta luz torna-se invunerável. Em vão encarniçam contra tais comunidades os humanismos ateus. Por certo a missão de ser luz é difícil: nasce unicamente da transparencia de Deus, da sinceridade do coração e da contemplação de Deus. Só a comunidade que prega evangeliza.
Peçamos a intercessão de Santa Mônica na espera ativa do Reino de Deus no nosso meio.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
"Estai preparados!"
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
"Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus"!
terça-feira, 24 de agosto de 2010
"Assim como a chuva e a neve descem do céu, o mesmo sucede com a palavra que sai da minha boca!"
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
"Deus faz apelo a nossa liberdade!"
"Senhor, fazei-me sofrer, contanto que aumenteis meu amor para convosco". Foi canonizada a 12 de abril de 1671 pelo Papa Clemente X. É a primeira santa da América Latina. Santa Rosa de Lima, rogai por nós!
domingo, 22 de agosto de 2010
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
"Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas!"
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
"Felizes os convidados para as núpcias do Cordeiro"
16/08/10-ENCONTRO DOS DEVOTOS DO ESCAPULÁRIO
O Encontro aconteceu na Ermida de São José do Carmelo de Santa Teresinha. A Ana Stela fez a oração, e o Raimundo a palestra. Esses momentos são deveras importantes para crescermos juntos na fé.
Histórico deste Título de Maria: A Santa Igreja Católica celebra todo ano, no dia 15 do mês de agosto, a Solenidade Litúrgica da Assunção da Virgem Maria ao Céu. A Assunção é um dogma da Fé católica, definido por Pio XII em 1º de Novembro de 1950, mediante a Constituição apostólica "Munificentissimus Deus": "A Assunção da Santíssima Virgem constitui uma participação singular na Ressurreição do seu Filho e uma antecipação da Ressurreição dos demais cristãos" (966).
Lembrando que o OBJETIVO do Encontro dos Devotos do Escapulário é "Tornar Jesus mais conhecido, amado e servido, através de sua Santa Mãe Maria" (São Luis Maria Gringnion de Montfort). No próximo dia 16 (quinta-feira, às 19 h) aprenderemos mais sobre "Nossa Senhora das Dores".
Abraços fraternos, Ceane Ribeiro (Mariana José de Jesus Mazurek, ocds)
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
O homem da última hora!
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Seguir a Cristo!!
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Vem e segue-Me!!!
domingo, 15 de agosto de 2010
Assunção da Virgem Maria!!
«Em Cristo, todos serão vivificados, cada qual na sua ordem» (1Cor 15, 22-23)Hoje a Virgem Maria sobe, gloriosa, ao céu. É o cúmulo de alegria dos anjos e dos santos. Com efeito, se uma simples palavra sua de saudação fez exultar o menino que ainda estava no seio materno (Lc 1, 44), qual não terá sido sido o regozijo dos anjos e dos santos, quando puderam ouvir a sua voz, ver o seu rosto, e gozar da sua presença abençoada! E para nós, irmãos bem-amados, que festa a da sua assunção gloriosa, que motivo de alegria e que fonte de júbilo temos hoje! A presença de Maria ilumina o mundo inteiro, a tal ponto resplandece o céu, irradiado pelo brilho desta Virgem plenamente santa. Por conseguinte, é justificadamente que ecoa nos céus a acção de graças e o louvor.Ora [...], na medida em que o céu exulta da presença de Maria, não seria razoável que o nosso mundo chorasse a sua ausência? Mas não, não nos lastimemos, porque não temos aqui cidade permanente (Heb 13, 14), antes procuramos aquela aonde a Virgem Maria chegou hoje. Se já estamos inscritos no número de habitantes dessa cidade, convém que hoje nos lembremos dela [...], compartilhemos a sua alegria, participemos nesta alegria que hoje deleita a cidade de Deus; uma alegria que depois se espalha como o orvalho sobre a nossa terra. Sim, Ela precedeu-nos, a nossa Rainha, precedeu-nos e foi recebida com tanta glória que nós, seus humildes servos, podemos seguir a nossa Rainha com toda confiança gritando [com a Esposa do Cântico dos Cânticos]:«Arrasta-me atrás de ti. Corramos ao odor dos teus perfumes!» (Ct 1, 3-4) Viajantes sobre a terra, enviamos à frente a nossa advogada [...], a Mãe de misericórdia, para defender eficazmente a nossa salvação.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
"Já não são dois, mas uma só carne!"
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Santa Madre Teresa de Jesus, rogai por nós!
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Onde eu estiver, aí estará também o Meu servo!!
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
SANTOS E BEATOS CARMELITAS
Uma Família Judia e Alemã
Edith Stein nasceu na cidade de Breslau - Alemanha (hoje Wrocslau -Polônia), no dia 12 de outubro de 1891 em uma família judia. Ela era a caçula entre onze filhos, quatro dos quais faleceriam prcocemente, ainda na primeira infância e seu pai, um comerciante de madeira, faleceria quando Edith tinha dois anos de idade, vítima de insolação em uma viagem de negócios pelo interior da Alemanha.
Restou à sua mãe e aos irmãos mais velhos tocar os negócios da família, no que obtiveram sempre bastante sucesso. A mãe, Auguste Stein, era uma mulher prática e bem sucedida em seus negócios, sendo ainda dona-de-casa. Sempre ensinou aos filhos a arte de uma vida confortável, sem sobressaltos materiais.
O Despertar Acadêmico
Desde cedo, Edith demonstrou ter forte determinação e caráter inabalável, nunca desistindo de algo que desejava senão quando o obtinha. Em sua vida escolar Edith desde o início sempre se mostrou brilhante e destacada. Entretanto, por volta dos catorze anos ela começou a atravessar uma crise adolescente, que duraria ainda uns dois anos pelos menos. Edith se recusou a continuar os estudos e a Sra. Auguste, prudente em não contrariá-la, ao mesmo tempo compreensiva com as dificuldades interiores da filha, a enviou para a cidade de Hamburgo, para morar com sua Irmã mais velha e casada Else, a fim de ajudá-la nas tarefas domésticas.
A mãe de Edith tinha esperança que desta maneira a filha estaria se preparando melhor para sua futura vida de esposa e mãe de família. A menina porém revelou-se bastante inepta para o serviço da casa, e além disso sua irmã vivia uma crise conjugal aguda, e sendo a cidade de Hamburgo muito grande e fria, a estadia de pouco mais de um ano tornou-se um fardo para Edith, aprofundando mais ainda a crise pela qual passava, que a levou na época ao abandono total das práticas religiosas e à descrença consciente em Deus.
Edith retornou então ao lar e manifestou à sua mãe o desejo de retornar aos estudos. A sra.Stein, proporcionou à filha aulas particulares para que, após os exames, Edith pudesse entrar diretamente no Ensino Médio, o que ocorreu no ano de 1908 no Liceu Vitória. Após três brilhantes anos de estudo, Edith diplomou-se entre os primeiros lugares e em 1911 foi admitida ao bacharelado, de acordo com a legislação educacional da época.
Na Universidade de Breslau, ela cursou psicologia em seu curso principal e paralelamente letras e história, na busca da verdade última das coisas e cedo se decepcionaria com os estreitos horizontes oferecidos por aqueles cursos. Através de alguns colegas, Edith ouvira falar da fenomenologia, que era ensinada pelo professor Edmund Husserl na Universidade de Göttingen, para onde ela se dirige em 1913.
A Conversão
No verão de 1921, Edith passava férias na casa de campo do casal Conrad-Martius, em Bergzabern - uma bela região do interior da Alemanha. Estando uma tarde sozinha, pegou ao acaso um volume da biblioteca da casa - a autobiografia de Santa Teresa De Ávila. Edith ficou tão fascinada e entretida com o que lia, que entre o fim de tarde e o raiar do dia seguinte, leu inteiramente o volumoso texto, e quando o terminou teria exclamado para si mesma: "- Eis a Verdade !".
No dia seguinte bem cedo, Edith se dirigiu à cidade para comprar um missal e um catecismo para mergulhar com profundidade na doutrina católica e já no domingo seguinte foi a uma igreja assistir uma missa, após a qual se dirigiu à sacristia, seguindo o idoso sacerdote que havia acabado de celebrar e dizendo-lhe sem delongas que desejava receber o batismo.
Após algumas conversas examinatórias, Edith Stein seria batizada a 1° de janeiro de 1922, tendo por madrinha sua querida amiga Hedwig Conrad-Martius. Edith acrescentaria então ao seu nome cristão - "Teresa" e "Hedwig" - em homenagem à Santa Teresa de Ávila, cuja leitura de sua autobiografia havia deflagrado sua conversão e em homenagem à sua amiga e agora madrinha Hedwig Conrad-Martius.
No Carmelo de Colônia
Após uma carta de recomendação do Padre Abade Walzer aos superiores da Ordem do Carmelo, Edith seria aceita sem restrições ao noviciado no Carmelo de Colônia-Lindenthal e tomaria o hábito das Carmelitas a 15 de abril de 1934, com o nome religioso de Teresa Benedita da Cruz - Teresa Abençoada pela Cruz.
Entretanto, nenhum membro de sua família compareceu, e quando Edith em uma última visita a mãe e ao lar em Breslau, antes da tomada de hábito, comunicou-lhe a decisão, a cruz pesou um pouco mais nos ombros de Edith, com o desaprovamento de sua querida mãe e do definitivo distanciamento entre elas, até o falecimento da Sra. Auguste, no ano de 1936, que nunca respondeu nenhuma das cartas que a filha semanalmente lhe enviaria do Carmelo.
Dois anos depois a 21 de abril de 1938, Edith realiza sua Profissão Solene e Perpétua, nos tradicionais votos religiosos de Castidade, Pobreza e Obediência, tomando então o hábito marrom definitivo das carmelitas. Quando Edith escolheu a vida religiosa do Carmelo, já estava interiormente preparada para renunciar integralmente à sua vida intelectual, proibindo expressamente seus amigos de realizarem quaisquer instâncias junto aos Superiores no sentido deles abrirem-lhe uma exceção quanto a esse trabalho.
Do silêncio e da clausura, Edith acompanhava inquieta e preocupada as notícias - cada vez mais alarmantes - da perseguição nazista aos judeus. As medidas legais de restrição, exclusão e expulsão dos judeus da sociedade alemã, eram paulatinamente tomadas com ousadia, prepotência e crueldade, por parte dos representantes do Reich. Mas foi após a chamada "Noite dos Cristais", que Edith e seus superiores, tomaram plena consciência dos perigos reais que ela corria na Alemanha. Por este motivo, foi obtida para Edith uma transferência para o Carmelo de Echt, na Holanda.
No Carmelo De Echt
Edith sentiu profundo pesar e tristeza, em ter que abandonar suas irmãs de hábito do Carmelo de Colônia, onde havia tido uma adaptação e convívio excelentes. Mas sua acolhida no Carmelo de Echt foi bastante calorosa e amiga.
Ainda em 1939, a irmã de Edith - Rosa , viria a seu encontro no Carmelo, juntando-se a ela em sua vida religiosa. Rosa fora o único membro da família Stein, a não esfriar seu relacionamento com Edith em função de sua conversão e entrada na vida religiosa católica. Assim sendo, Rosa assumiu os serviços de portaria no Carmelo de Echt, permanecendo como irmã leiga carmelita, não chegando a se tornar noviça nem a professar os votos religiosos, porque os superiores do Carmelo acharam uma temeridade, diante da situação política instável e francamente desfavorável aos judeus, admitirem quase de uma só vez duas judias e irmãs de sangue à vida religiosa.
A Segunda Guerra Mundial se iniciara. A Holanda foi invadida e anexada ao Reich Alemão em 1941. No Carmelo de Echt, começaram a ser multiplicadas as instâncias para a transferência de Edith e de sua irmã Rosa para um Carmelo suíço, onde elas estariam realmente a salvo. Por parte das autoridades religiosas locais, as coisas correram muito bem e as duas já estavam aceitas, mas com as autoridades civis suíças, os procedimentos burocráticos se arrastavam indefinidamente.
O Comissário Schmidt do governo holandês e representante do poder nazista alemão naquele país, havia garantido que os judeus convertidos ao cristianismo - protestante ou católico -, não seriam importunados e seriam tratados como cidadãos comuns. Isso deixou a comunidade do Carmelo de Echt provisoriamente mais tranqüila e sem tanta pressa de transferir Edith e Rosa, mas como muitas outras afirmações e promessas feitas pelos nazistas em diversas ocasiões, esta se revelaria em breve mais uma mentira de ocasião.
A 26 de julho de 1942, os bispos holandeses tomaram uma posição formal contra as crueldades e barbáries praticadas pelos nazistas em seu país e na Europa em geral - redigido e fazendo ler em todas as paróquias da Holanda, uma Carta Pastoral de condenação expressa do Regime e em particular das deportações em massa perpetradas contra os judeus. Para Hitler e seus sequazes, isso seria encarado como uma verdadeira declaração de guerra da Igreja Católica local contra eles e que por sua vez, dariam um tipo de resposta à qual já estavam bastante habituados.
Em 2 de agosto de 1942, dois oficiais alemães se apresentaram ao Carmelo de Echt com ordens de levar Edith e Rosa, que saíram de lá meia hora depois. As duas irmãs foram levadas em um comboio de carga, junto com outras centenas de judeus e dezenas de convertidos, ao norte da Holanda no campo de Westerbork.
No dia 7 de agosto de 1942, Edith, Rosa, e centenas de homens, mulheres e crianças, subiram a bordo do trem que os levaria ao campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau, ao qual chegariam dois dias depois. Apesar de muitas incertezas a respeito, com a avaliação de depoimentos e narrações posteriores ao final da Guerra, com grande probabilidade - Edith e Rosa foram mortas na câmara de gás, poucas horas depois de chegarem. Seus corpos, como os de milhões de outras pessoas, após o macabro "banho de gás" ao qual eram submetidos, foram queimados.
Uma Santa de Nosso Tempo
A 4 de janeiro de 1962 na cidade de Colônia, seria iniciado o Processo de Beatificação da Irmã Carmelita Teresa Benedita da Cruz, que chegaria a seu termo a 1° de maio de 1987, quando o Papa João Paulo II celebraria a cerimônia de beatificação de Edith Stein na mesma cidade de Colônia.
No dia 11 de outubro de 1998, o Sumo Pontíficie coroou a vida de Teresa Benedita da Cruz com sua canonização em Roma, instituindo oficialmente no Calendário Litúrgico, a data de 9 de agosto como o Dia especialmente dedicado ao culto desta Santa.
Nasceu em 5 de Janeiro de 1846 em Abellin, Galileia, Palestine como Maria Baouardy. Filha de Giries Baouardy e Mariam Shahine, uma família católica grega pobre. Doze dos seus treze irmãos morreram na infância e o nascimento de Maria teria sido uma graças às preces a Nossa Senhora. Seus pais morreram quando Maria tinha dois anos e ela foi criada por um tio paterno que mudou para Alexandria, Egito, quando ela tinha oito anos.
Muito comum na época, ela foi prometida em casamento com 13 anos, mas ela recusou e manifestou desejo de seguir a vida religiosa. Como punição pela sua desobediência seu tio passou a tratá-la como servente doméstica, fazendo o possível para mostrar que ela teria o pior e menor trabalho. Um servente muçulmano que trabalhava com ela começou a considerá-la como amiga, mas tentando convencê-la a deixar o cristianismo. No dia 8 de setembro de 1858, certo que ela não abandonaria a sua fé, ele cortou a sua garganta e jogou o corpo em um beco.
Milagrosamente Maria não morreu e uma aparição da Virgem Maria tratou de seus ferimentos e ela deixou a casa de seu tio para sempre. Ela viveu como doméstica trabalhando para uma família cristã.
Em 1860 ela entrou para o Convento das Irmãs de São José. Vários eventos supranaturais ocorreram com ela, e por isso uma irmã, em 1867, a levou para o Convento Carmelita de Paul. Mais tarde ela entrou para a irmandade tomando o nome de Maria de Jesus Crucificado, e recebeu seu voto final em 21 de novembro de 1871.
Ela continuou a experimentar eventos supranaturais: lutou durante 40 dias contra a possessão do demônio, recebeu os estigmas de Cristo (stigmata), foi vista várias vezes levitando, e tinha ainda o dom da profecia e conhecimento das consciências (o que permitia a ela dar o exato Conselho Espiritual à aqueles que a consultavam).
Ajudou a fundar o Mosteiro carmelita em Mangalore, Índia. Retornou a França em 1872 e construiu um Mosteiro Carmelita em Belém em 1875. Deixando de lado os dons supranaturais, ela era conhecida pela sua notável devoção ao Espírito Santo e certa vez enviou algumas palavras ao Papa Pio IX na quais diz que o Espírito Santo não estava sendo devidamente enfatizado nos Seminários.
Faleceu em 26 de agosto de 1878 em Belém, de gangrena, provocada por um ferimento ao ajudar na construção do monastério. Foi beatificada em 13 de novembro de 1983 pelo Papa João Paulo II.
Que no dia-a-dia saibamos servir a Deus na simplicidade, fazendo o que Ele nos pede!
Abraços fraternos,
Ceane Ribeiro (Mariana José de Jesus Mazurek, ocds)
Eis o Esposo! Ide ao Seu encontro
domingo, 8 de agosto de 2010
REUNIÃO DA COMUNIDADE RAINHA DO CARMELO - 07/08/10
Após, a Natália falou do 3º elemento (abaixo sublinhado e em negrito) do documento Elementos para o discernimento da vocação à ordem secular dos carmelitas descalços: UM MEMBRO PRATICANTE DA IGREJA CATÓLICA, QUE DEBAIXO DA PROTEÇÃO DE NOSSA SENHORA DO MONTE CARMELO E INSPIRADO POR SANTA TERESA DE JESUS E POR SÃO JOÃO DA CRUZ...
Nossa irmã enfatizou que buscar o rosto de Deus com Teresa D’Ávila e São João da Cruz é mais fácil, pois seus exemplos de santidade nos auxiliam na correspondência ao chamado de amor que recebemos para servimos o mundo pela via teresiana.
Logo depois a Efigênia deu alguns avisos:
- A limpeza da Ermida de São José na próxima reunião da Comunidade (21/08) está sob a responsabilidade de Ana Stela, Artur e Ceane.
- No próximo Encontro dos devotos do Escapulário, 16 deste mês, a Juliana fará a oração e o Raimundo a palestra. Tema: “NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO”.
- Agradecimentos pela generosidade de todos que colaboraram com o Encontro de Jovens que ocorreu em julho (QUEREMOS MAIS!).
- A Efigênia está com uma rifa que a arrecadação será direcionada ao próximo Congresso Norte/Nordeste. Valor: R$ 5,00. A prestação de contas deverá ser feita até o final de agosto, por isso, no próximo dia 16 ou na reunião de 21/08, na medida do possível não esqueçamos de colaborar!!!
- O livro A mística do coração - A senda cordial de Ibn'Arabí e João da Cruz, de Carlos Frederico Barboza de Souza, lançado pela Paulinas, é indicado como leitura. Segue a sinopse: Esta obra nos apresenta a relação entre a mística sufi e a joãocruciana na perspectiva do diálogo inter-religioso, e inaugura a coleção Interfaces da Paulinas, que publicará anualmente os trabalhos vencedores do Prêmio Soter-Paulinas de Teses. *Livro vencedor do prêmio Soter-Paulinas 2009.
- Recebemos o Comunicado da Comunidade de Franca que o membro Daniel de São José fez suas primeiras promessas na data de 07/08. Nossos votos de que o Espírito Santo de Deus o ilumine e santifique. Parabéns Daniel!!!
- A Kariane, membro desta Comunidade, pediu desligamento porque não está conseguindo conciliar suas atividades com os Encontros da Comunidade Rainha do Carmelo. O pedido será apreciado pelo Conselho. Desejamos Kariane, que Cristo continue hoje e sempre sendo seu guia.
- Lembrete para continuarmos rezando a oração indicada pela Província de São José para a Eleição Provincial que acontecerá em outubro deste ano. Bem como intercedermos pela saúde de todos da ocd e ocds: pela saúde física e espiritual de Frei Gumercindo, da filha da Neila, pela família da Natália.
Foi cantado parabéns aos homens da Comunidade, pois todos carregam em si a semente da paternidade, e também entregue a eles medalhas de Nossa Senhora e Santa Teresinha como lembrança por este dia tão especial. Da mesma forma fui parabenizada por meu aniversário: agradeço a Deus Pai por tudo o que sou e tenho, por nos enviar seu Filho Jesus, por meu pai Célio que muito amo.
Depois foram estudados coletivamente os capítulos 28 ao 31 do Livro da Vida de Santa Teresa de Jesus. A leitura desta obra muito incendeia nosso ser do fogo divino: “Cresceu em minha alma tão grande amor a Deus, que eu não sabia de onde vinha. Era muito sobrenatural e não procurado por mim... Nesses ímpetos de amor parece que subitamente acende-se o fogo e somos lançados nele para que nos queimemos... É uma seta com a qual de quando em quando atravessa o mais profundo das entranhas e do coração... Não se pode encarecer nem exprimir o modo com que Deus fere a alma... Esta vê claramente que nada fez para merecer tal abrasamento. Aquela centelha que a abrasa parece que saltou do imenso amor que o Senhor lhe tem” (cap. 29, adaptação dos pontos 8, 10 e 11).
Seguidamente às vésperas, nos despedimos.
Abraços fraternais,
Ceane Ribeiro Pessoa (Mariana José de Jesus Mazurek, ocds)
Nada te pertube, nada te espante...
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
São João Maria Vianney, patrono dos sarcedotes!
Dele disse João XXIII: “Por último, resta-nos evocar na vida de s. João Maria Vianney este aspecto do ministério pastoral, que para ele, durante muitos anos de sua vida, foi como um longo martírio e fica para sempre ligado à sua memória: a administração do sacramento da penitência, que dele recebeu singular brilho e produziu os mais abundantes e salutares frutos. “Em média, cada dia, passava quinze horas no confessionário. Este labor cotidiano começava de madrugada e só acabava à noite”. E quando caiu esgotado, cinco dias antes de morrer, os últimos penitentes aglomeravam-se à cabeceira do moribundo. Calculou-se que no final da vida, o número anual dos peregrinos atingisse oitenta mil.” (op. cit.)
“Dificilmente se podem imaginar as contrariedades e os sofrimentos físicos destas intermináveis horas no confessionário, para um homem já esgotado pelos jejuns, macerações, enfermidades, e falta de sono… Mas, acima de tudo, ele sentia-se como moralmente esmagado pela dor. Escutai a sua lamentação: “Ofende-se tanto a Deus, que quase nos sentimos tentados a pedir o fim do mundo!..É preciso vir a Ars para se saber o que é o pecado e a sua multidão quase infinita… Não se sabe o que se deve fazer: só se pode chorar e rezar”. O santo esquecia-se de acrescentar que tomava também sobre si uma parte da expiação: “Pela minha parte – contava ele a quem lhe pedia conselho – dou-lhes uma penitência pequena e o resto faço-a eu por eles“.” (op. cit.)
Por isso, São João Maria Vianney foi posto, pela Igreja, como modelo dos sacerdotes.