Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Santa Teresa - Benedita da Cruz [Édith Stein] (1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa
A Oração da Igreja (a partir da trad. Paris 1955, pp. 19-22; cf Source cachée, p. 54)
Sabemos pelos relatos evangélicos que Cristo rezou como um judeu crente e fiel à Lei. [...] Pronunciou as antigas orações de bênção, que ainda hoje se dizem, pelo pão, pelo vinho e pelos frutos da terra, como mostram as narrações da última Ceia, totalmente consagrada à execução de uma das obrigações religiosas mais santas: a solene refeição da Páscoa, que comemorava a libertação da servidão do Egito. Talvez seja aqui que nos é dada a visão mais profunda da oração de Cristo, como chave que nos introduz na oração de toda a Igreja. [...]
A bênção e a partilha do pão e do vinho faziam parte do rito da refeição pascal. Mas tanto uma como a outra recebem aqui um sentido inteiramente novo. Aqui nasce a vida da Igreja. É certo que é apenas no Pentecostes que Ela nasce como comunidade espiritual e visível. Mas aqui, na Ceia, realiza-se o enxerto da vara na cepa que torna possível a efusão do Espírito. As antigas orações de bênção tornaram-se, na boca de Cristo, palavras criadoras de vida. Os frutos da terra tornaram-se a Sua carne e o Seu sangue, cheios da Sua vida. [...] A Páscoa da Antiga Aliança tornou-se a Páscoa da Nova Aliança.
Santa Teresa - Benedita da Cruz [Édith Stein] (1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa
A Oração da Igreja (a partir da trad. Paris 1955, pp. 19-22; cf Source cachée, p. 54)
Sabemos pelos relatos evangélicos que Cristo rezou como um judeu crente e fiel à Lei. [...] Pronunciou as antigas orações de bênção, que ainda hoje se dizem, pelo pão, pelo vinho e pelos frutos da terra, como mostram as narrações da última Ceia, totalmente consagrada à execução de uma das obrigações religiosas mais santas: a solene refeição da Páscoa, que comemorava a libertação da servidão do Egito. Talvez seja aqui que nos é dada a visão mais profunda da oração de Cristo, como chave que nos introduz na oração de toda a Igreja. [...]
A bênção e a partilha do pão e do vinho faziam parte do rito da refeição pascal. Mas tanto uma como a outra recebem aqui um sentido inteiramente novo. Aqui nasce a vida da Igreja. É certo que é apenas no Pentecostes que Ela nasce como comunidade espiritual e visível. Mas aqui, na Ceia, realiza-se o enxerto da vara na cepa que torna possível a efusão do Espírito. As antigas orações de bênção tornaram-se, na boca de Cristo, palavras criadoras de vida. Os frutos da terra tornaram-se a Sua carne e o Seu sangue, cheios da Sua vida. [...] A Páscoa da Antiga Aliança tornou-se a Páscoa da Nova Aliança.
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