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terça-feira, 30 de novembro de 2010

O primeiro a ser chamado, o primeiro a dar testemunho!

Comentário ao Evangelho do dia feito por :
São João Crisóstomo (c. 345-407), bispo de Antioquia, depois de Constantinopla, doutor da Igreja Hmilias sobre o evangelho de João 19, 1
«Como é bom, como é agradável, viverem os irmãos em unidade» (Sl 132, 1). [...] Depois de ter estado com Jesus (Jo 1, 39), e de ter aprendido muitas coisas, André não guardou esse tesouro para si: apressou-se a ir ter com seu irmão, Simão Pedro, para partilhar com ele os bens que recebera. [...] Repara no que ele diz ao irmão: «Encontrámos o Messias (que quer dizer Cristo)» (Jo 1, 41). Estás a ver o fruto daquilo que ele tinha aprendido há tão pouco tempo? Isto é uma prova, a um tempo, da autoridade do Mestre que ensinou os Seus discípulos e, desde o princípio, do zelo com que estes queriam conhecê-Lo.
A pressa de André, o zelo com que difunde imediatamente uma tão grande boa nova, dá a conhecer uma alma que ardia por ver cumpridas todas as profecias respeitantes a Cristo. Partilhar assim as riquezas espirituais é prova de uma amizade verdadeiramente fraterna, de um afeto profundo e de uma natureza cheia de sinceridade. [...] «Encontrámos o Messias», diz ele; não está a referir-se a um messias qualquer, mas ao verdadeiro Messias, Àquele que esperavam.
SANTO ANDRE, ROGAI POR NÓS!!

REUNIÃO DA COMUNIDADE RAINHA DO CARMELO - 27/11/10

JMJ

A reunião iniciou com uma oração em memória ao dia dedicado a festa de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa. Efigênia resumiu a história da Medalha Milagrosa e as aparições de Maria a Santa Catarina Labouré, em seguida rezamos a Coroa da Imaculada (oração rezada todos os dias 16, no Encontro dos Devotos do Escapulário). Irene e Valdete foram presenteadas com dezenas do terço feita pelo Mário, e doadas à comunidade.

Após o momento de oração, a presidente da comunidade falou sobre o início do ano litúrgico, os domingos do advento e o significado de cada cor das velas da coroa do advento.

Advento = Aquele que vem

1° Domingo (vela cor roxa)

O PERDÃO OFERECIDO A ADÃO E EVA. Eles morreram na terra, mas viveram em Deus. Lembra o Profeta Isaías que anuncia, 500 anos antes, a vinda do Messias.

2° Domingo (vela cor lilás)

A FÉ DOS PATRIARCAS. Eles acreditaram no dom da terra prometida. Lembra João Batista, o precursor, que anuncia estar próximo o salvador e nos pede a conversão para a vinda do Messias.

3° Domingo (vela cor rosa)

A ALEGRIA DO REI DAVI. Ele celebrou a aliança e sua perpetuidade. Lembra José, homem justo e temente a Deus, escolhido para ser o pai adotivo de Jesus.

4° Domingo (vela cor branca)

O ENSINAMENTO DOS PROFETAS. Eles anunciaram um Reino de Paz e de Justiça com a vinda do Messias. Lembra Maria, a filha de Israel que é convidada a ser a Mãe do Messias, do “SIM” de Maria, nasce o salvador para criar uma nova sociedade.

Efigênia apresentou o resultado das avaliações realizado pela comunidade, agradeceu as sugestões e elogio.

Após o momento do recreio, Neila iniciou a formação do livro Caminho de Perfeição, utilizando o documento “A oração, caminho para a perfeição” (Frei Alzenir Francisco Debastiani, OCDS). A leitura desse documento possibilitou conhecer o contexto histórico e a composição da obra de Santa Teresa de Jesus.

Encerramos a nossa reunião com a Oração das Vésperas.

* A próxima reunião, dia 11/12/10 iniciará às 14h.

O Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Do Oriente e do Ocidente, muitos virão sentar-se à mesa do banquete com Abraão no Reino do Céu!


Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Santo Ireneu de Lião ( c. 130- c. 208), bispo, teólogo e mártir
Demonstração da pregação apostólica (a partir da trad. Bouchet, Lectionnaire, p. 296 rev.; cf SC 62, p. 157)
«Dias virão, oráculo do Senhor, em que firmarei nova aliança com as casas de Israel e de Judá. [...] Imprimirei a Minha Lei, gravá-la-ei no seu coração» (Jer 31, 31ss.). Isaías anuncia que estas promessas devem ser uma herança de apelo aos pagãos; também para eles se abriu o livro da nova aliança: «Oráculo do Senhor Deus de Israel. Naquele dia, o homem voltará os seus olhos para o Criador, seus olhos contemplarão o Santo de Israel, não olhará mais para os altares obras das suas mãos» (Is 17, 7-8). É evidente que estas palavras são dirigidas àqueles que abandonam os ídolos e crêem em Deus nosso Criador, graças ao Santo de Israel; ora, o Santo de Israel é Cristo. [...]
No livro de Isaías, é o próprio Verbo que diz que tem de Se manifestar entre nós – com efeito, o Filho de Deus fez-Se homem – e de Se deixar encontrar por nós, que anteriormente O não conhecíamos: «Eu estava à disposição dos que não Me consultavam, saía ao encontro dos que não Me buscavam. Dizia: «Eis-Me aqui, eis-Me aqui» a um povo que não invocava o Meu nome» (Is 65, 1). E Oseias anunciou que este povo de que fala Isaías tem de ser um povo santo: «Usarei de misericórdia para com o não amado e direi ao que não é o Meu povo: «Tu és o Meu povo» e ele Me responderá: «Tu és o meu Deus»» (Os 2, 25). É também este o sentido das palavras de São João Batista: «Deus pode suscitar, destas pedras, filhos de Abraão» (Mt 3, 9). Com efeito, depois de terem sido arrancados, pela fé, ao culto das pedras, os nossos corações vêem a Deus e tornamo-nos filhos de Abraão, que foi justificado pela fé.

domingo, 28 de novembro de 2010

Velai, pois, orando continuamente, para aparecerdes firmes diante do Filho do Homem!

Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Santo Aelredo de Rievaulx (1110-1167), monge cisterciense
Sermão para o Advento do Senhor (PL 195, 363; PL 184, 818)
Este tempo do Advento representa as duas vindas do Senhor; em primeiro lugar, a dulcíssima vinda do «mais belo dos filhos dos homens» (Sl 45 (44), 3), do «Desejado de todos os povos» (Ag 2, 8 [Vulgata]), do Filho de Deus que manifestou ao mundo, na carne, visivelmente, a Sua presença, de há muito esperada e desejada ardentemente por todos os Patriarcas — a vinda que O trouxe a este mundo para salvar os pecadores. Mas este tempo relembra-nos também a vinda que aguardamos com uma esperança firme e da qual devemos todos os dias relembrar-nos com lágrimas: aquela que terá lugar quando o próprio Senhor Se manifestar na Sua glória, ou seja, no dia do Juízo, quando ele Se manifestar para julgar. A Sua primeira vinda foi conhecida por muito poucos homens; na segunda, manifestar-Se-á aos justos e aos pecadores como o anuncia o profeta: «E toda a gente há-de ver a salvação de Deus» (Is 40, 5; Lc 3, 6). [...]
Assim, irmãos caríssimos, sigamos o exemplo dos Patriarcas, reavivemos o seu desejo e inflamemos as nossas almas com o amor e o anseio de Cristo. Bem sabeis que a celebração deste tempo foi instituída para renovar em nós este desejo que os antigos tinham pela vinda do Senhor e para que, seguindo o seu exemplo, possamos nós também suspirar pelo Seu regresso. Consideremos todo o bem que o Senhor nos alcançou com a Sua primeira vinda — quanto maiores bens nos alcançará Ele quando regressar! Com este pensamento teremos ainda maior estima pela Sua vinda passada e um maior desejo pelo Seu regresso!
Se quisermos a paz quando Ele vier, esforcemo-nos por acolher com fé e amor a Sua vinda passada; demoremo-nos fielmente nas obras que então nos manifestou e nos ensinou; nutramo-nos, do coração, do amor de Cristo e, por ele, do Seu desejo, para que, logo que chegue o Senhor, o Desejado de todos os povos, possamos levantar os olhos para Ele com toda a confiança.

sábado, 27 de novembro de 2010

Tende cuidado convosco!

Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Catecismo da Igreja Católica
§§ 672 – 677
O tempo presente é, segundo o Senhor, o tempo do Espírito e do testemunho mas é também um tempo ainda marcado pela «angústia» (1Cor 7, 26) e pela provação do mal, que não poupa a Igreja e inaugura os combates dos últimos dias. É um tempo de espera e de vigília.
A partir da ascensão, a vinda de Cristo na glória está iminente, mesmo que não nos «pertença saber os tempos ou os momentos que o Pai determinou com a Sua autoridade» (Act 1, 7). Este advento escatológico pode realizar-se a qualquer momento. [...]
Antes da vinda de Cristo, a Igreja deverá passar por uma prova final, que abalará a fé de numerosos crentes. A perseguição que acompanha a sua peregrinação na Terra porá a descoberto o «mistério da iniquidade», sob a forma duma impostura religiosa, que trará aos homens uma solução aparente para os seus problemas, à custa da apostasia da verdade. A suprema impostura religiosa é a do Anticristo, isto é, dum pseudo-messianismo em que o homem se glorifica a si mesmo, substituindo-se a Deus e ao Messias Encarnado. [...]
A Igreja não entrará na glória do Reino senão através dessa última Páscoa, em que seguirá o Senhor na Sua morte e ressurreição. O Reino não se consumará, pois, por um triunfo histórico da Igreja segundo um progresso ascendente, mas por uma vitória de Deus sobre o último desencadear do mal, que fará descer do céu o Seu Esposo (Ap 21, 25). O triunfo de Deus sobre a revolta do mal tomará a forma de juízo final, após o último abalo cósmico deste mundo passageiro.
Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós!!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O céu e a terra passarão, mas as Minhas palavras jamais passarão!

Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Orígenes (c. 185-253), presbítero e teólogo
Homilias sobre o Génesis, n°12, 5 (a partir da trad. SC 7, p. 307 rev.)
«Bebe a água das tuas fontes e dos teus poços, e que a tua fonte seja realmente tua» (Pr 5, 15.17). Tu que me escutas, tenta ter um poço teu e uma fonte tua; deste modo, quando pegares nas Escrituras, também tu conseguirás descobrir, por ti mesmo, alguma interpretação. Sim, de acordo com o que aprendeste na Igreja, tenta beber da fonte do teu espírito. No interior de ti próprio existe [...] «a água viva» (Jo 4, 10); há canais inesgotáveis e rios engrossados com o sentido espiritual das Escrituras, desde que não estejam obstruídos com terra e entulho. Neste caso, o que é preciso fazer é cavar e limpar, ou seja, expulsar a preguiça do espírito e sacudir o torpor do coração. [...]
Purifica, pois, o teu espírito, para que um dia bebas das tuas fontes e extraias a água viva dos teus poços. Porque se recebeste em ti a palavra de Deus, se recebeste de Jesus a água viva e se a recebeste com fé, ela tornar-se-á em ti «fonte de água que brota para a vida eterna» (Jo 4, 14).

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Cristo voltará na Sua glória!

Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Catecismo da Igreja católica §§ 668-671
«Cristo morreu e voltou à vida para ser Senhor dos mortos e dos vivos» (Rom 14, 9). A ascensão de Cristo aos Céus significa a Sua participação, em Sua humanidade, no poder e autoridade do próprio Deus. Jesus Cristo é Senhor: Ele possui todo o poder nos Céus e na Terra. Está «acima de todo o principado, poder, virtude e soberania», porque o Pai «tudo submeteu a Seus pés» (Ef 1, 20-22). Cristo é o Senhor do cosmos e da história. N'Ele, a história do homem e, até, a Criação inteira encontram a sua «recapitulação» (Ef 1, 10), o seu acabamento transcendente.
Como Senhor, Cristo é também a cabeça da Igreja, que é o Seu corpo. Elevado aos Céus e glorificado, tendo assim cumprido plenamente a Sua missão, continua na Terra por meio da Igreja. A redenção é a fonte da autoridade que, em virtude do Espírito Santo, Cristo exerce sobre a Igreja. «A Igreja, ou seja, o Reino de Cristo já presente em mistério», «gérmen e principio deste mesmo Reino na Terra» (LG 3.5).
Depois da ascensão, o desígnio de Deus entrou na sua consumação. Estamos já na «última hora» (1 Jo 2,18). [...]
Já presente na Sua Igreja, o Reino de Cristo, contudo, ainda não está acabado «em poder e glória» (Lc 21, 27) pela vinda do Rei à terra. Este Reino ainda é atacado pelos poderes do mal, embora estes já fossem potencialmente vencidos pela Páscoa de Cristo. Até que tudo Lhe tenha sido submetido, «enquanto não se estabelecem os novos céus e a nova terra, em que habita a justiça, a Igreja peregrina, nos seus sacramentos e nas suas instituições, que pertencem à presente ordem temporal, leva a imagem passageira deste mundo e vive no meio das criaturas que gemem e sofrem as dores do parto, esperando a manifestação dos filhos de Deus» (LG 48). Por este motivo, os cristãos oram, sobretudo na Eucaristia, para que se apresse o regresso de Cristo, dizendo-Lhe: «Vem, Senhor» (1Cor 16, 22; Ap 22, 17.20).

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Pela vossa constância é que sereis salvos!


Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (África do Norte) e Doutor da Igreja
Sermão 306
Queres alcançar a vida onde estarás para sempre liberto do engano? Quem não o quererá? [...] Todos queremos a vida e a verdade. Mas como o conseguir? Que caminho seguir? É verdade que não chegámos ainda ao termo da viagem, mas vislumbramo-lo, já [...], aspiramos à vida e à verdade. Ambas as coisas estão em Cristo. Que direção tomar, para as alcançarmos? «Eu sou o Caminho», disse Ele. «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida» (Jo 14, 6).
Eis o que os mártires realmente amaram; eis por que motivos ultrapassaram o amor a bens presentes e efémeros. Não vos surpreenda a sua coragem; foi o amor que, neles, venceu o sofrimento [...]; trilhemos os seus passos, de olhos postos n'Aquele que é o seu e o nosso Chefe; se desejarmos alcançar tão grande felicidade, não temamos passar por caminhos difíceis. Aquele que no-lo prometeu é verdadeiro; Ele é fiel, Ele não nos enganaria. [...] Por que temer as duras vias do sofrimento e da tribulação? O próprio Salvador as sofreu.
Responderás: «Mas era Ele, o Salvador !» Lembra-te de que os apóstolos também passaram por esses caminhos. Dirás: «Eram apóstolos !». Eu sei. Mas não te esqueças de que, depois deles, um grande número de homens como tu passaram por semelhantes provações [...]; e mulheres, também [...]; e crianças, mesmo meninas muito pequenas, passaram por tal caminho de provação. Será ainda tão duro, esse caminho afinal já aplanado por tantos que o percorreram?

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O céu e a terra passarão, mas Minhas palavras jamais passarão!

Comentário ao Evangelho do dia feito por :
São Cirilo de Jerusalém (313-350), Bispo de Jerusalém e Doutor da Igreja
Catequeses baptismais, nº 15 (a partir da trad.Bouvet, Soleil levant 1961, p. 330 rev.)
Nosso Senhor Jesus Cristo virá dos céus e virá no fim deste mundo, no último dia; porque este mundo terá um fim, e este mundo criado será renovado. Efetivamente, uma vez que a corrupção, o roubo, o adultério e toda a espécie de faltas se espalharam sobre a terra e «derramam sangue sobre sangue» (Os 4,2), para que esta admirável morada não permaneça cheia de injustiça, este mundo desaparecerá e surgirá outro mais belo. [...]
Escutai o que diz Isaías: «os céus enrolam-se como um pergaminho, os seus exércitos extinguem-se e caem como folhas mortas de vinha ou de figueira» (Is 34, 4). E o Evangelho diz: «o Sol irá escurecer-se, a Lua não dará a sua luz, as estrelas cairão do céu» (Mt 24, 29). Não nos aflijamos como se fôssemos os únicos que têm de morrer: as estrelas também morrerão, mas talvez sejam ressuscitadas. O Senhor enrolará os céus, não para os destruir, mas para os ressuscitar mais belos. Escutai o que diz o profeta Davi: «Tu fundaste a terra desde o princípio e os céus são obra das Tuas mãos. Eles deixarão de existir, mas Tu permanecerás; [...] como um vestido que se muda, assim eles desaparecem. Mas Tu permaneces sempre o mesmo, os Teus anos não têm fim» (Sl 101, 26-28). [...] Escutai ainda as palavras do Senhor: «O céu e a terra passarão, mas as Minhas palavras não hão-de passar» (Mt 24, 35); é que o peso das coisas criadas não se iguala ao das palavras do seu Senhor.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Santa Cecília, rogai por nós!!

Segundo a Passio Sanctae Caeciliae, Santa Cecília pertencia à mais antiga nobreza romana. A seu respeito diz a Liturgia das Horas: "O culto de Santa Cecília, em honra da qual no século quinto foi construída em Roma uma basílica, difundiu-se por causa de sua Paixão (descrição de seu martírio). Nela, Santa Cecília é exaltada como o modelo mais perfeito de mulher cristã, que por amor a Cristo professou a virgindade e sofreu o martírio. Segundo esta Paixão, ela havia-se consagrado a Deus. No dia das núpcias, participou essa decisão ao marido, dizendo-lhe que um anjo velava noite e dia por ela. Valeriano, seu marido, disse que somente acreditaria se visse o anjo. Santa Cecília aconselhou-o a visitar o papa Urbano, que se havia refugiado nas catacumbas. Deste encontro resultou a conversão do marido e de Tibúrcio, seu irmão, os quais sofreram o martírio logo depois, por sepultarem os corpos dos mártires."
Santa Cecília recolheu os corpos do esposo e do cunhado e sepultou-os na sua propriedade, na via Ápia. Isto lhe valeu o martírio. Morreu decapitada, por ter sobrevivido à morte por asfixia no caldário.
Santa Cecília foi uma das santas mais veneradas durante a Idade Média. O seu nome vem citado no cânon da missa. Dentre as santas é a que maior número de basílicas teve em Roma. A nenhuma outra santa a cristandade consagrou tantas igrejas quanto a ela. É também a padroeira dos músicos.

Esta viúva pobre deixou mais do que todos os outros!

Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Santo Ambrósio (c. 340-397), Bispo de Milão e Doutor da Igreja
Exortação às viúvas §§ 27ss. (a partir da trad. Solesmes 1980, p.118 rev.)
No Evangelho de Lucas, o Senhor ensina como devemos ser misericordiosos e generosos para com os pobres, sem nos determos a pensar na nossa pobreza; porque a generosidade não se avalia segundo a abundância do património, mas segundo a disposição de dar. É por isso que a palavra do Senhor deu preferência entre todos à viúva, acerca da qual diz: «Esta viúva deu mais do que todos». No aspeto moral, o Senhor ensina que não devemos deixar de fazer o bem por vergonha da pobreza, e que os ricos não se devem vangloriar por parecer que dão mais que os pobres. Uma pequena moeda tirada de poucos bens prevalece sobre um tesouro tirado da abundância; não se avalia o que é dado, mas sim o que fica. Ninguém deu mais do que aquela que nada guardou para si. [...]
Contudo, no sentido místico, não podemos esquecer esta mulher que põe duas moedas no tesouro. É seguramente grande, esta mulher que mereceu ser preferida a todos no juízo de Deus! Não terá sido ela que, pela sua fé, foi beber aos dois Testamentos, para auxílio dos homens? Por conseguinte ninguém fez mais e nenhum homem pôde igualar a grandeza do seu dom, dado que ela uniu a fé à misericórdia. Tu também, quem quer que sejas, [...] não hesites em trazer para o tesouro duas moedas cheias de fé e graça.
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Há uma piada sobre um homem que, ao sair da Missa, reclama para o seu filho da sisudez dos fiéis, da música barulhenta do coral, da homilia muito rápida feita pelo sacerdote, dos poucos ventiladores da igreja e outras coisas mais. Após ouvir tantas objeções, o menino responde: "Também, papai, pela moedinha que o senhor deu quando a moça passou, a apresentação não poderia ser melhor!"

domingo, 21 de novembro de 2010

Pilatos disse:"Aqui está o vosso Rei!"

Comentário ao Evangelho do dia feito por :
São Gregório de Nissa (c. 335-395), monge e bispo
5.º Sermão da Santa Páscoa (PG 46, 683; Lecionário, p. 367 rev.)
Bendito seja Deus! Festejemos o Filho único, o Criador dos céus, que lá ascendeu após ter descido às profundezas do inferno, e que envolve a terra inteira com os raios da Sua luz. Festejemos o sepultamento do Filho único e a Sua Ressurreição de vencedor, o júbilo do mundo inteiro e a vida de todos os povos. [...]
Tudo isto nos foi obtido assim que o Criador ressurgiu dos mortos, ao rejeitar a ignomínia e transformando, no Seu esplendor divino, o perecível em imperecível. E qual foi a ignomínia rejeitada? Isaías dá-nos a resposta: «Sem figura nem beleza, vimo-Lo sem aspecto atraente, desprezado e abandonado pelos homens» (53, 2-3). E quando ficou Ele sem a Sua glória? Quando carregou aos ombros a madeira da cruz como troféu da Sua vitória sobre o diabo. Assim que Lhe foi posta na cabeça uma coroa de espinhos, a Ele, que coroa os Seus fiéis. Assim que foi revestido de púrpura Aquele que reveste de imortalidade os que renascem da água e do Espírito Santo. Assim que pregaram à madeira o Senhor da vida e da morte. [...]
Aquele, porém, que ficou sem a Sua glória foi transfigurado na luz, e o júbilo do mundo despertou com o Seu corpo. [...] «O Senhor é Rei, vestido de majestade» (Sl 93 (92), 1). De que majestade Se vestiu Ele? De incorruptibilidade, de imortalidade, do chamamento dos Apóstolos, da coroa da Igreja. [...] São Paulo é disso testemunho, ao dizer: «É, de fato, necessário que este ser mortal se revista de imortalidade» (1Cor 15, 53). E o salmista diz também: «O Teu trono, Senhor, está firme desde sempre, e Tu existes desde a eternidade; o Teu reino é um reino para toda a eternidade, e o Teu domínio estende-se por todas as gerações» (Sl 93 (92), 2; 145 (144), 13). E ainda: «O Senhor é Rei: alegre-se a terra e rejubile a multidão das ilhas!» (Sl 97 (96), 1). A Ele a glória e o poder, amém!

sábado, 20 de novembro de 2010

Deus não é Deus de mortos, mas de vivos!

Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Concílio Vaticano II
A Igreja no mundo atual «Gaudium et spes», § 18
É em face da morte que o enigma da condição humana mais se adensa. Não são só a dor e a progressiva dissolução do corpo que atormentam o homem, mas também, e ainda mais, o temor de que tudo acabe para sempre. Mas a intuição do próprio coração fá-lo acertar, quando o leva a aborrecer e a recusar a ruína total e o desaparecimento definitivo da sua pessoa. O germe de eternidade que nele existe, irredutível à pura matéria, insurge-se contra a morte. Todas as tentativas da técnica, por muito úteis que sejam, não conseguem acalmar a ansiedade do homem: o prolongamento da longevidade biológica não pode satisfazer aquele desejo duma vida ulterior, invenivelmente radicado no seu coração.
Enquanto, diante da morte, qualquer imaginação se revela impotente, a Igreja, ensinada pela revelação divina, afirma que o homem foi criado por Deus para um fim feliz, para além dos limites da miséria terrena. A fé cristã ensina que a própria morte corporal, de que o homem seria isento se não tivesse pecado, acabará por ser vencida, quando o homem for, pelo omnipotente e misericordioso Salvador, restituído à salvação que por sua culpa perdera. Com efeito, Deus chamou e chama o homem a unir-se a Ele com todo o seu ser na perpétua comunhão da incorruptível vida divina. Esta vitória alcançou-a Cristo ressuscitado, libertando o homem da morte com a própria morte. Portanto, a fé, que se apresenta à reflexão do homem apoiada em sólidos argumentos, dá uma resposta à sua ansiedade acerca do seu destino futuro; e ao mesmo tempo oferece a possibilidade de comunicar, em Cristo, com os irmãos queridos que a morte já levou, fazendo esperar que eles tenham alcançado a verdadeira vida junto de Deus.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A Minha casa será casa de oração.


Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Santo Inácio de Antioquia (?-c. 110), bispo e mártir
Carta aos Efésios, 3-4, 9
Exorto-vos a proceder segundo o pensamento de Deus. Pois Jesus Cristo, o indefectível princípio da nossa vida, é o pensamento do Pai. Do mesmo modo, os bispos, estabelecidos até aos confins da terra, estão no pensamento de Jesus Cristo. Convém, pois, proceder segundo o pensamento do vosso bispo. É, aliás, o que fazeis. O conjunto dos vossos sacerdotes, verdadeiramente dignos de Deus, está ligado ao bispo como as cordas o estão à cítara. Assim, na conformidade dos vossos sentimentos e na harmonia da vossa caridade, cantais Jesus Cristo. Que cada um de vós se torne membro deste coro para que, na harmonia da vossa conformidade e no tom de Deus, canteis na unidade de uma só voz os louvores do Pai, por Jesus Cristo. [...]
Vós sois as pedras do templo do Pai, talhadas para o edifício que Deus Pai construiu, que se eleva até ao cimo pelo instrumento de Jesus Cristo, que é a Sua cruz, servindo-vos como cabo do Espírito Santo. A vossa fé atrai-vos para o alto, e a caridade é o caminho que vos eleva até Deus. Sois também companheiros de caminho, portadores de Deus e do Seu templo, portadores de Cristo, levando os objetos sagrados, ornados em tudo com os preceitos de Jesus Cristo. Convosco, vivo na alegria [...]; regozijo-me convosco pelo fato de que, vivendo uma vida nova, amais apenas a Deus.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

ENCONTRO DOS DEVOTOS DO ESCAPULÁRIO-16/11/10

Objetivo: “Tornar Jesus mais conhecido, amado e servido, através de sua Santa Mãe Maria” (São Luis Montfort).
Tema novembro: “NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS”


Ó MARIA CONCEBIDA SEM PECADO,
ROGAI POR NÓS QUE RECORREMOS A VÓS!


Começamos a reunião invocando a presença do Espírito Santo, fiz a oração inicial, agradecendo à Virgem Maria por todas as bênçãos e graças que ela tem derramado sobre nós, por sua intercessão maternal, por sempre nos levar a Jesus Cristo.

Em seguida a Neila ministrou a palestra, passando o histórico da Aparição da Virgem à Santa Catarina Labouré.

Em uma tarde de sábado, no dia 27 de novembro de 1830, na Capela das Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, Catarina Labouré teve uma visão de Nossa Senhora: “A Rainha do Céu estava de pé sobre um globo, segurando com as duas mãos um outro globo menor, sobre o qual aparecia uma cruzinha de ouro. Dos dedos das suas mãos, que de repente encheram-se de anéis com pedras preciosas, partiam raios luminosos em todas as direções e, num gesto de súplica, Nossa Senhora oferecia o globo ao Senhor. Formou-se em volta da Santíssima Virgem um quadro oval, no qual em letras de ouro se liam estas palavras que cercavam a mesma Senhora: ‘Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós’. Ouvi, então, uma voz que me dizia: ‘Faça cunhar uma medalha por este modelo, todas as pessoas que a trouxerem receberão grandes graças, sobretudo se a trouxerem no pescoço; as graças serão abundantes, especialmente para aqueles que a usarem com confiança’ ”.

Neila disse ainda que os raios que saem das mãos de Nossa Senhora das Graças, simbolizam os muitos benefícios os quais Esta Mãe concede aos que lhe pedem.



Após, o Luciano rezou a Coroa da Imaculada Conceição, momento central de nosso Encontro, que muito fortalece a nossa vida cristã.

Enquanto Maria Luísa entregava as lembranças (uma medalha milagrosa juntamente com a oração à Nossa Senhora das Graças), Ana Stela entoava músicas a Nossa Mãe, e Regina fazia o sorteio de dois presentes: uma imagem e uma blusa de Nossa Sra. Das Graças, os sortudos foram Fátima Nascimento e o irmão da Maria Luíza.

Quem levou a Imagem de Nossa Senhora do Carmo este mês para casa foi a Rosangela.
Cantamos a Consagração à Nossa Senhora, entregando também nosso irmão de Comunidade, Renato, que neste dia recebeu o Sacramento da Crisma. Deus seja seu guia hoje e sempre Renato, todos os Santos Carmelitas intercedam por você e pelos seus.

Em 16/12/10 (quinta-feira), teremos missa no Carmelo, provavelmente 19 h.

Permaneçamos unidos na oração!


Abraços a todos,
Ceane Ribeiro (Mariana Mazurek, ocds)


quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Os dons de Deus e a liberdade do homem


Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Orígenes (c. 185-253), presbítero e teólogo
Homilias sobre o livro dos Números, n.°12, §3 (a partir da trad. Sr Isabelle de la Source, Lire la Bible, t. 2, p. 181 rev.)
Tem o homem alguma coisa para oferecer a Deus? Tem, sim: a sua fé e o seu amor. É isto o que Deus pede ao homem, e assim está escrito: «E agora, Israel, o que o Senhor, teu Deus, exige de ti é que temas o Senhor, teu Deus, para seguires todos os Seus caminhos, para O amares, para servires o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração e com toda a tua alma». (Dt 10,12). Eis os presentes, os dons que devemos oferecer ao Senhor. E para Lhe oferecermos estes dons com o coração, temos primeiro de O conhecer ; temos de ter bebido o conhecimento da Sua bondade nas águas profundas do seu poço. [...]
Corarão, ao ouvirem estas palavras, os que negam que a salvação do homem está no poder da sua liberdade! Pediria Deus o que quer que fosse ao homem, se este não fosse capaz de responder ao pedido de Deus e de Lhe oferecer o que Lhe deve? Porque há o dom de Deus mas há também a contribuição do homem. Por exemplo, está no poder do homem fazer que uma moeda de ouro renda outras dez ou só cinco; mas pertence a Deus que o homem possua essa moeda de ouro com que pôde produzir outras dez. Quando apresentou a Deus essas dez moedas de ouro ganhas por si, o homem recebeu um novo dom, já não em dinheiro, mas o poder e a realeza sobre dez cidades.
Da mesma maneira, pediu Deus a Abraão que Lhe oferecesse o seu filho Isaac, num dos montes que haveria de lhe indicar. E Abraão, sem hesitar, ofereceu o seu filho único: pô-lo sobre o altar e pegou no cutelo para o degolar; mas logo uma voz o reteve e foi-lhe dado um carneiro para imolar em substituição do seu filho (Gn 22). Vê bem: o que oferecemos a Deus mantém-se nosso; mas essa oferenda é-nos pedida para que, ao oferecê-la, testemunhemos o nosso amor a Deus e a fé que n'Ele temos.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

"Hoje veio a salvação a esta casa!"

Comentário ao Evangelho do dia feito por :
João Paulo II, Papa entre 1978 e 2005
Carta aos sacerdotes por ocasião da Quinta-Feira Santa de 2002, §§ 4-6
Tenho a impressão de que o sucedido entre Jesus e o «chefe dos publicanos» de Jericó se parece em vários aspetos com uma celebração do sacramento da misericórdia. [...] Cada um dos nossos encontros com um fiel que nos pede para se confessar [...] pode ser sempre, pela graça surpreendente de Deus, aquele «local» junto do sicómoro onde Jesus levantou os olhos para Zaqueu. A nós, é-nos impossível medir quanto tenham penetrado os olhos de Cristo no íntimo do publicano de Jericó. Sabemos, porém, que aqueles são os mesmos olhos que fixam cada um dos nossos penitentes. No sacramento da reconciliação, somos instrumentos dum encontro sobrenatural com leis próprias, que devemos apenas respeitar e favorecer.
Deverá ter sido, para Zaqueu, uma experiência impressionante ouvir chamar pelo seu nome. Na boca de muitos conterrâneos, aquele nome era pronunciado com grande desprezo. Agora ouve proferi-lo com uma ternura tal, que exprime não só confiança, mas familiaridade e de algum modo urgência duma amizade. Sim, Jesus fala a Zaqueu como a um velho amigo, que talvez O esquecera, mas nem por isso Ele renunciara à sua fidelidade e, por conseguinte, entra com a doce pressão do afeto na vida e na casa do amigo reencontrado: «Desce depressa, pois tenho de ficar em tua casa» (Lc 19, 5). No relato de Lucas, impressiona o tom da linguagem: tudo é tão personalizado, delicado, afetuoso! Não se trata apenas de comoventes traços de humanidade. Há, neste texto, uma urgência intrínseca, expressa por Jesus enquanto expressão reveladora da misericórdia de Deus.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

"Os que iam à frente repreendiam-no, para que se calasse. Mas ele gritava cada vez mais."


Comentário ao Evangelho do dia feito por :
São Josemaría Escrivá de Balaguer (1902-1975), presbítero, fundador
Homilia «Vida de fé», em «Amigos de Deus», nº 195
Ouvindo aquele grande vozear das pessoas, o cego perguntou: o que é isto? Responderam-lhe: é Jesus de Nazaré. Então inflamou-se-lhe tanto a alma na fé em Cristo, que gritou: «Jesus, Filho de David, tem piedade de mim.»
Não te dá vontade de gritar, a ti que também estás parado na berma do caminho, desse caminho da vida que é tão curta; a ti, a quem faltam luzes; a ti, que necessitas de mais graça para te decidires a procurar a santidade? Não sentes urgência em clamar: «Jesus, Filho de David, tem piedade de mim»? Que bela jaculatória para repetires com frequência!
Aconselho-vos a meditar com vagar sobre as circunstâncias que precedem o prodígio, a fim de que conserveis bem gravada na vossa mente uma ideia muito nítida: como os nossos pobres corações são diferentes do Coração misericordioso de Jesus! Isto ser-vos-á sempre muito útil, de modo especial na hora da prova, da tentação, e também na hora da resposta generosa nos pequenos afazeres do dia-a-dia ou nas ocasiões heróicas.
Muitos repreendiam-no para o fazer calar. Tal como a ti, quando suspeitaste de que Jesus passava a teu lado. Acelerou-se o bater do teu coração e começaste também a clamar, movido por uma íntima inquietação. E amigos, costumes, comodidade, ambiente, todos te aconselharam: cala-te, não grites! Porque é que hás-de chamar por Jesus? Não o incomodes!
Mas o pobre Bartimeu não os ouvia e continuava ainda com mais força: «Filho de David, tem piedade de mim». O Senhor, que o ouviu desde o começo, deixou-o perseverar na sua oração. Contigo, procede da mesma maneira. Jesus apercebe-Se do primeiro apelo da nossa alma, mas espera. Quer que nos convençamos de que precisamos Dele; quer que Lhe roguemos, que sejamos teimosos, como aquele cego que estava à beira do caminho, à saída de Jericó. Imitemo-lo. Ainda que Deus não nos conceda imediatamente o que Lhe pedimos e, apesar de muitos procurarem afastar-nos da oração, não cessemos de Lhe implorar.

domingo, 14 de novembro de 2010

Reunião 13/11/2010 - Eleição

Iniciamos nossa reunião com a oração de abertura, conduzida por Efigênia:
Após a oração a Efigênia nos falou sobre o seu período como presidente da Comunidade nos pedindo perdão por algo que ela não tenha conseguido fazer e agradecendo a confiança de todos:

Iniciamos então a eleição inicialmente para presidente, todos votaram e o Flávio abriu a urna que ainda não é eletrônica:
Irene:

Arthur e Maria Luiza:

Moisés e Regina no momento da votação:

Após a votação para presidente, tivemos a votação para conselheiro, que cada membro escolheu três pessoas. Foram contados 30 votos, onde o resultado foi o seguinte: Foi reeleita como presidente, nossa querida Efigênia e o conselho tivemos, Regina, Maria Luiza e Luciano. Continua na formação a Neila, como tesoureiro o Flávio e a nova secretária é a Cláudia:

Hora do lanche, Mariza, Livramento e Daniela:


Mário e Jacira:

Jacqueline e Cláudia:

Natália e nossa presidente, Efigênia:

Regina, Natália e Neila:

Depois do lanche iniciamos nossa oração das vésperas. Todos o eleitos foram chamados para um momento de oração com nossas amadas monjas:

Efigênia explicando para as irmãs o resultado da eleição:

As irmãs rezando por nossa presidente e por todo o conselho:

Os novos eleitos recebendo a benção do escapulário:

Ordem secular e monjas:

Monjas do Carmelo de Santa Teresinha:

Regina:

Oração da vésperas, momento da Salve Regina:


Que Nosso Amado nos conduza a sempre fazer Sua vontade em tudo. Deus abençoe a cada um dos eleitos e Nossa Mãe Maria Santíssima do Carmo os conduzam nesse novo triênio.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Como nos dias de Noé!


Comentário ao Evangelho do dia feito por :
São Romano, o Melodista (? – c. 560), compositor de hinos
Hino de Noé, str. 11ss. (a partir da trad. SC 99, pp. 117 ss. rev.)
O sábio Noé [...] embarcou na arca por ordem de Deus, com os seus filhos e as mulheres destes, ao todo somente oito almas. Sem parar de gemer, este servo rezava assim: «Não me faças perecer com os pecadores, meu Salvador, pois vejo já o caos apoderar-se da criação e os elementos estão agitados pelo medo. [...] As nuvens estão preparadas, o céu está tumultuoso, os anjos acorrem à frente da Tua cólera». Ao ouvir estas palavras, Deus cerrou a arca e selou-a, enquanto o seu fiel gritava: «Salva todos os homens da cólera pelo amor que nos tens, redentor do universo».
Do alto do céu, o juiz dá uma ordem; de imediato se abriram as comportas, precipitando as chuvas, torrentes de água e saraiva de um lado do mundo ao outro; e o medo fez brotar as fontes do abismo, inundando a terra em todo o lado. [...] Foi este o efeito da cólera de Deus, porque os homens haviam perseverado no seu endurecimento e não se tinham apressado a gritar-Lhe com fé: «Salva todos os homens da cólera pelo amor que nos tens, redentor do universo». [...]
Em seguida, o coro dos anjos, vendo os homens carnais destruídos, gritou: «Agora, que os justos possuam toda a extensão da terra!» Porque o Criador gosta de ver aqueles que fez à Sua imagem (Gn 1, 26); foi por isso que pôs os Seus santos de parte para os salvar. Noé [...] solta a pomba e ela regressa ao fim do dia, trazendo no bico um ramo de oliveira, que anunciava simbolicamente a misericórdia de Deus. Então Noé sai da arca, como que do túmulo, segundo a ordem que recebera [...], não como outrora Adão, que comera de uma árvore que dá a morte, pois Noé produzira um fruto de penitência ao dizer: «Salva todos os homens da cólera pelo amor que nos tens, redentor do universo».
Mortas estão a corrupção e a iniquidade; o homem de coração recto triunfa pela sua fé, pois encontrou graça [...]. Então, o justo (Gn 6, 9) ofereceu ao Senhor um sacrifício sem mancha [...]; o Criador aspirou o seu agradável perfume e [...] declarou: «Jamais o universo voltará a perecer num dilúvio, mesmo que todos os homens levem uma vida má. Hoje estabeleço uma aliança irrevogável com eles. Mostro o Meu arco a todos os habitantes da Terra para lhes servir de sinal, para que todos Me invoquem assim: «Salva todos os homens da cólera pelo amor que nos tens, redentor do universo».»

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O Reino de Deus está no meio de vós!!


Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Bem-aventurado John Henry Newman (1801-1890), presbítero, fundador de comunidade religiosa, teólogo
Sermão «The Invisible Word», PPS vol. 4, nº13
É difícil à fé admitir as palavras da Escritura respeitantes às nossas relações com um mundo que nos é superior? [...] Esse mundo espiritual está presente, ainda que invisível; ele está no presente e não no futuro, não distante. Não está acima do céu, não está além do túmulo; está aqui e agora: «O Reino de Deus está entre nós». É disto que fala São Paulo: «Não olhamos para as coisas visíveis, mas para as invisíveis, porque as visíveis são passageiras, ao passo que as invisíveis são eternas» (2 Cor 4, 18). [...]
Assim é o Reino escondido de Deus; e, tal como ele está agora escondido, assim será revelado no momento desejado. Os homens julgam ser os senhores do mundo e poder fazer dele o que querem. Julgam ser seus proprietários e deter poder sobre o seu curso. [...] Mas este mundo é habitado pelos humildes de Cristo, que eles desprezam, e pelos Seus anjos, nos quais não acreditam. No fim serão estes que tomarão posse dele, quando forem manifestados. Agora «todas as coisas», em aparência, «continuam como eram depois do começo da criação» e os ridicularizadores perguntam: «Onde está a promessa da Sua vinda?» (2 Ped 3, 4). Mas, no tempo marcado, haverá uma «manifestação dos filhos de Deus» e os santos escondidos «resplandecerão como o sol no Reino de seu Pai» (Rom 8, 19; Mt 13, 43).
Quando os anjos apareceram aos pastores, foi uma aparição súbita: «De repente, juntou-se ao anjo uma multidão do exército celeste» (Lc 2, 13). Anteriormente, a noite era como qualquer outra noite – os pastores guardavam os seus rebanhos; observavam o curso da noite; as estrelas seguiam o seu curso; era meia-noite; não pensavam de todo em algo parecido quando o anjo apareceu. Tais são o poder e a força escondidas nas coisas visíveis. Elas manifestam-se quando Deus quer.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Louvemos a Deus sempre!!!!

"Nunca mentia, nunca pensava mal de ninguém. Enérgica quando estavam em jogo os interesses da Ordem, mostrava-se tão humilde, quando se tratava apenas dela, que chegava a obedecer às suas próprias súditas. Dizia: "Não sei porque me chamam de Fundadora, pois foi Deus, e não eu, quem fundou estas casas."
Ainda que anciã e doente, não deixava, sempre que podia, de cozinhar, varrer e fiar, desejosa de contribuir com o trabalho das suas mãos para o sustento de todas.
Dissimulava o mais possível os grandes favores que o Senhor lhe concedia, fugia das atitudes beatas e, pelo contrário, mostrava-se tão desenvolta, tão agradável, tão cortês, alegre com as alegres, triste com as trites, que havia quem se admirasse de que a tivessem por santa.
Os louvores a Deus eram nela uma expressão tão natural que os versos do rei Davi pareciam brotar-lhe espontaneamente dos lábios; não havia nada de belo no mundo, fosse um rio como o Guadalquivir ou uma florzinha do jardim, que não a fizesse exclamar: "Bendito Aquele que te criou". (Marcelle Auclair)

Que nós, assim como nossa Santa Madre, possamos em todas as situações louvar e bendizer ao Nosso Amado, por tudo, principalmente pelas situações amargas que não estão em nosso alcance mudá-las. O louvor é uma arma poderosa, então louvemos ao Nosso Deus sempre!!!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Festa da dedicação de uma catedral, festa da Igreja!



Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Bem-aventurado John Henry Newman (1801-1890), presbítero, fundador de comunidade religiosa, teólogo
PPS, vol 6, n° 19
Uma catedral é fruto de um desejo momentâneo ou é algo que se pode realizar pela vontade? [...] Com toda a certeza, as igrejas que herdámos não resultam apenas da gestão de capitais, nem são uma pura criação do génio; são fruto do martírio, de grandes feitos e de sofrimentos. As suas fundações são muito profundas; elas assentam sobre a pregação dos apóstolos, sobre a confissão da fé dos santos, e sobre as primeiras conquistas do Evangelho no nosso país. Tudo o que é nobre na sua arquitetura, que cativa os olhos e chega ao coração, não é um puro resultado da imaginação dos homens, é um dom de Deus, é uma obra espiritual.
A cruz assenta sempre no risco e no sofrimento, é sempre regada com lágrimas e sangue. Em parte alguma cria raízes e dá fruto se a pregação não for acompanhada de renúncia. Os detentores do poder podem fazer um decreto, favorecer uma religião, mas não a podem estabelecer, podem apenas impô-la. Só a Igreja pode estabelecer a Igreja. Só os santos, os homens mortificados, os pregadores da retidão, os confessores da verdade, podem criar uma verdadeira casa para a verdade.
É por isso que os templos de Deus são também os monumentos dos Seus santos. [...] A sua simplicidade, a sua grandeza, a sua solidez, a sua graça e a sua beleza não fazem senão recordar a paciência e a pureza, a coragem e a doçura, a caridade e a fé daqueles que não adoraram a Deus apenas nas montanhas e nos desertos; eles sofreram, mas não em vão, porque outros herdaram os frutos do seu sofrimento (cf Jo 4, 38). Efetivamente, a longo prazo, a sua palavra deu fruto; fez-se Igreja, esta catedral onde a Palavra vive desde há muito tempo. [...] Felizes os que entram nesta relação de comunhão com os santos do passado e com a Igreja universal. [...] Felizes os que, entrando nesta igreja, penetram de coração no céu.