Teresa ia tranquila a caminho de Segóvia: a fundação não parecia apresentar nenhum problema. Além disso, gostava de viajar com pouca gente, sem espalhafato, e desta vez só a acompanhavam frei João da Cruz, Julião de Ávila, Isabel de Jesus _ a autora do cantarcillo de Salamanca _ e um leigo: Antônio Gaytán, apenas quatro companheiros, mas dos mais eficazes.
Viúvo, proprietário de alguns bens, Antônio Gaytán entusiasmara-se tanto com o Carmelo reformado que suplicara à Madre Teresa que dispusesse dele em tudo o que precisasse. A Madre Fundadora não precisava de que lhe repetissem duas vezes esse gênero de discurso, de modo que, a partir desse momento, Antônio Gaytán não parou mais. Colocou à frente da sua casa uma governanta encarregada da educação das suas filhas e passou a acompanhar Teresa.
Pelo caminho, ia bebendo dos lábios da Madre os princípios espirituais adaptados às circunstâncias da vida cotidiana de um bom fiel cristão. Teresa achava que, assim como há climas diferentes, estações e mudanças de tempo, assim também as exigências da vida interior variam de acordo com a natureza e as ocupações de cada um.
Hoje podemos também beber dessa fonte, lendo suas obras, nos colocando a caminho e a disposição, não como estudiosos somente, mas como filhos, herdeiros desse mesmo carisma, aprendendo com nossa Santa Madre que Nossa Majestade, é um Deus que nos ama incondicionalmente!!!!!
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