Celina, que mistério é a nossa grandeza em Jesus! Eis tudo o que Jesus nos mostrou ao fazer-nos subir à árvore simbólica de que eu falava há pouco. E agora, que ciência irá Ele ensinar-nos? Não nos ensinou já tudo? Ouçamos o que Ele nos diz: «Apressem-se a descer, hoje tenho de ficar em vossa casa». Pois é! Jesus diz-nos para descermos. Mas para onde devemos descer? Celina, sabe-lo melhor do que eu, mas deixa-me dizer-te para onde devemos agora seguir Jesus. Outrora, os judeus perguntaram ao nosso divino Salvador: «Mestre, onde moras?» e Ele respondeu-lhes: «As raposas têm as suas tocas, as aves do céu os seus ninhos e Eu não tenho onde reclinar a cabeça» (Mt 8,20). Eis para onde devemos descer para podermos servir de morada a Jesus: sermos tão pobres que não tenhamos onde reclinar a cabeça.
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domingo, 31 de outubro de 2010
Zaqueu desce depressa!
Celina, que mistério é a nossa grandeza em Jesus! Eis tudo o que Jesus nos mostrou ao fazer-nos subir à árvore simbólica de que eu falava há pouco. E agora, que ciência irá Ele ensinar-nos? Não nos ensinou já tudo? Ouçamos o que Ele nos diz: «Apressem-se a descer, hoje tenho de ficar em vossa casa». Pois é! Jesus diz-nos para descermos. Mas para onde devemos descer? Celina, sabe-lo melhor do que eu, mas deixa-me dizer-te para onde devemos agora seguir Jesus. Outrora, os judeus perguntaram ao nosso divino Salvador: «Mestre, onde moras?» e Ele respondeu-lhes: «As raposas têm as suas tocas, as aves do céu os seus ninhos e Eu não tenho onde reclinar a cabeça» (Mt 8,20). Eis para onde devemos descer para podermos servir de morada a Jesus: sermos tão pobres que não tenhamos onde reclinar a cabeça.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Urgente! Papa Bento XVI se pronunciou aos católicos do Brasil
Roma, 28/10/2010 – Em encontro com bispos brasileiros no Vaticano, o Santo Padre Bento XVI ratificou a posição da Igreja Católica em relação ao aborto e recomendou a defesa de símbolos religiosos em ambientes públicos.
O Papa deixou bem claro que apóia a iniciativa dos bispos e sacerdotes em se posicionarem contra projetos que vão contra os Santos Ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Todos os católicos precisam conhecer essa declaração do Sumo Pontífice. Divulgue-a entre seus amigos.
Leia na íntegra o pronunciamento do Papa Bento XVI:
“Amados Irmãos no Episcopado,
«Para vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo» (2 Cor 1, 2). Desejo antes de mais nada agradecer a Deus pelo vosso zelo e dedicação a Cristo e à sua Igreja que cresce no Regional Nordeste 5. Lendo os vossos relatórios, pude dar-me conta dos problemas de caráter religioso e pastoral, além de humano e social, com que deveis medir-vos diariamente. O quadro geral tem as suas sombras, mas tem também sinais de esperança, como Dom Xavier Gilles acaba de referir na saudação que me dirigiu, dando livre curso aos sentimentos de todos vós e do vosso povo.
Como sabeis, nos sucessivos encontros com os diversos Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, tenho sublinhado diferentes âmbitos e respectivos agentes do multiforme serviço evangelizador e pastoral da Igreja na vossa grande Nação; hoje, gostaria de falar-vos de como a Igreja, na sua missão de fecundar e fermentar a sociedade humana com o Evangelho, ensina ao homem a sua dignidade de filho de Deus e a sua vocação à união com todos os homens, das quais decorrem as exigências da justiça e da paz social, conforme à sabedoria divina.
Entretanto, o dever imediato de trabalhar por uma ordem social justa é próprio dos fiéis leigos, que, como cidadãos livres e responsáveis, se empenham em contribuir para a reta configuração da vida social, no respeito da sua legítima autonomia e da ordem moral natural (cf. Deus caritas est, 29). O vosso dever como Bispos junto com o vosso clero é mediato, enquanto vos compete contribuir para a purificação da razão e o despertar das forças morais necessárias para a construção de uma sociedade justa e fraterna. Quando, porém, os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas (cf. GS, 76).
Ao formular esses juízos, os pastores devem levar em conta o valor absoluto daqueles preceitos morais negativos que declaram moralmente inaceitável a escolha de uma determinada ação intrinsecamente má e incompatível com a dignidade da pessoa; tal escolha não pode ser resgatada pela bondade de qualquer fim, intenção, conseqüência ou circunstância. Portanto, seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural (cf. Christifideles laici, 38). Além disso no quadro do empenho pelos mais fracos e os mais indefesos, quem é mais inerme que um nascituro ou um doente em estado vegetativo ou terminal? Quando os projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático – que só é verdadeiramente tal quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana – é atraiçoado nas suas bases (cf. Evangelium vitæ, 74). Portanto, caros Irmãos no episcopado, ao defender a vida «não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambigüidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo» (ibidem, 82).
Além disso, para melhor ajudar os leigos a viverem o seu empenho cristão e sócio-político de um modo unitário e coerente, é «necessária — como vos disse em Aparecida — uma catequese social e uma adequada formação na doutrina social da Igreja, sendo muito útil para isso o “Compêndio da Doutrina Social da Igreja”» (Discurso inaugural da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, 3). Isto significa também que em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum (cf. GS, 75).
Neste ponto, política e fé se tocam. A fé tem, sem dúvida, a sua natureza específica de encontro com o Deus vivo que abre novos horizontes muito para além do âmbito próprio da razão. «Com efeito, sem a correção oferecida pela religião até a razão pode tornar-se vítima de ambigüidades, como acontece quando ela é manipulada pela ideologia, ou então aplicada de uma maneira parcial, sem ter em consideração plenamente a dignidade da pessoa humana» (Viagem Apostólica ao Reino Unido, Encontro com as autoridades civis, 17-IX-2010).
Só respeitando, promovendo e ensinando incansavelmente a natureza transcendente da pessoa humana é que uma sociedade pode ser construída. Assim, Deus deve «encontrar lugar também na esfera pública, nomeadamente nas dimensões cultural, social, econômica e particularmente política» (Caritas in veritate, 56). Por isso, amados Irmãos, uno a minha voz à vossa num vivo apelo a favor da educação religiosa, e mais concretamente do ensino confessional e plural da religião, na escola pública do Estado.
Queria ainda recordar que a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito. Eles têm um valor particular, no caso do Brasil, em que a religião católica é parte integral da sua história. Como não pensar neste momento na imagem de Jesus Cristo com os braços estendidos sobre a baía da Guanabara que representa a hospitalidade e o amor com que o Brasil sempre soube abrir seus braços a homens e mulheres perseguidos e necessitados provenientes de todo o mundo? Foi nessa presença de Jesus na vida brasileira, que eles se integraram harmonicamente na sociedade, contribuindo ao enriquecimento da cultura, ao crescimento econômico e ao espírito de solidariedade e liberdade.
Amados Irmãos, confio à Mãe de Deus e nossa, invocada no Brasil sob o título de Nossa Senhora Aparecida, estes anseios da Igreja Católica na Terra de Santa Cruz e de todos os homens de boa vontade em defesa dos valores da vida humana e da sua transcendência, junto com as alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos homens e mulheres da província eclesiástica do Maranhão. A todos coloco sob a Sua materna proteção, e a vós e ao vosso povo concedo a minha Benção Apostólica.
EM 16/10/10,
XXVII Congresso Provincial OCDS - São Roque -
Amanhã, 30/10, iniciaremos o estudo do Livro Caminho de Perfeição, de Santa Teresa D’Ávila.
Abraços a todos,
Ceane Ribeiro (Mariana Mazurek, ocds)
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
UM MOMENTO MARCANTE PARA A COMUNIDADE RAINHA DO CARMELO...
São João da Cruz, rogai por nós!!!
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
FÉ, ESPERANÇA E CARIDADE
Quando recebemos o sacramento do Batismo é infundida em nosso ser a graça santificante, que nos torna capazes de nos relacionar com a Santíssima Trindade e nos orienta na maneira cristã de agir. O Espírito Santo se torna presente em nós, fundamentando as virtudes teologais, que são três: FÉ, ESPERANÇA E CARIDADE.
I - Primeira virtude: FÉ
Cultivando a fé, acreditamos no Deus Criador, que é o Pai, no Deus Salvador, que é Jesus Cristo e no Deus Santificador, que é o Espírito Santo. Cultivando a fé, compreendemos que Deus é uno e trino e que tudo isto nos foi revelado nas Sagradas Escrituras. Cremos, então, que Deus é a verdade.
No dia-a-dia, nós usamos muito a fé. Temos fé nas pessoas, às vezes até em pessoas em quem não sabemos se podemos confiar. Por exemplo: ninguém pode ser testemunha do seu próprio nascimento, mas a fé que nós cremos nos pais ou no cartório que fez o registro nos faz acreditar na data e no local do nosso nascimento. Do mesmo modo, quando entramos em um ônibus ou em um avião, acreditamos que o motorista ou o piloto são habilitados para transportar-nos e nós nem os conhecemos, mas acreditamos.
E Deus, que criou todas as coisas e nos deu a faculdade de pensar, de raciocinar, de acreditar? Temos muito mais motivos para acreditar n'Ele, para confiar n'Ele, para nos abandonar livremente em suas mãos.
A fé que devemos cultivar em relação a Deus é muito mais segura do que a fé que naturalmente temos nas pessoas. Assim, pela fé, cremos em Deus e em tudo o que Ele nos revelou. Ele se revela sempre a nós. Primeiro pelos Profetas, depois, através de seu Filho, que é a sua Palavra. Ele se revela também através do testemunho dos Apóstolos. E, constantemente, através dos acontecimentos da história da humanidade e da história de cada um de nós.
Mas não basta que nós cultivemos a fé. Esta, quando verdadeira, exige ação. Quando temos um amigo, não basta que gostemos dele. Devemos dar-lhe atenção, ajudá-lo quando necessário e possível, e ajudar também as pessoas que ele ama. Se não for assim, a amizade e a confiança não são verdadeiras.
Com Deus, é do mesmo modo. De que adianta a pessoa acreditar em Deus e não fazer nada para melhorar o mundo que Ele criou com tanto amor? Madre Teresa de Calcutá dizia: "Eu sei que o meu trabalho é como uma gota no oceano, mas, sem ele, o oceano seria menor". E São Tiago, em uma carta, nos diz que "a fé sem obras é morta" (Tg 2,26).
A fé nos leva, portanto, a praticar a justiça em tudo que fazemos.
A Esperança é a virtude que nos ajuda a desejar e esperar tempos melhores em nossa vida aqui na terra e ter a certeza de que conquistaremos a eternidade, que será a nossa felicidade.
Muitas vezes, passamos por momentos difíceis e achamos que nossa vida não tem solução. O mundo hoje está muito violento e cheio de catástrofes. A cada dia, assistimos na televisão e até bem perto de nós, cenas de maldade, agressões, violência. E vemos também a tragédias provocadas por desastres da natureza.
Precisamos refletir sobre tudo o que está acontecendo, encontrar onde está a falha e buscar uma solução. Sozinhos, não somos nada, mas com Deus, tudo podemos. A esperança nos leva a tentar vencer os obstáculos.
Há alguns meses houve um tremor de terra no Haiti e 70% dos prédios da capital se desmoronou. Um repórter conseguiu mostrar que, em meio à quase completa ruína de uma igreja católica, restou intacta a imagem do Cristo Crucificado. Tudo quebrado no chão e ela lá, em pé, fulgurante, como a mostrar que Ele está presente junto ao povo sofrido. Esta cena é muito significativa. Pode-se compreender uma mensagem de Deus para nós. Precisamos aprender a escutar a voz do Pai. Cada um, no seu coração, vai interpretar, a seu modo, fatos como este, tão significativos.
No Antigo Testamento, a esposa de Abraão era estéril, mas o Senhor lhe prometeu uma descendência mais numerosa do que as estrelas do céu e todo o povo de Deus constitui a sua descendência, porque Sara, sua esposa, concebeu na velhice e gerou seu filho Isaac.
No Novo Testamento, o anjo do Senhor anunciou à Virgem Maria que ela seria Mãe de um rei. E ela, de início sem compreender o que anjo falara, se prontificou a cumprir a vontade do Pai. Sofreu muito, meditando tudo no silêncio do seu coração. Esperou, esperou contra toda esperança e foi elevada aos céus e coroada Rainha dos anjos e dos santos, Mãe de Deus e Mãe da humanidade.
Seu Filho não foi aquele rei rico em coisas materiais, como nós imaginamos no nosso mundo, serem os reis. Mas Ele mesmo disse: "O meu reino não é deste mundo". E Ele é o rei dos reis e ao som do seu nome se dobram todos os seres do céu, da terra e sob a terra.
Somos, por meio de Cristo, herdeiros da esperança de vida eterna.
A Caridade é amor. São palavras sinônimas. A Caridade não é somente procurar uma moedinha no fundo da bolsa e jogá-la na latinha de quem pede. A Caridade não é somente ofertar um prato de comida a quem tem fome. A Caridade não é somente tirar do nosso guarda-roupa um vestido, uma blusa, um sapato ou qualquer objeto que não usamos mais e dar a quem nada tem. A Caridade é amor. É conhecer a dor da pessoa que vive perto de nós, quer seja na nossa família, na comunidade ou mais distante. Conhecer a sua dor e procurar com ela resolver o seu problema.
A Caridade é dar um bom dia, é sorrir para uma criança indefesa, para um jovem às vezes desorientado, para um idoso que carrega seu fardo com dificuldade.
A caridade é a virtude perfeita. Neste mundo, precisamos ter fé, esperança e amor. Precisamos ter fé e esperança porque aqui estamos caminhando nas trevas, isto é, acreditamos em algo que não vemos com os nossos olhos humanos e limitados. Mas cremos na aurora que dissipará essas trevas e, quando alcançarmos a vida eterna, a fé e a esperança já não serão necessárias, porque já estaremos diante do Pai.
Entretanto, o amor permanece, porque Deus é amor e, se estamos diante d'Ele, também somos amor.
Por isto é que São Paulo, em sua Primeira carta aos coríntios, termina o capítulo 13 dizendo: "Agora, portanto, permanecem três coisas: a fé, a esperança e o amor. A maior delas é o amor".
E Santa Teresa de Jesus nos diz: "Não é bastante amar, é preciso prová-lo".
Que o Santo Espírito de Deus nos guie na vivência destas virtudes!!!
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
SANTOS E BEATOS CARMELITAS
OUTUBRO:
01- Santa Teresinha do Menino Jesus
15- Santa Teresa de Ávila
01 de Outubro: SANTA TERESINHA
DO MENINO JESUS
Do campo se anuviou e logo
Começo a tempestade.
Raios cortavam as nuvens
E, pertinho, vi cair um raio.
Longe de ficar com medo,
Extasiava-me, tendo a
Impressão de que o
Bom Deus estava pertinho...
Papai, pelo contrário,
Estava preocupado.
Não porque tivesse medo
Da tempestade, mas porque
O capim e os malmequeres
Eram mais altos do que eu,
Brilhavam como pedras preciosas
E deveríamos atravessar vários prados
Antes de encontrar um caminho.
Meu querido paizinho,
Como medo que sua filhinha se molhasse,
Colocou-me na garupa,
Apesar de todos os apetrechos de pesca.
(Santa Teresinha de Jesus)
Nada te perturbe,
A paciência tudo alcança;
Eleva o pensamento,
Vês a glória do mundo?
Aspira às coisas celestes,
Ama-O como merece,
Confiança e fé viva
Do inferno acossado
Advenham-lhe desamparos,
Ide, pois, bens do mundo,
(Santa Teresa de Ávila)
Abraços fraternos,
Ceane Ribeiro (Mariana Mazurek, ocds)
terça-feira, 19 de outubro de 2010
NOTA DE FALECIMENTO - FREI GUMERCINDO, OCD
domingo, 17 de outubro de 2010
ESTADO DE SAÚDE DE FREI GUGU SE AGRAVA
O estado de saúde de Frei Gugu se agravou esta manhã do dia 17/10/2010 e ele está internado na UTI do Hospital São Mateus, em Fortaleza, com um tumor que está tomando o seu cérebro.
Rezemos por Frei Gumercindo, nosso querido Frei Gugu.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Edital de Convocação - Assembléia Geral Eleitoral
domingo, 10 de outubro de 2010
Parabéns
Nossa comunidade Rainha do Carmelo - Fortaleza- CE, está de parabéns dois membros agora fazem parte do novo conselho da província São José - OCDS, a Efigênia e o Luciano Dídimo. Oremos para que a Virgem e Rainha do Carmelo esteja intercedendo por eles e claro pela nossa nova Presidente Provincial.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
ORAÇÃO A SANTA TERESA DE JESUS, VIRGEM E DOUTORA DA IGREJA
Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, nós Vos louvamos e agradecemos pelo dom da vida de Santa Teresa de Jesus.
Chamada por Vós, desde a infância, para altos propósitos, foi enriquecida com muitos dons naturais e espirituais que ainda hoje encantam a todos aqueles que lêem seus escritos doutrinais e biográficos.
Inteligente, bela de corpo e de alma, foi filha autêntica das terras espanholas, famosas por terem povoado a Igreja com muitos santos, todos caracteristicamente abrasados de amor por Vós e cheios de zelo pela causa da Igreja e pela salvação das almas.
Mulher valente, forte, intrépida e determinada, soube bem aproveitar vosso chamado, ó Senhor, e entregou-se plenamente, sem reservas, ao vossos planos e à causa do Reino Celeste!
Sentindo-se fraca e cheia de limitações, por causa de sua humildade, soube buscar em uma oração viva e intensa, encarnada e envolvida com a vida, a íntima união convosco, que sois infinito, e, assim, tornou-se a gigante na fé e na vida mística que tanto admiramos!
Pedimos, Deus de misericórdia, nosso Senhor e Rei, que nos concedais, pela intercessão de vossa santa serva e esposa, Santa Teresa, a graça de também sermos fiéis à vocação que Vós nos confiastes, tanto no mundo como na Igreja.
Concedei-nos também, se for da vossa vontade, a graça que humildemente suplicamos: _____.
Obrigado, Senhor! Obrigado por vosso amor! Obrigado por Santa Teresa!
- Rogai por nós, beatíssima Teresa!
- Para que sejamos dignos das promessas de Cristo!
Rezar três Ave-Marias em honra de Nossa Senhora do Carmo, nas intenções do Santo Padre e da Ordem Carmelita Descalça.
(Giovani Carvalho Mendes)
LADAINHA DE SANTA TERESA DE JESUS
Jesus Cristo, tende piedade de nós!
Senhor, tende piedade de nós!
Tende piedade de nós!
Jesus Cristo, ouvi-nos!
Jesus Cristo, atendei-nos!
Deus Pai do Céu, tende piedade de nós!
Deus Filho Redentor do Mundo, tende piedade de nós!
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós!
Tende piedade de nós!
Santíssima Trindade que sois um só Deus, tende piedade de nós!
Nossa Senhora do Monte Carmelo, rogai por nós!
Glorioso São José, Patrono de Carmelo, rogai por nós!
Santa Madre Teresa de Jesus, rogai por nós!
Mãe do Carmelo Descalço, intercedei por nós!
Grande Doutora da Igreja, rogai por nós!
Modelo e Mãe dos Descalços, rogai por nós!
Mestra da Espiritualidade, rogai por nós!
Mestra da Vida de Oração, intercedei por nós!
Modelo de santidade, rogai por nós!
Santa da Contemplação, rogai por nós!
Santa do Amor ao Deus Humanado, rogai por nós!
Verdadeira Filha da Igreja, intercedei por nós!
Glória da cidade de Ávila, rogai por nós!
Martelo dos Hereges, rogai por nós!
Virgem prudente e fiel ao Esposo, rogai por nós!
Esposa Espiritual de Cristo, intercedei por nós!
Santa da Altíssima Oração, rogai por nós!
Mártir por desejo, rogai por nós!
Coração transpassado pelo Amor, rogai por nós!
Nossa Mãe e protetora no Céu, intercedei por nós!
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos Senhor!
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos Senhor!
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós!
- Rogai por nós, Santa Madre Teresa de Jesus!
- Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oremos: Ó Deus, que pelo Espírito Santo fizestes surgir Santa Teresa, nossa mãe, para recordar à Igreja o caminho da perfeição, dai-nos encontrar sempre alimento em sua doutrina celeste e sentir em nós o desejo da verdadeira santidade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Reparação ao Coração de Maria
No dia 13 de outubro, mais uma vez a cristandade católica comemora o encerramento das aparições da Santíssima Virgem Maria aos pastorinhos de Fátima. Como forma de homenageá-la, venho através deste blog divulgar aos meus irmãos carmelitas descalços seculares, bem como a qualquer irmão ou irmã que acessar esta página, uma das mais belas e importantes devoções à Virgem Santíssima: a Devoção Reparadora dos Cinco Primeiros Sábados.
Nossa Senhora, em Fátima, aparecendo aos três pastorinhos, aconselhou e pediu ao mundo a devoção ao Seu Coração Imaculado e a Reparação dos Cinco Primeiros Sábados. Como Mãe da Misericórdia e da Divina Graça, fez grandes promessas de salvação.
Na aparição do dia 13 de junho de 1917 (portanto, a segunda aparição em Fátima) Nossa Senhora disse:
“Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração. A quem a abraçar prometo a salvação e serão queridas de Deus estas almas, como flores postas por Mim a adornar o Seu trono”.
Na aparição do dia 13 de julho de 1917 (3a aparição) anunciou a Santíssima Virgem:
“Para impedir a guerra virei pedir a consagração da Rússia ao meu Imaculado Coração e a comunhão reparadora dos primeiros sábados”.
Esta última devoção, veio realmente pedi-la e explicá-la aparecendo à irmã Lúcia no dia 10 de dezembro de 1925, em Pontevedra, Espanha. Disse a Santíssima Mãe de Deus:
“Olha, minha filha, o meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos me cravam com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, procura consolar-Me e diz que prometo assistir na hora da morte, com todas as graças necessárias para a salvação, a todos os que, no primeiro sábado de cinco meses seguidos, se confessarem, receberem a Sagrada Comunhão, rezarem o terço e me fizerem companhia durante quinze minutos, meditando nos quinze mistérios do rosário com o fim de Me desagravar”.
Nesta aparição, a Virgem veio com o Menino Jesus a seu lado, em cima de uma nuvem de luz. Antes de falar as palavras acima, Nossa Senhora pôs suavemente sua mão no ombro de Lúcia, e na outra sustentava seu Coração rodeado de espinhos. Ao mesmo tempo, o Menino Jesus disse:
“Tem compaixão do Coração de Tua Santíssima Mãe. Está cercado de espinhos que os homens ingratos lhe cravam a cada momento, e não há ninguém que faça um ato de reparação para retira-los”.
Importante: em uma aparição à irmã Lúcia, em 15 de fevereiro de 1926, Jesus deixou bem claro que estas quatro práticas devem ter a intenção de desagravar o Imaculado Coração de Maria, que se apresenta a Lúcia rodeado de espinhos, que significam nossos pecados. Nessa aparição e em outra em 17 de dezembro de 1927, Jesus insiste para que se propague esta devoção.
Cinco Sábados, por que?
São cinco os primeiros sábados, porque, segundo revelou Jesus, são cinco as espécies de ofensas e blasfêmias proferidas contra o Imaculado Coração de Maria:
1o) Blasfêmias contra a Imaculada Conceição de Maria.
2º) Blasfêmias contra Sua Virgindade Perpétua e Santíssima.
3º) Blasfêmias contra Sua Maternidade Divina, recusando ao mesmo tempo recebe-la com Mãe de toda a humanidade.
4º) Os que procuram infundir nos corações das crianças, das pessoas simples e dos pecadores a indiferença, o desprezo e até o ódio contra esta Imaculada e bondosa Mãe.
5º) Os que A ultrajam diretamente nas Suas sagradas imagens.
As condições para se ganhar o privilégio dos Cinco Primeiros Sábados são as seguintes:
1) Confissão (deve ser feita na intenção de reparar o Coração de Maria, de acordo com a intenção reparadora de cada sábado). Pode ser feita até uma semana antes ou depois do sábado, contanto que se comungue em estado de graça. As demais condições têm que ser cumpridas no próprio sábado, sempre com a intenção reparadora.
2) Comunhão Reparadora (fazer o ato de reparação durante e após a santa comunhão, na hora da ação de graças)
3) Reza do Santo Terço (fazer a intenção reparadora antes de reza-lo. A intenção reparadora é exclusiva)
4) A Meditação de um, dois ou mais mistérios do Santo Rosário, durante pelo menos quinze minutos. Poderá ser usada a Sagrada Escritura ou algum livro de espiritualidade mariana para se fazer a meditação.
A devoção dos Cinco Primeiros Sábados foi aprovada pelo bispo de Leiria (diocese a qual pertence Fátima) no dia 13 de setembro de 1939.
É muito aconselhável fazer continuamente os primeiros sábados em espírito de reparação e desagravo e não apenas uma única vez.
Lúcia escreveu: “da prática da devoção dos primeiros sábados unida à consagração ao Imaculado Coração de Maria, depende a guerra ou a paz do mundo”.
Por esta devoção, oferecemos à Virgem Maria um grande, belo e valioso presente. É um ato de amor! Ela, em retribuição, como Mãe bondosa nossa, nos oferece o maior presente que podemos ganhar: a eterna salvação, morarmos um dia, com Ela e com Deus, no Céu!
Explicação sobre a confissão dos sábados:
A vidente (Lúcia) perguntou: “Meu Jesus, as pessoas que se esquecerem de formar essa intenção reparadora, que podem fazer?” “Podem formá-la na confissão seguinte, aproveitando a primeira ocasião que tiverem para se confessar”, respondeu Jesus.
Obs: as outras três condições devem ser cumpridas no próprio sábado, a não ser que algum sacerdote, por justos motivos, conceda que possam fazer no domingo a seguir.
“Por fim, meu Imaculado Coração triunfará!”
Papa João Paulo II, quanta saudade!
Livro apresentado à imprensa em Roma
Por Anita S. Bourdin
ROMA, quarta-feira, 27 de janeiro de 2010 (ZENIT.org)
João Paulo II é o mesmo em público e em privado: “transparente, sincero, íntegro”.
Foi assim que o postulador da causa de beatificação, monsenhor Slawomir Oder, qualificou João Paulo II, também como conclusão dos 114 depoimentos ouvidos para a instrução da causa.
O livro publicado em italiano pela editora Rizzoli – “Perché è santo. Il vero Giovanni Paolo II raccontato dal postulatore della causa di beatificazione” – foi apresentado ontem em Roma por monsenhor Slawomir Oder, postulador, e pelo autor, Saverio Gaeta, com uma intervenção especial do prefeito emérito da Congregação para as Causas dos Santos, cardeal José Saraiva Martins.
Mas neste momento, em que ponto se encontra a causa?
No último dia 19 de dezembro, Bento XVI assinou o decreto da Congregação que reconhece as virtudes heroicas humanas e cristãs do Papa Wojtyla, que permite ostentar o título de “venerável”.
As diversas comissões (de médicos, teólogos), explica monsenhor Oder, estão examinando a cura extraordinária ocorrida na França – em Aix en Provence, por intercessão de João Paulo II – da Irmã Marie Simon Pierre.
Trata-se de uma religiosa das Maternidades Católicas que sofria da Doença de Parkinson, cujos sintomas desapareceram.
Se este “suposto milagre” for reconhecido pela Congregação para as Causas dos Santos, o Papa Bento XVI poderia decidir a beatificação.
Monsenhor Oder, por sua vez, destacou que a cura “francesa” foi escolhida para ser apresentada ao exame da Congregação romana, entre outras razões, pelo fato da “simplicidade”, da ausência total de montagem da pessoa curada, na carta escrita pela superiora à postulação.
Nesta carta, não havia “nada inútil”, enquanto em outros casos se destaca primeiro a “santidade” da pessoa curada.
Também pelo fato de que a religiosa sofria a mesma doença do Papa João Paulo II; e, finalmente, porque sua cura lhe permitirá voltar à sua atividade ao serviço da vida nascente, uma causa que João Paulo II tinha no coração.
Documentos inéditos
O que o livro traz como novidade são os documentos inéditos procedentes destes 114 testemunhos.
Trata-se de documentos dos serviços secretos poloneses, a menção dos serviços secretos italianos, a carta de demissão no caso de incapacidade por causa da enfermidade (em italiano), a carta aberta a Ali Agca nunca publicada (em polonês) e os testemunhos sobre sua vida mística.
Os serviços secretos poloneses espionaram o sacerdote Karol Wojtyla, depois o bispo, em seus compromissos públicos e sua vida privada, foi assim desde maior de 1946 (inclusive antes de sua ordenação a um de novembro de 1946).
Após sua nomeação como auxiliar da Cracóvia, a vigilância se fez mais estrita. E nos anos sessenta, dedicou-se toda uma estrutura a sua vigilância.
Depois de sua eleição, em 1978, o arquivo que o comunicava a Varsóvia encheu-se com 18 caixas de documentos.
Mas os serviços eram muito otimistas: diziam que a visão “ampla” de Roma faria o Papa descobrir “os grandes limites do capitalismo”, de modo que se daria conta dos “valores do comunismo”.
Foi seu chofer Jozef Mucha quem informou o arcebispo Wojtyla da morte de João Paulo I, que lhe causou uma emoção intensa.
Ele rogou longamente: “que o Senhor nos quer dizer com isso?”, disse aos membros de seu secretariado.
Antes de tomar o avião a Roma, seu chofer lhe desejou que voltasse logo. “Não sei”, respondeu, “em um tom sério, com um ar de tristeza”.
Quando foi nomeado auxiliar de Cracóvia, cerca de vinte anos antes, seu bispo, Dom Eugeniusz Baziak, o tomou pelo braço e conduziu a alguns sacerdotes presentes na sala de espera, dizendo: “Habemus Papam”...
Um testemunho afirma que os serviços secretos italianos tinham advertido o Vaticano, antes do atentado de 1981, que as “Brigadas Vermelhas” planejavam um “sequestro” do Papa.
Isso poderia explicar a frase inacabada pronunciada por João Paulo II na ambulância e comunicada pela cardeal Dziwisz: “Como para Bachelet...”: uma vítima deste grupo terrorista italiano de extrema esquerda. Suas operações (atentados e assassinatos) causaram 415 mortes entre os anos 1969 e 1988.
O perdão, dom de Deus
Outro documento interessante, com data de 11 de setembro de 1981, e que não tinha sido publicado, talvez porque o processo ainda estivesse em curso, é a “Carta aberta a Ali Agca”, sugeriu monsenhor Oder.
A 27 de dezembro de 1983, o Papa teve um longo encontro com seu agressor no cárcere em Rebibbia.
Ele destacou depois que tinha querido reiterar-lhe o perdão que já lhe havia dado “imediatamente”.
Mas, comenta Dom Oder, o Papa quis insistir no fato de que este perdão, outorgado desde a ambulância, a 13 de maio de 1981, não era só um passo “afetivo”, “emotivo”, do momento, mas um “dom de Deus” que formava parte de seu ministério como Papa.
Ele preparou esta carta para a catequese de 21 de outubro de 1981. O texto foi encontrado com um grande “X” traçado sobre ele.
Outro documento é um texto em italiano, com os acentos tônicos marcados à mão, como se fosse um texto destinado a ser pronunciado.
O cardeal Saraiva Martins, que ainda não era membro do colégio cardinalício, não pôde dizer se foi efetivamente pronunciado ante o colégio de cardeais ou não.
O Papa dizia, essencialmente, que pensava no “que devia fazer o Papa aos 75 anos”, idade canônica de renúncia do cargo para os bispos desde Paulo VI.
No entanto, baseou-se no exemplo de Paulo VI para decidir não “renunciar ao mandato apostólico a não ser que existisse uma enfermidade incurável ou uma incapacidade que fizesse impossível o exercício das funções do Sucessor de Pedro”.
O texto de Paulo VI é de 2 de fevereiro de 1965. Um primeiro texto de João Paulo II está datado de 2 de fevereiro – a mesma data – de 1989, e outro, em 1994.
Ele acreditou em 1992 que seu tumor no intestino não era maligno; não foi o caso. Depois vieram as quedas e a fratura do ombro direito (1993), a dor nas costas e a fratura no fêmur direito (1994).
A via mística
O livro também fala de “mortificações corporais” e de vários aspectos de sua vida mística e de sua vida de oração.
O cardeal Saraiva confiou ter-se sentido surpreendido pela profundidade de seu recolhimento quando ele convidava alguém para comer e a visita começava com uma oração silenciosa na capela privada.
“Estava como que absorvido por Deus. Era um homem de Deus e sua oração intensa era uma verdadeira evangelização”.
O cardeal Saraiva também destacou sua profunda devoção a Maria e citou a “alegria”, a “felicidade” que João Paulo II manifestou no ano 2000, após a beatificação dos dois pastorinhos de Fátima, Francisco e Jacinta Marto, a 13 de maio.
Uma testemunha afirma que, à pergunta “o senhor vê a Virgem?”, o Papa respondeu: “não, mas a ouço”. Como o Padre Pio, João Paulo II confiou a uma testemunha que a “viu”.
Sobre os santos, o Papa João Paulo II havia confiado ao cardeal Saraiva Martins que seu dicastério era o mais importante porque trata “do mais importante da Igreja”, que é “a santidade” e que todos os demais dicastérios estão desenhados para servir a esta santidade.
O livro relata esta resposta do Papa a uma religiosa que lhe expressou sua “preocupação” por Sua Santidade: “eu também estou preocupado por minha santidade”.
Finalmente, Dom Oder destacou “a humanidade” do Papa e sua capacidade de perceber em todas as pessoas a marca de Deus.
O cardeal Saraiva destacou que a humanidade e a santidade são uma só coisa: quanto mais santo se é, se faz mais humano.
Junto aos documentos inéditos, o autor, Saverio Gaeta, destacou que o título do livro (“O verdadeiro João Paulo II explicado pelo postulador da causa de beatificação”) não quer dizer que as demais biografias não sejam verdadeiras, mas que o João Paulo II descrito no livro é o que as testemunhas que intervêm conheceram pessoalmente.
O próprio Papa teria indicado que a melhor forma de ser compreendido seria se olhado “a partir do interior”.