Iniciamos a parte da tarde com o terço do amor (recitação do terço com meditação de passagens bíblicas sobre o amor). Seguiu-se um momento de oração e lanche. No segundo momento da tarde, Frei Wilson continuou refletindo sobre o amor vivenciado por São João da Cruz. Às 17h tivemos um momento mariano, ocasião em levamos a imagem de Nossa Senhora do Carmo em procissão até próximo ao lago e refletimos sobre os frutos que colhemos no Carmelo. Às 18h rezamos a oração das vésperas. Após o jantar, fizemos adoração ao Santíssimo Sacramento, onde tivemos a oportunidade de estar diante daquele que nos ama.
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sábado, 18 de setembro de 2010
Retiro da Comunidade Rainha do Carmelo - 2º dia - manhã
Iniciamos o segundo dia de nosso retiro às 07h com a celebração eucarística com laudes, presidida por frei Wilson Gomes, ocd. Em seguida, o café da manhã e um momento de reflexão sobre o amor, quando tivemos oportunidade de ler diversas definições de amor feitas por crianças. Foi um momento muito rico, onde vários membros da Comunidade se pronunciaram e partilharam suas experiências.
Após o momento de deserto Frei Wilson falou para nós um pouco sobre a vida e a família de São João da Cruz. Logo depois, tivemos o almoço continuando em total silêncio.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Retiro da Comuniidade Rainha do Carmelo - 1º dia
Iniciou-se hoje o retiro da Comunidade Rainha do Carmelo, com o tema "O amor torna semelhante o amante com o amado", conduzido por frei Wilson Gomes, ocd, assistente das comunidades OCDS do Norte e Nordeste. Às 19h tivemos a celebração eucarística. Em seguida o jantar, e após, a abertura oficial do retiro com os direcionamentos de nossa presidente Efigênia Ribeiro e a primeira reflexão conduzida pelo frei Wilson sobre o amor, a leitura de poemas de São João da Cruz e um momento de oração.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ
Disse Jesus: “Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem. Assim como Moisés levantou a serpente no deserto, do mesmo modo é preciso que o Filho do Homem seja levantado. Assim, todo aquele que nele acreditar, nele terá a vida eterna. Pois Deus amou de tal forma o mundo, que entregou seu Filho único, para que todo o que nele acredita não morra, mas tenha a vida eterna. De fato, Deus enviou seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, e sim para que o mundo seja salvo por meio dele”. (Jo 3, 13-16).
O Evangelho de João nos faz refletir “a grandeza do amor de Deus” (1 Tm 1,16) por nós: o “Filho do Homem” foi crucificado na cruz em favor da nossa salvação. O quanto devemos a Nosso Senhor Jesus Cristo. Dele dependemos. A gratidão e a uma vivência santa e fraterna, com o auxílio do Espírito Santo, é o mínimo que podemos fazer para também amar Aquele que nos ama profundamente.
Santa Teresa, no Livro da Vida (cap. 16/ ponto5), sobre a cruz, considera: “Ó verdadeiro Senhor e glória minha, tendes preparada leve e, ao mesmo tempo pesadíssima cruz para quem chega a esse ponto (de querer ver a alma livre, vivendo somente em Deus)! Leve porque é suave; pesada porque há vezes em que não há paciência que a sofra. Contudo a alma jamais quisera ver-se livre dela, salvo para já se ver convosco. Quando se recorda que em nada vos serviu e que vivendo pode servir-vos, quisera carregar-se de cruz muito mais pesada e nunca morrer até o fim do mundo. Não faz o mínimo caso de seu descanso a troco de vos prestar um pequeno serviço”.
Essas palavras de Teresa D’Ávila muito nos animam a carregar nossa cruz diária. Temos ciência de nossa fraqueza, mas o Cristo nos ajuda a suportar, seja o peso que for, pois peso maior Ele levou.
São João da Cruz, nos Escritos Espirituais -Ditames do Espírito-, Ditame 7 -segunda parte-, pondera o seguinte: “quando a alma estiver entretida na compaixão da cruz e paixão do Senhor, recorde-se de que nela esteve unicamente (o Senhor) operando nossa redenção, segundo está escrito: ‘Eu pisei sozinho no lagar’ (Is 63,3); daí haurirá e lhe advirão considerações e pensamentos muito proveitosos”.
Nosso Pai São João da Cruz foi por demais feliz ao citar em seu pensamento a passagem de Isaías, visto que Jesus é a imagem do vinhateiro que pisa as uvas do pecado, a fim de trazer redenção à humanidade.
E por fim, para nosso conhecimento, a Festa da Santa Cruz, celebrada no dia de hoje, surgiu no ano de 355, por ocasião da inauguração das duas grandes basílicas na cidade de Jerusalém: a do Calvário e a do Santo Sepulcro. A construção destas duas basílicas foi ordenada pelo imperador Constantino.
Que Cristo nos auxilie na caminhada cotidiana, e que da mesma forma prestemos auxílio aos outros.
O Evangelho de João nos faz refletir “a grandeza do amor de Deus” (1 Tm 1,16) por nós: o “Filho do Homem” foi crucificado na cruz em favor da nossa salvação. O quanto devemos a Nosso Senhor Jesus Cristo. Dele dependemos. A gratidão e a uma vivência santa e fraterna, com o auxílio do Espírito Santo, é o mínimo que podemos fazer para também amar Aquele que nos ama profundamente.
Santa Teresa, no Livro da Vida (cap. 16/ ponto5), sobre a cruz, considera: “Ó verdadeiro Senhor e glória minha, tendes preparada leve e, ao mesmo tempo pesadíssima cruz para quem chega a esse ponto (de querer ver a alma livre, vivendo somente em Deus)! Leve porque é suave; pesada porque há vezes em que não há paciência que a sofra. Contudo a alma jamais quisera ver-se livre dela, salvo para já se ver convosco. Quando se recorda que em nada vos serviu e que vivendo pode servir-vos, quisera carregar-se de cruz muito mais pesada e nunca morrer até o fim do mundo. Não faz o mínimo caso de seu descanso a troco de vos prestar um pequeno serviço”.
Essas palavras de Teresa D’Ávila muito nos animam a carregar nossa cruz diária. Temos ciência de nossa fraqueza, mas o Cristo nos ajuda a suportar, seja o peso que for, pois peso maior Ele levou.
São João da Cruz, nos Escritos Espirituais -Ditames do Espírito-, Ditame 7 -segunda parte-, pondera o seguinte: “quando a alma estiver entretida na compaixão da cruz e paixão do Senhor, recorde-se de que nela esteve unicamente (o Senhor) operando nossa redenção, segundo está escrito: ‘Eu pisei sozinho no lagar’ (Is 63,3); daí haurirá e lhe advirão considerações e pensamentos muito proveitosos”.
Nosso Pai São João da Cruz foi por demais feliz ao citar em seu pensamento a passagem de Isaías, visto que Jesus é a imagem do vinhateiro que pisa as uvas do pecado, a fim de trazer redenção à humanidade.
E por fim, para nosso conhecimento, a Festa da Santa Cruz, celebrada no dia de hoje, surgiu no ano de 355, por ocasião da inauguração das duas grandes basílicas na cidade de Jerusalém: a do Calvário e a do Santo Sepulcro. A construção destas duas basílicas foi ordenada pelo imperador Constantino.
Que Cristo nos auxilie na caminhada cotidiana, e que da mesma forma prestemos auxílio aos outros.
Abraços fraternos,
Ceane Ribeiro (Mariana José de Jesus Mazurek, ocds)
EU AMO JESUS!!!
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Noite Escura (São João da Cruz)
Em uma noite escura,
De amor em vivas ânsias inflamada,
Oh, ditosa ventura!
Saí sem ser notada,
Já minha casa estando sossegada.
Na escuridão, segura,
Pela secreta escada, disfarçada,
Oh, ditosa ventura!
Na escuridão, velada,
Já minha casa estando sossegada.
Em noite tão ditosa,
E num segredo em que ninguém me via,
Nem eu olhava coisa,
Sem outra luz nem guia
Além da que no coração me ardia.
Essa luz me guiava,
Com mais clareza que a do meio-dia,
Aonde me esperava
Quem eu bem conhecia,
Em sítio onde ninguém aparecia.
Oh, noite que me guiaste!
Oh, noite mais amável que a alvorada!
Oh, noite que juntaste
Amado com amada,
Amada já no Amado transformada!
Em meu peito florido
Que inteiro só para ele se guardava,
Quedou-se adormecido...
E eu, terna, o regalava,
E dos cedros o leque o refrescava.
Da ameia a brisa amena,
Quando eu os seus cabelos afagava,
Com sua mão serena
Em meu colo soprava,
E meus sentidos todos transportava.
Esquecida, quedei-me,
O rosto reclinado sobre o Amado,
Cessou tudo e deixe-me,
Largando meu cuidado
Por entre as açucenas olvidado.
Abraços,
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Ato de Renúncia ao Pecado
Eu, __dizer seu nome__, indigno (a) pecador (a) e ingrato (a) cristão (ã), venho perante meu Anjo da Guarda e de meus Santos Padroeiros, renunciar a todo pecado e a todo o mal que venho praticando até o dia de hoje.
Consagro e entrego todo meu ser, especialmente meu coração e minha alma, à proteção e amparo da Santíssima Virgem Maria, a quem imploro perdão e benção.
Sei que não tenho sido um bom (boa) filho (a) de Deus. Ao contrário, de muitas e muitas maneiras tenho-O ofendido e agravado.
Porém espero na Misericórdia Vencedora do Sagrado Coração de Jesus e a Ela recorro e me valho. Também suplico, humildemente, o amparo e socorro do Coração Doloroso e Imaculado de Maria que me ama e ao qual elejo hoje como meu refúgio e proteção.
Jesus e Maria, tende pena e compaixão de minhas misérias e de toda minha fraqueza.
Dai-me a graça e a alegria de ser salvo! Restaurai minha pobre alma! Fortalecei minha vontade! Purificai minha memória! Dai-me a força e luz do Santo Espírito de Deus!
Finalmente, suplico o patrocínio e intercessão poderosa do glorioso São José, pai nutrício de Jesus e esposo dileto da Virgem Maria. Entrego toda minha vida e aflições em suas mãos, as mesmas que serviram e sustentaram Jesus e Maria. Confio em seu poder perante a Santíssima Trindade e diante dAquela que é a Rainha do Céu e da Terra, Maria, sua esposa virginal.
Jesus, Maria e José, minha vida Vossa é! Jesus, Maria e José, minha alma vossa é! Jesus, Maria e José, meu coração vosso é!
Amém!
Consagro e entrego todo meu ser, especialmente meu coração e minha alma, à proteção e amparo da Santíssima Virgem Maria, a quem imploro perdão e benção.
Sei que não tenho sido um bom (boa) filho (a) de Deus. Ao contrário, de muitas e muitas maneiras tenho-O ofendido e agravado.
Porém espero na Misericórdia Vencedora do Sagrado Coração de Jesus e a Ela recorro e me valho. Também suplico, humildemente, o amparo e socorro do Coração Doloroso e Imaculado de Maria que me ama e ao qual elejo hoje como meu refúgio e proteção.
Jesus e Maria, tende pena e compaixão de minhas misérias e de toda minha fraqueza.
Dai-me a graça e a alegria de ser salvo! Restaurai minha pobre alma! Fortalecei minha vontade! Purificai minha memória! Dai-me a força e luz do Santo Espírito de Deus!
Finalmente, suplico o patrocínio e intercessão poderosa do glorioso São José, pai nutrício de Jesus e esposo dileto da Virgem Maria. Entrego toda minha vida e aflições em suas mãos, as mesmas que serviram e sustentaram Jesus e Maria. Confio em seu poder perante a Santíssima Trindade e diante dAquela que é a Rainha do Céu e da Terra, Maria, sua esposa virginal.
Jesus, Maria e José, minha vida Vossa é! Jesus, Maria e José, minha alma vossa é! Jesus, Maria e José, meu coração vosso é!
Amém!
Exame de Consciencia para a Confissão
Exame de Consciência para a Confissão
1º Mandamento: Amar a Deus sobre todas as coisas, de todo meu coração, com toda minha inteligência e toda minha vontade.
Tenho confiado no Amor de Deus em minha vida?
Tenho desconfiado de Sua misericórdia e presença?
Tenho feito minhas orações, com devoção e amor, como Deus merece?
Tenho murmurado, reclamado da vida, me aborrecido com as cruzes cotidianas que Deus me confia?
Tenho pensado mais em Deus, com amor filial, sabendo que Ele sempre está comigo? Tenho “conversado” com Ele, no meu dia-a-dia?
Tenho sido amoroso com Jesus Sacramentado, durante a Santa Missa, na Comunhão e na Adoração?
Acredito ou acreditei em seitas e doutrinas falsas, em esoterismo, astrologia (horóscopo) ou superstição?
2º Mandamento: Não pronunciar o Santo Nome de Deus em vão.
Tenho jurado, usando o Nome de Deus?
Tenho murmurado, reclamado da vida e dos problemas diários, usando o Nome de Deus?
Tenho amaldiçoado alguém, usando o Nome de Deus?
Por acaso já blasfemei, reclamei de Deus, diretamente, em momentos de tristeza ou angústia?
Tenho louvado, honrado e agradecido a Deus por seus favores diários e por sua bondade e amor?
3º Mandamento: Guardar Domingos e Dias Santificados.
Tenho participado, todos os domingos, da Santa Missa?
Tenho participado, com amor, da Santa Missa, ou só por “obrigação”?
Tenho ido à Missa com preguiça, “achando ruim”, “chateado”?
Tenho ido à Santa Missa nos dias santos de guarda (Natal, 1º de Janeiro, Corpus Christi e Imaculada Conceição)?
4º Mandamento: Honrar Pai e Mãe
Tenho sido obediente e humilde, perante meus pais?
Tenho tratado com respeito e carinho a meus pais?
Respondi mal, fui agressivo ou insolente contra meus pais?
Tenho os servido com amor e respeito?
Tenho respeitado a memória de meus pais?
Tenho rezado por eles (por sua saúde, salvação, paz, conversão, etc)?
Tenho ajudado aos meus pais, quando estes precisaram?
Procurei ser paciente com seus defeitos ou quando eles não foram sempre bons comigo?
5º Mandamento: Não matar
Odeio ou guardo mágoa de alguém?
Desejei a morte ou a doença de alguém?
Já prejudiquei a alguma pessoa?
Tenho tido pensamentos ou feito atos de vingança?
Falo mal da vida de alguém?
Já caluniei ou exagerei sobre a vida de alguém?
Usei de palavras ásperas, imorais ou ofensivas contra a honra e dignidade de alguém?
Tenho pensamentos de desprezo ou menosprezo contra alguém?
Tenho tido sentimentos de ódio, desprezo ou menosprezo contra mim mesmo?
Tenho submetido a mim mesmo a momentos de perigo ou risco para minha vida ou de outrem?
Tenho sido imprudente ou negligente comigo mesmo, em minha família e no meu trabalho?
Tenho sido imprudente no trânsito, expondo minha vida ou a de outrem a perigo?
Tenho abusado do álcool, de comida ou remédios, que podem colocar em risco minha vida ou minha saúde?
Fui negligente na criação de um filho ou dependente, no tocante a cuidados de saúde, alimentação e bons conselhos para a vida?
6º Mandamento: Não pecar contra a castidade
Tenho permitido maus pensamentos de impureza e luxúria?
Pequei através do olhar, olhando para imagens pornográficas, para mulheres (ou homens) nus ou mal-vestidos, tendo pensamentos de desejo?
Pequei por atos contra a pureza do corpo e da alma (masturbação, fornicação, adultério, incesto, pedofilia, homossexualismo, etc)?
Li revistas ou livros com assuntos e/ou figuras imorais ou pornográficas?
Profanei meu matrimônio tendo relações sexuais ou namoros fora do meu casamento? Tive pensamentos sexuais ou de desejos com outra pessoa, que não meu cônjuge?
Participei ou fomentei conversas ou piadas imorais, com palavras impuras ou de desrespeito à dignidade do próximo?
7º Mandamento: Não Furtar
Tomei algo emprestado e não devolvi?
Utilizei mal algo emprestado, levando a danos no mesmo?
Pratiquei pequenos furtos, retirando coisas, sem a permissão dos donos?
Tenho roupas e bens em excesso e não partilho com quem necessita?
Deixei de pagar ou propositalmente atrasei o que devo a um empregado?
Acumulo dívidas, comprando coisas sem ter condições de pagar?
8º Mandamento: Não levantar falso testemunho
Tenho caluniado ou inventado histórias sobre a vida de alguém?
Menti ou jurei falso?
Prejudiquei alguém com mentiras, falsidades, jogo de palavras, insinuações ou calúnias?
9º Mandamento: Não desejar a mulher (ou o homem) do próximo.
Olhei e desejei a esposa, noiva ou namorada (no caso de mulher, o homem) de alguém?
Permiti maus pensamentos (desejos e imaginação) com outra pessoa, já casada?
Tive relações ou excesso de intimidade com mulher (ou homem, se a pessoa for mulher) casada ou “divorciada”?
Cometi adultério, traindo meu cônjuge, com relacionamentos ou namoros com outras pessoas?
10º Mandamento: Não cobiçar as coisas alheias
Tenho tido inveja dos bens, da beleza física ou do sucesso de outrem?
Tenho invejado a vida (materialmente falando) de outra pessoa?
Tenho raiva do fato de alguém ter algo que eu não tenho?
PECADOS CAPITAIS (origem e fonte de todos os outros pecados)
1) SOBERBA
Orgulho, pensamentos de vanglória, menosprezar ou desprezar o próximo, não aceitar um bom conselho, vaidade, julgar ou condenar o próximo, egoísmo, pensar só sem si, não obedecer aos pais ou superiores (quando estão certos ou em coisas justas),
2) IRA
Brigas, rixas, atos de violência por palavras ou atos, dizer palavras agressivas e ofensivas a alguém, pensamentos ou atos de vingança e “revanche”, ocasionar ou colaborar com desuniões ou desentendimentos.
3) AVAREZA
Apego às coisas materiais (mesmo pequenas coisas), apego ao dinheiro e bens, desejos de ambição, preocupar-se com riquezas ou bens materiais (supérfluos), não emprestar a quem nos pede (quando isso é possível).
4) PREGUIÇA
Não cumprir com os deveres e responsabilidades diárias, pouca devoção e dedicação à oração e práticas religiosas, ociosidade (isto é, não se ocupar com nada), pouco esforço em fazer o bem, não lutar contra as tentações e nossas más tendências, não ajudar a alguém quando se pode faze-lo.
5) LUXÚRIA
Todo tipo ou espécie de pecado contra a pureza e dignidade do corpo e da alma humana: pensamentos impuros, falta de pudor (usar roupas imorais e provocantes), não guardar a castidade (de acordo com o estado de vida), pornografia, cantar músicas com letras imorais ou de “duplo sentido”, participar de danças imorais, ler revistas com fotos imorais, falar palavras imorais, dizer “palavrões”, trair o cônjuge, adultério, fornicação (ter relações antes do casamento)
6) GULA
Excesso no comer (comer ou beber além do necessário para saciar a fome), usar do álcool até embriagar-se, abusar de remédios sem orientação médica, buscar somente o prazer ou satisfação física, cultuar o próprio corpo (Narcisismo).
7) INVEJA
Desejar (tendo raiva do outro possuir) os bens, a beleza física ou sucesso de outrem. Desejar ou levar a termo furtos ou roubos.
1º Mandamento: Amar a Deus sobre todas as coisas, de todo meu coração, com toda minha inteligência e toda minha vontade.
Tenho confiado no Amor de Deus em minha vida?
Tenho desconfiado de Sua misericórdia e presença?
Tenho feito minhas orações, com devoção e amor, como Deus merece?
Tenho murmurado, reclamado da vida, me aborrecido com as cruzes cotidianas que Deus me confia?
Tenho pensado mais em Deus, com amor filial, sabendo que Ele sempre está comigo? Tenho “conversado” com Ele, no meu dia-a-dia?
Tenho sido amoroso com Jesus Sacramentado, durante a Santa Missa, na Comunhão e na Adoração?
Acredito ou acreditei em seitas e doutrinas falsas, em esoterismo, astrologia (horóscopo) ou superstição?
2º Mandamento: Não pronunciar o Santo Nome de Deus em vão.
Tenho jurado, usando o Nome de Deus?
Tenho murmurado, reclamado da vida e dos problemas diários, usando o Nome de Deus?
Tenho amaldiçoado alguém, usando o Nome de Deus?
Por acaso já blasfemei, reclamei de Deus, diretamente, em momentos de tristeza ou angústia?
Tenho louvado, honrado e agradecido a Deus por seus favores diários e por sua bondade e amor?
3º Mandamento: Guardar Domingos e Dias Santificados.
Tenho participado, todos os domingos, da Santa Missa?
Tenho participado, com amor, da Santa Missa, ou só por “obrigação”?
Tenho ido à Missa com preguiça, “achando ruim”, “chateado”?
Tenho ido à Santa Missa nos dias santos de guarda (Natal, 1º de Janeiro, Corpus Christi e Imaculada Conceição)?
4º Mandamento: Honrar Pai e Mãe
Tenho sido obediente e humilde, perante meus pais?
Tenho tratado com respeito e carinho a meus pais?
Respondi mal, fui agressivo ou insolente contra meus pais?
Tenho os servido com amor e respeito?
Tenho respeitado a memória de meus pais?
Tenho rezado por eles (por sua saúde, salvação, paz, conversão, etc)?
Tenho ajudado aos meus pais, quando estes precisaram?
Procurei ser paciente com seus defeitos ou quando eles não foram sempre bons comigo?
5º Mandamento: Não matar
Odeio ou guardo mágoa de alguém?
Desejei a morte ou a doença de alguém?
Já prejudiquei a alguma pessoa?
Tenho tido pensamentos ou feito atos de vingança?
Falo mal da vida de alguém?
Já caluniei ou exagerei sobre a vida de alguém?
Usei de palavras ásperas, imorais ou ofensivas contra a honra e dignidade de alguém?
Tenho pensamentos de desprezo ou menosprezo contra alguém?
Tenho tido sentimentos de ódio, desprezo ou menosprezo contra mim mesmo?
Tenho submetido a mim mesmo a momentos de perigo ou risco para minha vida ou de outrem?
Tenho sido imprudente ou negligente comigo mesmo, em minha família e no meu trabalho?
Tenho sido imprudente no trânsito, expondo minha vida ou a de outrem a perigo?
Tenho abusado do álcool, de comida ou remédios, que podem colocar em risco minha vida ou minha saúde?
Fui negligente na criação de um filho ou dependente, no tocante a cuidados de saúde, alimentação e bons conselhos para a vida?
6º Mandamento: Não pecar contra a castidade
Tenho permitido maus pensamentos de impureza e luxúria?
Pequei através do olhar, olhando para imagens pornográficas, para mulheres (ou homens) nus ou mal-vestidos, tendo pensamentos de desejo?
Pequei por atos contra a pureza do corpo e da alma (masturbação, fornicação, adultério, incesto, pedofilia, homossexualismo, etc)?
Li revistas ou livros com assuntos e/ou figuras imorais ou pornográficas?
Profanei meu matrimônio tendo relações sexuais ou namoros fora do meu casamento? Tive pensamentos sexuais ou de desejos com outra pessoa, que não meu cônjuge?
Participei ou fomentei conversas ou piadas imorais, com palavras impuras ou de desrespeito à dignidade do próximo?
7º Mandamento: Não Furtar
Tomei algo emprestado e não devolvi?
Utilizei mal algo emprestado, levando a danos no mesmo?
Pratiquei pequenos furtos, retirando coisas, sem a permissão dos donos?
Tenho roupas e bens em excesso e não partilho com quem necessita?
Deixei de pagar ou propositalmente atrasei o que devo a um empregado?
Acumulo dívidas, comprando coisas sem ter condições de pagar?
8º Mandamento: Não levantar falso testemunho
Tenho caluniado ou inventado histórias sobre a vida de alguém?
Menti ou jurei falso?
Prejudiquei alguém com mentiras, falsidades, jogo de palavras, insinuações ou calúnias?
9º Mandamento: Não desejar a mulher (ou o homem) do próximo.
Olhei e desejei a esposa, noiva ou namorada (no caso de mulher, o homem) de alguém?
Permiti maus pensamentos (desejos e imaginação) com outra pessoa, já casada?
Tive relações ou excesso de intimidade com mulher (ou homem, se a pessoa for mulher) casada ou “divorciada”?
Cometi adultério, traindo meu cônjuge, com relacionamentos ou namoros com outras pessoas?
10º Mandamento: Não cobiçar as coisas alheias
Tenho tido inveja dos bens, da beleza física ou do sucesso de outrem?
Tenho invejado a vida (materialmente falando) de outra pessoa?
Tenho raiva do fato de alguém ter algo que eu não tenho?
PECADOS CAPITAIS (origem e fonte de todos os outros pecados)
1) SOBERBA
Orgulho, pensamentos de vanglória, menosprezar ou desprezar o próximo, não aceitar um bom conselho, vaidade, julgar ou condenar o próximo, egoísmo, pensar só sem si, não obedecer aos pais ou superiores (quando estão certos ou em coisas justas),
2) IRA
Brigas, rixas, atos de violência por palavras ou atos, dizer palavras agressivas e ofensivas a alguém, pensamentos ou atos de vingança e “revanche”, ocasionar ou colaborar com desuniões ou desentendimentos.
3) AVAREZA
Apego às coisas materiais (mesmo pequenas coisas), apego ao dinheiro e bens, desejos de ambição, preocupar-se com riquezas ou bens materiais (supérfluos), não emprestar a quem nos pede (quando isso é possível).
4) PREGUIÇA
Não cumprir com os deveres e responsabilidades diárias, pouca devoção e dedicação à oração e práticas religiosas, ociosidade (isto é, não se ocupar com nada), pouco esforço em fazer o bem, não lutar contra as tentações e nossas más tendências, não ajudar a alguém quando se pode faze-lo.
5) LUXÚRIA
Todo tipo ou espécie de pecado contra a pureza e dignidade do corpo e da alma humana: pensamentos impuros, falta de pudor (usar roupas imorais e provocantes), não guardar a castidade (de acordo com o estado de vida), pornografia, cantar músicas com letras imorais ou de “duplo sentido”, participar de danças imorais, ler revistas com fotos imorais, falar palavras imorais, dizer “palavrões”, trair o cônjuge, adultério, fornicação (ter relações antes do casamento)
6) GULA
Excesso no comer (comer ou beber além do necessário para saciar a fome), usar do álcool até embriagar-se, abusar de remédios sem orientação médica, buscar somente o prazer ou satisfação física, cultuar o próprio corpo (Narcisismo).
7) INVEJA
Desejar (tendo raiva do outro possuir) os bens, a beleza física ou sucesso de outrem. Desejar ou levar a termo furtos ou roubos.
O Pecado
TIPOS DE PECADO: QUANTO À GRAVIDADE
Todo pecado é pecado! Todo pecado é ruim, é uma ofensa a Deus, Santíssimo e Bom. Todo pecado nos afasta de Deus, ofende a Ele e tira do nosso coração a verdadeira paz.
Os chamados pecados “veniais” são aqueles cuja intensidade é considerada “não-grave” (não uso aqui a expressão “pecado leve” para que não se pense que o pecado, mesmo venial, é algo sem importância), isto é, não retiram de nós a graça divina, não “matam” a alma. Porém, se forem cometidos voluntariamente e com freqüência, sem nos importarmos com eles, certamente conduzirão aos chamados pecados mortais (graves). Assim, os pecados veniais “facilitam” que a alma ofenda a Deus gravemente.
Portanto os pecados veniais também devem ser evitados e expiados (através do arrependimento e do sacramento da confissão)! Basta um único pecado venial para lançar uma alma ao purgatório, pois “só os puros entrarão no Reino dos Céus”.
1) PECADO GRAVE.
É toda e qualquer ofensa à vontade de Deus em matéria grave, consciente, com pleno conhecimento e consentimento da vontade. Este tipo de pecado. Por ser uma ofensa direta a Deus, feita de modo consciente e de forma intensa (um grande desrespeito à vontade de Deus), este tipo de pecado “mata” a graça divina na alma! Esses pecados afastam o pecador da comunhão Eucarística. Portanto o pecador somente poderá voltar à mesa do Corpo e Sangue do Senhor após arrependimento e confissão sacramental.
2) PECADO GRAVÍSSIMO.
Neste tipo de pecado estão inclusos os crimes hediondos (assassinatos, estupros, crueldades, etc) e o ABORTO. No caso deste último, somente um bispo ou um sacerdote autorizado para tal, podem perdoar, tamanha a gravidade do mesmo.
Obs: peca o pecado do aborto quem o comete, quem concorda com ele, quem ajuda alguém a comete-lo ou quem, de alguma forma, colabora para que um aborto seja cometido.
3) PECADO CONTRA O ESPÍRITO SANTO.
Estes pecados não têm perdão porque, geralmente, quem os comete não quer ser perdoado e afasta da alma a ação do Espírito Santo, autor e fonte do arrependimento e do perdão (isto é, da graça).
São estes:
A) Desespero da salvação eterna.
B) Presunção de se salvar sem méritos.
C) Obstinação no pecado (achar que “está certo” em cometer determinado pecado).
D) Não crer nas verdades de fé, reveladas por Deus.
E) Ter inveja das graças espirituais que Deus concede a outrem.
F) Impenitência final (morrer sem arrepender-se).
4) PECADOS QUE SOMENTE O PAPA PODE PERDOAR:
A) Assassinar um sacerdote ou bispo (conhecendo-se o estado eclesiástico da pessoa).
B) Profanação do Santíssimo Sacramento.
C) Canibalismo (matar um ser humano para comê-lo)
PECADO: PIOR DOENÇA QUE ACOMETE A HUMANIDADE!
Existe um “vírus” que “infecta” a humanidade, desde seus primórdios, responsável por milhões de mortes, corporais e espirituais: o pecado! Tal “vírus” se alastra, se espalha com tal rapidez, que de uma só pessoa pode “infectar” milhares ou talvez milhões, de uma só vez! Como terrível é essa doença! Em uns, causa pequenas “febres” ou “desconfortos” na alma, em outros, feridas profundas e fétidas, noutros torpor e coma, noutros a “morte total” da alma.
OS TRANSMISSORES DESSA DOENÇA
Guerras, violência, fome, miséria, famílias destruídas, jovens e crianças nas drogas ou na prostituição, mortes violentas, etc, tudo isso tem raiz no pecado que se alastra terrivelmente pelo mundo. Seria por demais “pueril” pensar que tal estado de coisas é “obra do acaso” ou apenas fruto da “maldade da humanidade”. É claro que o ser humano é a “mola mestra” do funcionamento do “estado de pecado” no qual se encontra o mundo, mas, tanta maldade, tantos crimes tem que ter como “raiz” uma mente terrivelmente perversa e inteligente, que “articula” e “incentiva” todo este mal: o demônio.
Sim, o “mal” não é apenas uma “idéia”. O mal é uma pessoa, viva, real, incansavelmente atuante e extraordinariamente inteligente, que “trabalha” diuturnamente, sem se cansar, sem desistir. A Santa Igreja, através de vários Papas, inclusive do nosso querido João Paulo II, tem insistido nesta dura realidade: o demônio existe! A principal tática do maligno, nestes tempos, é fazer com que as pessoas deixem de acreditar nele. Ora, se uma determinada pessoa desconhece ou não acredita na existência de um inimigo seu, ela está totalmente “desarmada”, totalmente a mercê desse inimigo! É o caso das pessoas seqüestradas, que sequer desconfiam que estavam sendo perseguidas e “estudadas” pelos seqüestradores.
São Pedro, em sua carta apostólica, nos adverte que satanás é um “leão furioso” rodeando suas vítimas, esperando a oportunidade, o melhor momento para o ataque (I Pedro 5, 8-9)! Vigilância e oração: eis as armas indicadas por Jesus! Eis as vacinas e remédios para o “perigoso vírus” do pecado! Quem vigia não é pego de surpresa. Quem ora terá forças no momento do ataque. Sejamos firmes na fé nestes últimos tempos nos quais as forças do mal estão mais empenhadas, mais pertinazes, mais determinadas a fazer perder a todos os homens, especialmente os cristãos.
(Giovani Carvalho)
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
REUNIÃO DA COMUNIDADE RAINHA DO CARMELO-04/09/10
Após a oração inicial, dando continuidade ao estudo do documento Elementos para o Discernimento da Vocação à Ordem Secular dos Carmelitas Descalços (Frei Aloysius Deeney, ocd), falei do 5º elemento (em negrito, vermelho): um membro praticante da Igreja Católica que, debaixo da proteção de Nossa Senhora do Monte Carmelo, inspirado por Santa Teresa de Jesus e por São João da Cruz, se compromete com a Ordem a buscar o rosto de Deus... Frei Aloysius coloca que a “Promessa” do Secular Carmelita o auxilia na vida de contemplação, com crescimento nas virtudes e crescimento no espírito; e assim, viver a vida com dedicação e bons propósitos “é o resultado direto de buscar o rosto de Deus”. Como recordação da formação desse penúltimo elemento, entreguei a todos uma imagem da face de Jesus.
Em seguida a Efigênia passou para o momento dos avisos e informes:
· 16/09, no Encontro dos Devotos do Escapulário do Carmo, o qual acontecerá como sempre na Ermida de São José (Carmelo de Santa Teresinha), o Mário fará a oração e a Ana Stela ministrará a palestra. Tema: “Nossa Senhora das Dores”. Vamos comparecer e convidar outras pessoas!
· Os membros Mário, Móises e Regina, fizeram solicitação ao Conselho para realização das Primeiras Promessas. Os pedidos foram aprovados, e no Retiro da Comunidade que acontecerá de 17 a 19 deste mês na Casa de Retiro Nossa Senhora das Graças, eles farão as Promessas.
· Em 08/09 (quarta-feira) a Irmã Maria da Purificação apagará as velhinhas de mais um aniversário. A missa no Carmelo será 6 h 30 m. Parabéns Irmã, Nossa Senhora esteja sempre ao seu lado fortalecendo-a.
E em mais uma etapa da Eleição Provincial, a Comunidade realizou votação para Presidente Provincial. O Espírito Santo continue guiando esse processo!
Depois do recreio, instante de satisfação para todos nós, a Ana Stela, o Luciano e a Ruth, passaram um vídeo com belas imagens do Sagrado Coração de Jesus, como também imagens e frases (retiradas do Livro da Vida) de Teresa D’Ávila.
· 16/09, no Encontro dos Devotos do Escapulário do Carmo, o qual acontecerá como sempre na Ermida de São José (Carmelo de Santa Teresinha), o Mário fará a oração e a Ana Stela ministrará a palestra. Tema: “Nossa Senhora das Dores”. Vamos comparecer e convidar outras pessoas!
· Os membros Mário, Móises e Regina, fizeram solicitação ao Conselho para realização das Primeiras Promessas. Os pedidos foram aprovados, e no Retiro da Comunidade que acontecerá de 17 a 19 deste mês na Casa de Retiro Nossa Senhora das Graças, eles farão as Promessas.
· Em 08/09 (quarta-feira) a Irmã Maria da Purificação apagará as velhinhas de mais um aniversário. A missa no Carmelo será 6 h 30 m. Parabéns Irmã, Nossa Senhora esteja sempre ao seu lado fortalecendo-a.
E em mais uma etapa da Eleição Provincial, a Comunidade realizou votação para Presidente Provincial. O Espírito Santo continue guiando esse processo!
Depois do recreio, instante de satisfação para todos nós, a Ana Stela, o Luciano e a Ruth, passaram um vídeo com belas imagens do Sagrado Coração de Jesus, como também imagens e frases (retiradas do Livro da Vida) de Teresa D’Ávila.
"Não pensais que Deus precisa de nossas obras,
mas da determinação de nossa vontade”
Além disso, cada membro da Comunidade leu e explicou um trecho do Livro da Vida. Todos os capítulos foram abordados. Foi uma ocasião muito rica.
Tivemos também a apresentação de um teatro (participação muito divertida e engraçada de Giovani, Maria Luiza e Regina), onde Santa Teresa de Jesus, realizando a limpeza do pátio, pergunta às irmãs qual o modelo de uma carmelita perfeita. Não obtendo a resposta esperada, ela responde: “É uma vassoura. Sabe obedecer, faz tudo sem murmurar, é um verdadeiro exemplo de humildade”.
Mensagem passada: a humildade é o terreno propício para nascer todas as virtudes. Refletimos também, que a Virgem Maria, como Nossa Santa Mãe, cuida de cada um de nós (cada flor do Jardim de Jesus), a fim de que alcancemos a via da verdadeira humildade. Recebemos de lembrança uma mini-vassoura com a seguinte frase: “O eu tenho entendido é que todo o alicerce da oração está na HUMILDADE, e quanto mais a alma se humilha, mais Deus a engrandece” (Santa Teresa – Vida 22,11). Dessa forma, fechamos a formação deste livro, na certeza de que lendo-o, chegamos, como todos os Santos Carmelitas, mais perto de Deus. No final de outubro iniciaremos Caminho de Perfeição.
Como estamos no mês da Bíblia, a Maria Luíza leu um texto o qual nos fez pensar, se nos dias de hoje, estamos dando a devida atenção à Palavra de Deus, ou, se o celular é que recebe mais consideração de nossa parte. A Cláudia nos deu de lembrança uma mini-bíblia em E.V.A., com a passagem: “Disse Jesus: ‘O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho’” Mc 1, 15.
Na Oração das Vésperas fizemos nossos pedidos e intercedemos pelas necessidades da humanidade inteira. Com certeza, estava em nosso coração, o agradecimento à Deus por mais uma Reunião em Comunidade.
Na Oração das Vésperas fizemos nossos pedidos e intercedemos pelas necessidades da humanidade inteira. Com certeza, estava em nosso coração, o agradecimento à Deus por mais uma Reunião em Comunidade.
sábado, 4 de setembro de 2010
"O Filho do Homem é Senhor do sábado!"
Comentário ao Evangelho do dia feito por : Catecismo da Igreja Católica, §§ 2168-2173
O terceiro mandamento do Decálogo refere-se à santificação do sábado: «O sétimo dia é um sábado: um descanso completo consagrado ao Senhor» (Ex 31, 15).A Escritura faz, a este propósito, memória da criação: «Porque em seis dias o Senhor fez o céu e a terra, o mar e tudo o que nele se encontra, mas ao sétimo dia descansou. Eis porque o Senhor abençoou o dia do sábado e o santificou» (Ex 20, 11).A Escritura vê também, no dia do Senhor, o memorial da libertação de Israel da escravidão do Egipto: «Recorda-te de que foste escravo no país do Egipto, de onde o Senhor, teu Deus, te fez sair com mão forte e braço poderoso. É por isso que o Senhor, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia de sábado» (Dt 5, 15).Deus confiou a Israel o sábado, para ele o guardar em sinal da Aliança inviolável (83). O sábado é para o Senhor, santamente reservado ao louvor de Deus, da Sua obra criadora e das Suas ações salvíficas a favor de Israel. [...]O Evangelho relata numerosos incidentes em que Jesus é acusado de violar a lei do sábado. Mas Jesus nunca viola a santidade deste dia. É com autoridade que Ele dá a Sua interpretação autêntica desta lei: «O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado» (Mc 2, 27). Cheio de compaixão, Cristo autoriza-Se, em dia de sábado, a fazer o bem em vez do mal, a salvar uma vida antes que perdê-la (Mc 3, 4). O sábado é o dia do Senhor das misericórdias e da honra de Deus. «O Filho do Homem é Senhor do próprio sábado» (Mc 2, 28).
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
"O Esposo está com eles!"
Comentário ao Evangelho do dia feito por : São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense e Doutor da Igreja Sermões sobre o Cântico dos Cânticos, n.º 84 (a partir da trad. de Sr Isabelle de la Source, Lire la Bible, Médiaspaul, 1988, t. 6, p.158)
Que a alma disto se lembre: foi o Esposo Quem, primeiro, a procurou e Quem, primeiro, a amou; tal é a fonte da sua própria procura e do seu próprio amor [...].«Procurei, diz a Esposa [do Cântico dos Cânticos], Aquele Que o meu coração ama» (3, 1). Sim, é de fato a esta procura que te convida a ternura dAquele que, antes de ti, te procurou e te amou. Não O procurarias, se primeiro Ele não te tivesse procurado; não O amarias, se primeiro Ele não te tivesse amado.O Esposo não Se antecipou numa só benção, mas em duas: no amor e na procura. O amor é a causa da Sua procura; a procura é o fruto do Seu amor, e dele é também penhor assegurado. És amada por Ele, de maneira que não podes lamentar-te por não seres realmente amada. A dupla experiência da Sua ternura encheu-te de audácia: aniquilou-te as vergonhas, persuadiu-te a voltares para Ele, deu força ao teu entusiasmo. Daí o fervor, daí o ardor em «procurares Aquele que o teu coração ama», pois é evidente que não terias podido procurá-lO, se primeiro Ele não te tivesse procurado; e agora que Ele te procura, não podes deixar de O procurar.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
"Não tenhas receio; no futuro serás pescador de homens!"
Comentário ao Evangelho do dia feito por : Ludolfo de Saxe (c. 1300-1378), dominicano e depois cartuxo em Estrasburgo A vida de Jesus Cristo, I, cap. 29, 9-11 (a partir da trad. Orval)
Pedro lançou-se com humildade aos pés de Jesus. Reconhece n'Ele o seu Senhor e diz-Lhe: «Afasta-Te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador e não sou digno de estar na Tua presença. Afasta-Te de mim, porque sou apenas um homem e Tu és o Homem-Deus, sou pecador e Tu és santo, sou um servo e Tu és o Senhor. Que uma distância Te separe de mm, que estou separado de Ti pela fragilidade da minha natureza, a fealdade dos meus pecados e a fraqueza da minha vontade. [...]»Mas o Senhor consola Pedro mostrando-lhe que a captura dos peixes significa que ele será pescador de homens. «Não temas, diz-lhe, não te assustes; crê e regozija-te, pois estás destinado a uma pesca muito maior; ser-te-ão dados outro barco e outras redes. Até agora tens pescado peixes com redes, doravante será pela palavra que pescarás homens. Através da santa doutrina atrai-los-ás para o caminho da salvação, pois foste chamado ao serviço da pregação. A palavra de Deus é semelhante ao anzol do pescador. Do mesmo modo que o anzol só pesca o peixe depois de lhe ter tocado, também a palavra de Deus só prende o homem para a vida eterna depois de lhe ter penetrado no espírito. Doravante serás pescador de homens. Doravante significa que, depois do que se passou, depois de teres dado provas de humildade, serás encarregado de pescar homens; pois a humildade possui um poder de atracção e, para alguém dirigir os outros, é bom que não saiba não enaltecer o poder que lhe foi dado.»
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
SANTOS E BEATOS CARMELITAS
SETEMBRO:
01- Santa Teresa Margarida Redi
12- Beata Maria de Jesus
17- Santo Alberto, Patriarca de Jerusalém
01 de Setembro:
SANTA TERESA MARGARIDA REDI
DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
Anna Maria Redi nasceu em Arezzo (Toscana, Itália) em 15 de junho de 1747, nas vésperas da festa de Nossa Senhora do Carmo. Na nobre família dos Redi, esta menina veio à luz, sendo a segunda de um total de treze crianças. Com nove anos foi enviada a Florença com sua irmã Eleanor Catherine, para o Educandário de beneditino de Santa Apolônia. Recebeu a Primeira Comunhão no dia da Assunção de Nossa Senhora, em 1757.
Fato significativo foi ter como seu maior confidente o próprio pai, Inácio Maria Redi, homem religioso e iluminado. Entre os dois iniciou-se uma relação intensa através de cartas que, infelizmente, foram quase totalmente perdidas, pois ambos se prometeram de dar fogo às letras. Ana Maria disse repetidamente que ela era imensamente agradecida ao seu pai, mais por aquilo que ele ensinou, que por tê-la gerado.
De Margarida Maria Alacoque, nasceu-lhe uma grande devoção ao Sagrado Coração, um íntimo amor a Cristo. Aos dezessete anos, seguindo o exemplo da amiga Cecília Albergotti, sentiu a vocação para entrar no Carmelo, não obstante a dolorosíssimo processo de adeus à família. No dia 1º de Setembro de 1764 foi aceita no Mosteiro de Maria dos Anjos, em Florença. Fez a profissão religiosa em 12 de março de 1766 e se tornou Irmã Teresa Margarida do Coração de Jesus, e neste dia, por amor a Jesus, renunciou à relação epistolar com o pai. Isto lhe custou muito, mas prometeram-se que daquele dia em diante, todas as noites, antes do repouso, encontrar-se-iam no Coração de Jesus.
Pelo testemunho do seu pai e do diretor espiritual Pe. Idelfonso de S. Luís, conhecemos a sua escalada à santidade. Ainda jovem professa, sentiu um profundo desejo de conhecer a vida oculta de Jesus, então Padre Idelfonso deu-lhe como tarefa a meditação de uma passagem da carta de S. Paulo aos Colossenses que diz: “Você está morto e vossa vida está escondida com Cristo em Deus.” Matar a sede de Deus através da imitação de Cristo tornou-se o objetivo da sua existência. Nasce assim uma singular expressão sua: “Ó que bela escada, que escada preciosa e indispensável é o nosso bom Jesus!”
Na data de 28 de junho de 1767 (domingo), enquanto estava no coro para a Hora Terça, um sentimento sobrenatural invadiu seu ser e por diversos dias ficou numa crise positiva por isso. Doou o seu coração a Cristo, oferecendo-se para ser consumada por seu amor. Havia alcançado o último degrau da escada, transformando-se em Templo do Deus Vivo. Tudo o viveu na mais grande humildade, com o desejo porém de transmitir tal dom místico às irmãs. Pediu ao confessor a permissão de fazer a oferta de Alacoque: colocar a própria vontade nas chagas do lado do Cristo e entrar no seu Coração. Sentia-se, porém, pequena e a sua maior preocupação era a de amar bastante.
O amor a Deus se concretizou na tarefa de auxiliar de enfermagem que exercitou com extraordinária abnegação, em particular em relação a uma irmã que, por problemas psíquicos, agia com violência. A sua caridade foi silenciosa e heróica. Além disso, naquele período as irmãs doentes e idosas eram muitas. A sua mesma comunidade transforma-se em instrumento de mortificação e assim, no último Capítulo da comunidade, irmã Teresa Margarida foi repreendida porque, pelo excessivo trabalho de enfermeira, parecia negligenciar a vida contemplativa. O total domínio de si, depois de um breve abatimento, a fez superar a repreensão com um pouco de bom humor.
De Santa Teresa Margarida possuímos poucos escritos. A sua ardente devoção a fez alcançar uma altíssima experiência mística, testemunha do que a oração pode fazer em uma alma. Foi atenta por manter escondidas as suas virtudes, e por humildade, com humor, desviava a curiosidade das irmãs, a ponto de ser considerada uma “espertinha”. Chegou, porém, a dizer ao diretor espiritual que deveria tornar público os seus defeitos. Mesmo não tendo muito conhecimento teológico, foi muito atenta à compreensão da Sagrada Escritura, entendida como dom do Espírito. Teve muito cara também a leitura das obras de Santa Madre Teresa e a sua exortação de dar lugar a Deus com o silêncio interior. Ardente foi o seu amor pela Eucaristia: “No ofertório, renovo a profissão: antes que se eleve o Santíssimo, oro a Nosso Senhor para que, assim como transforma o pão e o vinho no seu preciosíssimo Corpo e Sangue, assim digne-se de transformar-me toda em si mesmo. Ao ser elevado o adoro, e renovo ainda a minha profissão, e depois peço aquilo que desejo dele.” A seu pedido, a comunidade celebrou pela primeira vez a festa do Sagrado Coração de Jesus, e empenhou-se em cada particular para que fosse solene. Nisto foi sustentada pelo pai e pelo tio, o jesuíta Diego Redi. Eram os anos nos quais nascia esta devoção, nem sempre bem acolhida por causa das influências jansenistas.
Uma peritonite fulminante (inflamação do peritônio, sendo este uma membrana que reveste internamente as cavidades abdominal e pélvica, e externamente, as vísceras contidas nessas cavidades), depois de 18 horas de atroz sofrimento, a fez encontrar com o seu Esposo Celeste, tão amado e desejado. Esquecida de si, poucas horas antes de morrer, continuava a preocupar-se das irmãs doentes. Morreu com menos de 23 anos, no dia 7 de março de 1770. Seu corpo emanava um perfume suave e ainda hoje é conservado incorrupto no Mosteiro das Carmelitas Descalças de Florença. No dia 19 de março de 1934, o Papa Pio XI a proclamou santa definindo-a “neve ardente”. A existência breve desta simples irmã, sem dotes particulares, é hoje exemplo à Igreja universal.
Fato significativo foi ter como seu maior confidente o próprio pai, Inácio Maria Redi, homem religioso e iluminado. Entre os dois iniciou-se uma relação intensa através de cartas que, infelizmente, foram quase totalmente perdidas, pois ambos se prometeram de dar fogo às letras. Ana Maria disse repetidamente que ela era imensamente agradecida ao seu pai, mais por aquilo que ele ensinou, que por tê-la gerado.
De Margarida Maria Alacoque, nasceu-lhe uma grande devoção ao Sagrado Coração, um íntimo amor a Cristo. Aos dezessete anos, seguindo o exemplo da amiga Cecília Albergotti, sentiu a vocação para entrar no Carmelo, não obstante a dolorosíssimo processo de adeus à família. No dia 1º de Setembro de 1764 foi aceita no Mosteiro de Maria dos Anjos, em Florença. Fez a profissão religiosa em 12 de março de 1766 e se tornou Irmã Teresa Margarida do Coração de Jesus, e neste dia, por amor a Jesus, renunciou à relação epistolar com o pai. Isto lhe custou muito, mas prometeram-se que daquele dia em diante, todas as noites, antes do repouso, encontrar-se-iam no Coração de Jesus.
Pelo testemunho do seu pai e do diretor espiritual Pe. Idelfonso de S. Luís, conhecemos a sua escalada à santidade. Ainda jovem professa, sentiu um profundo desejo de conhecer a vida oculta de Jesus, então Padre Idelfonso deu-lhe como tarefa a meditação de uma passagem da carta de S. Paulo aos Colossenses que diz: “Você está morto e vossa vida está escondida com Cristo em Deus.” Matar a sede de Deus através da imitação de Cristo tornou-se o objetivo da sua existência. Nasce assim uma singular expressão sua: “Ó que bela escada, que escada preciosa e indispensável é o nosso bom Jesus!”
Na data de 28 de junho de 1767 (domingo), enquanto estava no coro para a Hora Terça, um sentimento sobrenatural invadiu seu ser e por diversos dias ficou numa crise positiva por isso. Doou o seu coração a Cristo, oferecendo-se para ser consumada por seu amor. Havia alcançado o último degrau da escada, transformando-se em Templo do Deus Vivo. Tudo o viveu na mais grande humildade, com o desejo porém de transmitir tal dom místico às irmãs. Pediu ao confessor a permissão de fazer a oferta de Alacoque: colocar a própria vontade nas chagas do lado do Cristo e entrar no seu Coração. Sentia-se, porém, pequena e a sua maior preocupação era a de amar bastante.
O amor a Deus se concretizou na tarefa de auxiliar de enfermagem que exercitou com extraordinária abnegação, em particular em relação a uma irmã que, por problemas psíquicos, agia com violência. A sua caridade foi silenciosa e heróica. Além disso, naquele período as irmãs doentes e idosas eram muitas. A sua mesma comunidade transforma-se em instrumento de mortificação e assim, no último Capítulo da comunidade, irmã Teresa Margarida foi repreendida porque, pelo excessivo trabalho de enfermeira, parecia negligenciar a vida contemplativa. O total domínio de si, depois de um breve abatimento, a fez superar a repreensão com um pouco de bom humor.
De Santa Teresa Margarida possuímos poucos escritos. A sua ardente devoção a fez alcançar uma altíssima experiência mística, testemunha do que a oração pode fazer em uma alma. Foi atenta por manter escondidas as suas virtudes, e por humildade, com humor, desviava a curiosidade das irmãs, a ponto de ser considerada uma “espertinha”. Chegou, porém, a dizer ao diretor espiritual que deveria tornar público os seus defeitos. Mesmo não tendo muito conhecimento teológico, foi muito atenta à compreensão da Sagrada Escritura, entendida como dom do Espírito. Teve muito cara também a leitura das obras de Santa Madre Teresa e a sua exortação de dar lugar a Deus com o silêncio interior. Ardente foi o seu amor pela Eucaristia: “No ofertório, renovo a profissão: antes que se eleve o Santíssimo, oro a Nosso Senhor para que, assim como transforma o pão e o vinho no seu preciosíssimo Corpo e Sangue, assim digne-se de transformar-me toda em si mesmo. Ao ser elevado o adoro, e renovo ainda a minha profissão, e depois peço aquilo que desejo dele.” A seu pedido, a comunidade celebrou pela primeira vez a festa do Sagrado Coração de Jesus, e empenhou-se em cada particular para que fosse solene. Nisto foi sustentada pelo pai e pelo tio, o jesuíta Diego Redi. Eram os anos nos quais nascia esta devoção, nem sempre bem acolhida por causa das influências jansenistas.
Uma peritonite fulminante (inflamação do peritônio, sendo este uma membrana que reveste internamente as cavidades abdominal e pélvica, e externamente, as vísceras contidas nessas cavidades), depois de 18 horas de atroz sofrimento, a fez encontrar com o seu Esposo Celeste, tão amado e desejado. Esquecida de si, poucas horas antes de morrer, continuava a preocupar-se das irmãs doentes. Morreu com menos de 23 anos, no dia 7 de março de 1770. Seu corpo emanava um perfume suave e ainda hoje é conservado incorrupto no Mosteiro das Carmelitas Descalças de Florença. No dia 19 de março de 1934, o Papa Pio XI a proclamou santa definindo-a “neve ardente”. A existência breve desta simples irmã, sem dotes particulares, é hoje exemplo à Igreja universal.
12 de Setembro:
BEATA MARIA DE JESUS
Nasceu em Tartanedo, Espanha, em 1560. Entrou para o Mosteiro das Carmelitas Descalças de Toledo em 1577, e fez sua primeira profissão religiosa em 1578. Aí passou a sua vida consagrada ao louvor divino, com exceção do tempo que dedicou à fundação do Mosteiro de Cuerva, em 1585.
Morreu em Toledo, no dia 13 de setembro de 1640. Santa Teresa de Jesus, nossa mãe, apreciou-a muito. Foi insigne pela contemplação dos mistérios de Cristo, vividos, intimamente, na Sagrada Liturgia e numa plena experiência pessoal.
Morreu em Toledo, no dia 13 de setembro de 1640. Santa Teresa de Jesus, nossa mãe, apreciou-a muito. Foi insigne pela contemplação dos mistérios de Cristo, vividos, intimamente, na Sagrada Liturgia e numa plena experiência pessoal.
17 de Setembro:
SANTO ALBERTO,
PATRIARCA DE JERUSALÉM
SANTO ALBERTO,
PATRIARCA DE JERUSALÉM
Santo Alberto nasceu na Itália por volta do ano 1149. Entrou para os Cónegos Regulares de Santa Cruz, vindo a ser Prior Geral da Congregação. Foi depois bispo de Bobbio e Vercelli.
A sua fama de santo o tornou querido aos olhos dos papas, imperadores, reis, bispos e de todo povo, que o veneravam como um homem de Deus que tinha o dom de estabelecer a paz entre os que andavam em desavenças.
Por morte do Patriarca de Jerusalém, foram unânimes os bispos, príncipes e o povo, em escolher para bispo de Jerusalém S. Alberto. O Papa teve que insistir muito para que aceitasse este cargo, que mais do que honra, era carga pesada, devido às dificuldades de toda a espécie em que se encontrava o reino de Jerusalém.
Embarcou para a Terra Santa no ano 1205, sendo o seu Patriarca de 1206 a 1214, fixando residência na vertente do Monte Carmelo. Brocardo, então prior dos carmelitas, pediu ao Patriarca Alberto que lhes desse uma norma de vida. De bom grado S. Alberto a escreveu, tornando-se assim Legislador da nossa Ordem. Por isso, e apesar de não ter sido carmelita, a Ordem do Carmo o representa nas suas imagens vestido de carmelita e com a Regra na mão.
Nas suas dificuldades encontrou consolação e coragem junto dos carmelitas, seus amigos, de quem foi sempre admirador e protetor. A Regra começa assim: “Aos amados filhos que moram perto da fonte de Elias, no Monte do Carmo…”
No ano de 1214, Alberto foi chamado a testemunhar em um processo contra um homem rico e poderoso, que poderia inclusive acabar na excomunhão deste. Mesmo ameaçado, Alberto nunca desistiu de levar o processo adiante, e acabou sendo apunhalado pelo homem rico quando presidia, em São João de Acre, aos pés do Carmelo, a procissão da Exaltação da Santa Cruz (14/09/1214), e morreu ali mesmo, cercado dos fiéis que acompanhavam a liturgia.
Que neste mês de setembro, o Espírito Santo de Deus nos fortaleza no caminho da verdade!!! Intercedam por nós todos os santos carmelitas.
Abraços fraternos,
Ceane (Mariana José de Jesus Mazurek, ocds)
A sua fama de santo o tornou querido aos olhos dos papas, imperadores, reis, bispos e de todo povo, que o veneravam como um homem de Deus que tinha o dom de estabelecer a paz entre os que andavam em desavenças.
Por morte do Patriarca de Jerusalém, foram unânimes os bispos, príncipes e o povo, em escolher para bispo de Jerusalém S. Alberto. O Papa teve que insistir muito para que aceitasse este cargo, que mais do que honra, era carga pesada, devido às dificuldades de toda a espécie em que se encontrava o reino de Jerusalém.
Embarcou para a Terra Santa no ano 1205, sendo o seu Patriarca de 1206 a 1214, fixando residência na vertente do Monte Carmelo. Brocardo, então prior dos carmelitas, pediu ao Patriarca Alberto que lhes desse uma norma de vida. De bom grado S. Alberto a escreveu, tornando-se assim Legislador da nossa Ordem. Por isso, e apesar de não ter sido carmelita, a Ordem do Carmo o representa nas suas imagens vestido de carmelita e com a Regra na mão.
Nas suas dificuldades encontrou consolação e coragem junto dos carmelitas, seus amigos, de quem foi sempre admirador e protetor. A Regra começa assim: “Aos amados filhos que moram perto da fonte de Elias, no Monte do Carmo…”
No ano de 1214, Alberto foi chamado a testemunhar em um processo contra um homem rico e poderoso, que poderia inclusive acabar na excomunhão deste. Mesmo ameaçado, Alberto nunca desistiu de levar o processo adiante, e acabou sendo apunhalado pelo homem rico quando presidia, em São João de Acre, aos pés do Carmelo, a procissão da Exaltação da Santa Cruz (14/09/1214), e morreu ali mesmo, cercado dos fiéis que acompanhavam a liturgia.
Que neste mês de setembro, o Espírito Santo de Deus nos fortaleza no caminho da verdade!!! Intercedam por nós todos os santos carmelitas.
Abraços fraternos,
Ceane (Mariana José de Jesus Mazurek, ocds)